Constellation Brands Inc. (NYSE:STZ)

O índice de giro de estoque apresentou uma variação ao longo do período analisado. Entre 2017 e 2019, o índice permaneceu relativamente estável, registrando valores entre 1,81 e 1,94. Em 2020, houve um aumento significativo para 3,05, indicando uma maior eficiência na rotação de estoques nesse ano. No entanto, em 2021, esse índice atingiu seu pico em 3,21, antes de uma redução para 2,61 em 2022, sugerindo uma diminuição na velocidade de rotação de estoques nesse último período.

O índice de giro de recebíveis mostrou estabilidade ao longo do período, com valores próximos a 9,5 a 9,95 de 2017 a 2019. Houve um ligeiro aumento em 2020, chegando a 9,65, e uma elevação significativa em 2021, atingindo 10,97, indicando uma melhor eficiência na coleta de recebíveis. Em 2022, esse índice reduziu-se marginalmente para 9,81, permanecendo em níveis elevados.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, observou-se uma tendência de crescimento de 2017 a 2021, passando de 6,79 para 9,02, o que reflete uma maior frequência de pagamento de obrigações a fornecedores. Em 2022, esse índice caiu abruptamente para 4,57, sugerindo uma redução na frequência de pagamento ou maior prorrogação de prazos, o que pode impactar o relacionamento com fornecedores ou a gestão de liquidez.

O índice de giro de capital de giro apresentou uma forte oscilação, com valores baixos em 2018 (4,96) e 2021 (4,85), mas atingiu picos elevados em 2019 (15,6) e 2022 (13,98). Esses picos indicam períodos de maior eficiência na utilização do capital de giro, enquanto as quedas sugerem momentos de menor eficiência de gerenciamento de recursos circulantes ou aumento do ciclo financeiro.

Os dias de rotação de estoque mapearam uma tendência de aumento de 2019 para 2022, passando de 193 para 140 dias em 2020 e 2021, antes de subir para 140 dias em 2022. A redução em 2020 e 2021 pode indicar melhorias na gestão de estoques ou maior eficiência na reposição, enquanto o aumento em 2022 aponta para uma manutenção de níveis de estoques mais elevados ou menor velocidade de vendas.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente estáveis, entre 33 e 38 dias, refletindo uma consistência na política de ofertas de crédito. Em 2022, novamente atingiram 37 dias, indicando uma estabilidade na prática de recebimento de clientes ao longo do período.

O ciclo operacional seguiu uma trajetória similar, reduzindo de aproximadamente 231 dias em 2019 para 147 dias em 2021, antes de aumentar para 177 dias em 2022. Essa redução evidencia melhorias na gestão operacional e ciclo de caixa até 2021, enquanto o aumento em 2022 pode indicar uma redução na eficiência operacional ou acomodação de mudanças no modelo de negócios.

Os dias de rotação de contas a pagar apresentaram aumento expressivo em 2022, passando de 40 dias em 2021 para 80 dias, sugerindo uma maior prorrogação de prazos de pagamento para fornecedores, possivelmente para melhorar o fluxo de caixa ou devido a negociações estratégicas.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa demonstrou uma redução contínua ao longo do período, de 171 dias em 2017 para 97 dias em 2022. Essa tendência indica uma melhora significativa na rapidez com que a empresa converte suas operações em caixa, refletindo maior eficiência na gestão de capital de giro e liquidez ao longo dos anos.

O custo do produto vendido apresentou uma variação relativamente estável ao longo do período observado, iniciando em aproximadamente US$ 3,80 bilhões em 2017 e apresentando um aumento até 2019, chegando a cerca de US$ 4,04 bilhões. A partir de 2020, houve uma leve redução no custo, que se manteve relativamente estável até 2022, indicando uma estabilidade nos custos de produção ou aquisição de mercadorias ao longo dos últimos anos.

O volume de inventários demonstra uma tendência de aumento de 2017 até 2019, passando de aproximadamente US$ 1,96 bilhões para US$ 2,13 bilhões, o que pode refletir uma estratégia de acumulação de estoques ou uma expansão nas operações. Contudo, em 2020, houve uma redução significativa nos inventários para cerca de US$ 1,37 bilhões, seguida por uma diminuição ainda mais acentuada em 2021, quando atingiram aproximadamente US$ 1,29 bilhões. Em 2022, os inventários voltaram a subir, chegando a cerca de US$ 1,57 bilhões.

