Mondelēz International Inc. (NASDAQ:MDLZ)

O índice de giro de estoque apresentou uma leve oscilação ao longo do período, iniciando em 6,1 em 2020 e atingindo 5,8 em 2024, indicando uma ligeira diminuição na eficiência de rotação de estoques. Essa tendência sugere um aumento na quantidade de dias que os estoques permanecem em circulação.

O índice de giro de recebíveis teve um incremento de 2020 a 2021, passando de 11,57 para 12,29, sinalizando uma melhora na eficiência na gestão de contas a receber. Contudo, a partir de 2022 houve uma redução contínua até 9,41 em 2024, indicando maior tempo médio de recebimento e uma possível deterioração na liquidez oriunda das vendas a crédito.

O índice de rotatividade a pagar permaneceu relativamente estável entre 2,6 e 2,67 durante 2020 a 2022, antes de uma queda de 2,67 para 2,35 em 2024, sugerindo um aumento no período de pagamento às fornecedores, o que pode impactar as necessidades de caixa.

Os dados relacionados ao giro de capital de giro não ficaram disponíveis, limitando a análise dessa métrica específica.

O número de dias de rotação de estoque aumentou de 60 para 63 dias, refletindo uma maior permanência dos estoques no período de 2020 a 2024. Entretanto, a variação não é uniforme, pois houve uma redução de 60 para 57 dias entre 2020 e 2021, indicando melhorias na circulação de estoques nesse ciclo.

Os dias de rotação de contas a receber gradualmente aumentaram de 32 para 39 dias, evidenciando uma extensão no período de recebimento dos créditos concedidos aos clientes, o que pode impactar a liquidez operacional.

O ciclo operacional acompanhou essa tendência, aumentou de 92 para 102 dias ao longo do período, sinalizando uma maior duração dos processos operacionais relacionados ao ciclo de vendas e recebimentos.

Já os dias de pagamento de contas a pagar mostraram uma tendência de alongamento, passando de 140 para 155 dias, sugerindo que a empresa tem esperado mais tempo para realizar seus pagamentos aos fornecedores, o que pode beneficiar a gestão de caixa, mas também pode afetar relacionamentos comerciais.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa apresentou valores negativos em todos os anos, evoluindo de -48 a -53 dias, o que indica que a empresa recebe os recursos antes de efetuar seus pagamentos, caracterizando um ciclo de caixa positivo do ponto de vista de recebimento antecipado, embora os números negativos tenham aumentado, sugerindo maior avanço nesse aspecto ao longo do tempo.

Custo das vendas

O custo das vendas apresentou uma tendência geral de aumento ao longo do período analisado, passando de US$ 16.135 milhões em 2020 para US$ 22.252 milhões em 2023, antes de uma ligeira redução para US$ 22.184 milhões em 2024. Essa variação indica um crescimento contínuo no volume de vendas ou aumento nos custos associados à produção e comercialização dos produtos, embora a leve queda em 2024 sugira possíveis ajustes na gestão de custos ou mudanças na estrutura de preços.

Existências líquidas

As existências líquidas cresceram de US$ 2.647 milhões em 2020 para US$ 3.827 milhões em 2024, demonstrando expansão no estoque da empresa ao longo do período. Esse aumento pode refletir uma estratégia de acumulação de inventário para atender à demanda do mercado ou uma elevação na produção que ultrapassa a vendas imediatas. A taxa de crescimento contínuo sugere uma tendência de incremento no volume de produtos armazenados.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque variou entre 6,1 e 6,45, indicando uma relativa estabilidade na eficiência com que a empresa vende e repõe seus estoques. Apesar de oscilações mínimas, observa-se uma ligeira redução de 6,45 em 2021 para 5,8 em 2024, o que pode sinalizar uma diminuição na velocidade de venda ou uma maior permanência dos produtos em estoque. Essa tendência sugere que, embora o volume de estoques tenha aumentado, a rotatividade dos itens tende a desacelerar, potencialmente impactando a gestão de capital de giro.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros apresentados, observa-se um crescimento consistente na receita líquida ao longo do período de 2020 a 2024. Em 2020, a receita era de aproximadamente US$ 26,6 bilhões, aumentando para cerca de US$ 36,4 bilhões em 2024, o que indica uma expansão sustentável nas vendas ou receitas da empresa.