O índice de giro de estoque permaneceu relativamente estável entre 2017 e 2019, indicando uma eficiência constante na rotação de estoques, variando de aproximadamente 1,81 a 1,94. A partir de 2020, houve uma melhora significativa no índice, atingindo 3,05 em 2020 e 3,21 em 2021, sugerindo uma maior eficiência na gestão de estoques ou uma aceleração na rotatividade destes ativos. Entretanto, em 2022, houve uma queda para cerca de 2,61, indicando uma possível desaceleração na rotatividade de estoques, embora o índice ainda permaneça acima dos níveis observados antes de 2020.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas líquidas, que aumentaram de aproximadamente US$ 7,33 bilhões em 2017 para cerca de US$ 8,82 bilhões em 2022. Este crescimento contínuo indica uma expansão consistente na receita da empresa ao longo do tempo.

Em relação às contas a receber, houve variações ao longo dos anos. Os valores aumentaram de aproximadamente US$ 737 milhões em 2017 para cerca de US$ 899 milhões em 2022, refletindo não apenas um aumento na linha de receita, mas também uma maior exposição a crédito comercial. Contudo, os valores intermediários demonstram flutuações, com aumento significativo em 2019 e 2022, indicando possíveis mudanças nas políticas de crédito ou no volume de vendas a prazo.

O índice de giro de recebíveis mostra uma ligeira variação ao longo do período, começando em 9,95 em 2017 e apresentando um pico de 10,97 em 2021. Esse índice mede a eficiência na conversão de contas a receber em vendas realizadas, sugerindo que, em 2021, a empresa conseguiu transformar suas contas a receber em vendas uma vez a cada aproximadamente 37 dias (considerando uma média de 365 dias por ano), relativamente mais eficiente do que em anos anteriores. A redução do índice em 2022 para 9,81 indica uma leve diminuição na eficiência de coleta, mesmo com o aumento no volume de contas a receber.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de crescimento nas vendas, acompanhada de aumento proporcional nas contas a receber, enquanto o índice de giro sugere uma manutenção relativamente estável na eficiência de cobrança, com pequenas oscilações ao longo do período analisado.

Nos anos analisados, observa-se uma estabilidade relativa no custo do produto vendido, com variações moderadas em torno de aproximadamente US$ 3,8 bilhões a US$ 4,1 bilhões. Houve um leve aumento de 2017 para 2019, seguido por uma diminuição em 2020, e um ajuste próximo ao valor inicial em 2021 e 2022, indicando um controle razoável dos custos nessa linha de despesa.

As contas a pagar apresentaram oscilações ao longo do período. Houve crescimento de aproximadamente US$ 560 milhões em 2017 para US$ 617 milhões em 2019, seguido por uma redução para US$ 557 milhões em 2020. A partir de então, há um aumento expressivo para US$ 899 milhões em 2022, o que pode indicar uma mudança na política de gestão de liquidez ou um aumento no volume de compras a prazo.

O índice de rotatividade a pagar mostrou uma tendência de flutuação. Entre 2017 e 2019, houve uma ligeira redução, passando de 6,79 para 6,54, indicando menor frequência de pagamento ou maior período de crédito concedido pelos fornecedores. Em 2020, o índice aumenta significativamente para 7,52, sugerindo maior velocidade na rotatividade, possivelmente refletindo melhorias na gestão de contas a pagar. Entretanto, em 2022, há uma forte redução para 4,57, o que pode indicar que os pagamentos estão sendo realizados de forma mais lenta ou que a política de crédito aos fornecedores foi revisada para se estender por períodos maiores.

De modo geral, os dados refletem estabilidade nos custos de produção, variações na gestão de contas a pagar e na rotatividade dessas contas, aspectos que podem impactar a liquidez e a eficiência operacional da empresa ao longo do período analisado.

Capital de giro

Observa-se uma tendência de aumento no capital de giro ao longo do período analisado. Houve um crescimento significativo de aproximadamente 532,4 milhões de dólares em 2017 para mais de 1,5 bilhão em 2018. Após uma redução em 2019, o valor voltou a subir em 2020 e atingiu um pico de aproximadamente 1,775 bilhões de dólares em 2021, antes de sofrer uma redução para cerca de 631 milhões de dólares em 2022. Essa variação indica uma maior alocação de recursos em capital de giro em determinados anos, refletindo mudanças na gestão de ativos circulantes e passivos correntes.

Vendas líquidas

As vendas líquidas apresentaram uma trajetória de crescimento consistente ao longo de todo o período. A evolução de aproximadamente 7,33 bilhões de dólares em 2017 para 8,82 bilhões em 2022 demonstra uma expansão de receita sustentada, indicando bom desempenho comercial e ampliação da atuação no mercado ao longo dos anos.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro do capital de giro apresentou grande volatilidade durante o período. Em 2017, o índice era elevado, chegando a 13,77, indicando uma eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas. Entretanto, houve uma queda significativa em 2018, chegando a 4,96, seguida por uma recuperação e um novo aumento em 2019, atingindo 15,6. Nos anos de 2020 e 2021, o índice permaneceu relativamente baixo, em torno de 4,85 a 7,12, sugerindo possível menor eficiência na conversão de capital de giro em vendas nesse período. Finalmente, em 2022, o índice repete um valor elevado de aproximadamente 13,98, indicando uma melhora na eficácia na utilização do capital de giro para a geração de receita.

Ao analisar as tendências do índice de giro de estoque ao longo do período de cinco anos, observa-se uma flutuação com um padrão de queda e recuperação. Entre 2017 e 2018, houve uma diminuição, passando de 1,94 para 1,81, indicando um ligeiro aumento na eficiência de rotatividade de estoque. Em 2019, o índice voltou a subir para 1,89, sugerindo melhora na gestão de estoques. Entretanto, em 2020, ocorreu um aumento expressivo, chegando a 3,05, e permanecendo elevado em 2021 (3,21), indicando uma significativa aceleração na rotatividade do estoque durante esse período. Isso pode refletir uma estratégia de gestão mais eficiente ou uma redução nos níveis de estoques, possivelmente para otimizar o fluxo de caixa. Já em 2022, o índice diminuiu para 2,61, apresentando uma redução na rotatividade em relação aos anos anteriores, porém ainda acima do nível de 2017 a 2019.

No que diz respeito aos dias de rotação de estoque, a tendência contrária ao índice de giro revela um padrão de redução até 2021, indicando uma maior eficiência na gestão de estoques. Em 2017, os dias de rotação eram de 188, aumentando para 202 em 2018, o que sugere uma diminuição na eficiência. Em 2019, houve uma estabilização em 193 dias, mantendo a tendência de maior permanência do estoque. A partir de 2020, contudo, ocorre uma redução acentuada para 120 dias, continuando em 2021 com uma leve diminuição para 114 dias, demonstrando uma otimização significativa do ciclo de estoque. Em 2022, observa-se uma reversão parcial, com aumento para 140 dias, indicando que a rotação do estoque diminuiu um pouco, embora ainda esteja abaixo dos níveis anteriores a 2020.

Índice de giro de recebíveis

O índice apresentou uma tendência geral de estabilidade ao longo do período, com leves variações entre os anos considerados. Em 2017, o índice foi de 9,95, diminuindo levemente para 9,77 em 2018 e mantendo-se relativamente estável em 2019 com 9,58. Houve uma pequena elevação em 2020, chegando a 9,65, seguido por uma súbita melhora em 2021, atingindo 10,97, o maior valor registrado nesse período. Em 2022, o índice retornou a uma média próxima a 9,81, quase igual ao de 2018, indicando uma estabilidade relativa na capacidade de giro de recebíveis ao longo dos anos, apesar do pico em 2021.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador apresentou estabilidade com algumas variações ao longo do período, mantendo-se na faixa de aproximadamente 37 dias. Em 2017 e 2018, foi de 37 dias, aumentando levemente para 38 dias em 2019 e 2020. Houve uma redução significativa em 2021, quando os dias de rodízio caíram para 33, indicando uma possível melhora na eficiência da liquidez de contas a receber nesse período. Em 2022, o valor voltou a 37 dias, retornando às condições anteriores, sugerindo que as melhorias observadas em 2021 foram temporárias ou associadas a estratégias específicas naquele ano.

Dias de rotação de estoque

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação no número de dias de rotação de estoque, iniciando em 188 dias em 2017 e apresentando um aumento até 2022, atingindo 140 dias. Houve um aumento geral até 2018, seguido por uma tendência de redução significativa em 2020 e 2021, quando os dias de rotatividade caíram para 120 e 114 dias, respectivamente. No entanto, em 2022, houve uma elevação para 140 dias, indicando uma possível estabilização ou aumento no tempo necessário para a rotação de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, variando entre 33 e 38 dias. Foi de 37 dias em 2017 e 2018, aumentou ligeiramente para 38 dias em 2019, reduziu para 33 dias em 2021, e retornou para 37 dias em 2022. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente na cobrança de contas a receber, sem mudanças relevantes na política de crédito ou na eficiência de recebimento.

Ciclo operacional

O ciclo operacional, que combina os dias de rotação de estoque e de rotatividade de contas a receber, apresenta uma tendência de redução significativa de 225 dias em 2017 para 158 dias em 2020. A partir deste ponto, ocorre um aumento, chegando a 177 dias em 2022. A redução até 2020 indica uma melhoria na eficiência operacional, possivelmente devido a uma gestão mais ágil dos estoques ou das contas a receber. O aumento após essa data pode refletir ajustes na estratégia operacional ou mudanças nas condições de mercado, impactando o ciclo total.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período analisado. Em 2017, esse índice foi de 6,79, indicando uma certa rapidez na rotação das contas a pagar. Houve uma diminuição em 2018, para 6,36, seguida de uma leve alta em 2019, atingindo 6,54. Em 2020, houve um aumento relevante no índice, chegando a 7,52, sugerindo um aumento na rotação das contas a pagar ou uma redução no período de pagamento. Entretanto, em 2021, esse índice subiu significativamente para 9,02, atingindo seu pico histórico, indicando uma aceleração considerável na rotatividade. Na última data analisada, fevereiro de 2022, o índice caiu drasticamente para 4,57, sugerindo uma redução na rotatividade ou uma mudança na política de pagamento, que pode estar relacionada à extensão dos prazos ou alterações na gestão financeira.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, houve uma alteração notável. Em 2017, a rotatividade foi de 54 dias, com um aumento para 57 dias em 2018. Em 2019, esse valor permaneceu quase estável em 56 dias. Em 2020, houve uma diminuição para 49 dias, indicando que a empresa possivelmente acelerou o pagamento de suas contas. Em 2021, esse período de pagamento diminuiu ainda mais para 40 dias, reforçando a tendência de maior eficiência na gestão de pagamentos. Contudo, em 2022, o período de rotação disparou para 80 dias, sugerindo uma mudança significativa na estratégia de pagamento, potencialmente visando colocar mais tempo para liquidar obrigações ou uma alteração nas condições de pagamento dos fornecedores.

Observa-se que os dias de rotação de estoque apresentaram uma variação moderada ao longo dos períodos analisados, atingindo um pico de 202 dias em 2018 e diminuindo para 114 dias em 2021 antes de um leve aumento para 140 dias em 2022. Essa redução sugere uma melhora na eficiência na gestão de estoque, possivelmente refletindo estratégias de redução de inventário ou maior giro de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber mantiveram-se relativamente constantes, variando entre 33 e 38 dias. Essa estabilidade indica uma política de crédito consistente, sem mudanças substanciais na gestão de recebíveis ao longo dos anos.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de diminuição significativa de 54 dias em 2017 para 40 dias em 2021, indicando uma possível estratégia de pagamento mais rápida aos fornecedores. Em 2022, contudo, houve um aumento acentuado para 80 dias, o que pode refletir uma mudança na política de pagamento, possivelmente para otimizar o fluxo de caixa ou renegociar prazos com fornecedores.

O ciclo de conversão de caixa, que representa o período total desde a saída de recursos até a recuperação, também apresentou uma redução notável de 171 dias em 2017 para 97 dias em 2022. Essa diminuição sugere uma melhora significativa na eficiência operacional, indicando que a empresa consegue transformar seus recursos em caixa de forma mais rápida ao longo do tempo.