Os créditos comerciais líquidos de provisões também apresentaram avanço no período, passando de aproximadamente US$ 2,3 bilhões em 2020 para cerca de US$ 3,9 bilhões em 2024. Esse aumento reflete uma maior concessão de créditos comerciais, possivelmente acompanhada de uma adequada gestão das provisões para perdas, sinalizando uma estratégia de expansão de vendas a crédito ou uma melhora na saúde financeira dos clientes.

Por outro lado, o índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de queda, passando de 11,57 em 2020 para 9,41 em 2024. Essa diminuição indica que a empresa está levando mais tempo para transformar seus recebíveis em caixa, o que pode estar relacionado a mudanças na política de crédito, condições de mercado ou alterações na eficiência na recuperação dos recebíveis. Apesar dessa redução, o índice ainda mantém-se em nível relativamente elevado, sugerindo que a inadimplência ou atrasos nos pagamentos permanecem sob controle.

De modo geral, a análise evidencia uma trajetória de crescimento das receitas e dos créditos comerciais líquidos, acompanhada por uma redução no índice de giro de recebíveis. Essa combinação sugere uma estratégia de expansão de vendas a crédito que, até o momento, tem sido bem gerenciada, embora exija monitoramento contínuo das condições de recebimento e da liquidez relacionada a esses ativos.

No período analisado, observa-se uma tendência de aumento contínuo nos custos das vendas, que incrementaram de US$ 16.135 milhões em 2020 para US$ 22.252 milhões em 2023, embora tenham apresentado uma pequena redução para US$ 22.184 milhões em 2024. Tal comportamento indica uma elevação geral nos custos de produção ou aquisição ao longo dos anos, possivelmente refletindo fatores como inflação, aumento de preços de insumos ou estratégias de expansão de mercado.

As contas a pagar exibiram crescimento consistente, passando de US$ 6.209 milhões em 2020 para US$ 9.433 milhões em 2024. Esse aumento sugere uma ampliação das obrigações financeiras junto aos fornecedores, o que pode estar associado ao crescimento nas operações ou à maior extensão de prazos concedidos pela cadeia de abastecimento.

O índice de rotatividade a pagar permaneceu relativamente estável entre 2.6 e 2.67 nos primeiros três anos, indicando uma gestão de contas a pagar bastante constante. Contudo, em 2024, houve uma redução para 2.35, o que pode sinalizar uma diminuição na frequência de pagamento ou uma mudança na política de gestão de fornecedores, podendo refletir uma tentativa de alongar ainda mais os prazos de pagamento ou uma mudança na liquidez da empresa.

Receita líquida apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período analisado. Em 2020, a receita foi de aproximadamente US$ 26,6 bilhões, ascendendo para cerca de US$ 28,7 bilhões em 2021 e atingindo aproximadamente US$ 31,5 bilhões em 2022. Este incremento prosseguiu em 2023, com a receita totalizando cerca de US$ 36,0 bilhões, e apresentou uma leve alta em 2024, chegando a aproximadamente US$ 36,4 bilhões. Essa trajetória indica uma expansão constante nas operações da empresa, com aumento gradual de receita ao longo dos anos.

Capital de giro revelou um comportamento de aumento de necessidade a partir de 2020, com valores negativos indicando um fluxo de recursos que cobre as operações de curto prazo. Em 2020, o capital de giro foi de aproximadamente -US$ 5,2 bilhões, que melhorou em 2021 para cerca de -US$ 3,7 bilhões. No entanto, a partir de 2022, houve um aumento na necessidade de capital de giro, atingindo cerca de -US$ 6,6 bilhões, seguida por um novo aumento em 2023, para aproximadamente -US$ 7,3 bilhões. Em 2024, houve uma redução na necessidade de capital de giro para cerca de -US$ 6,3 bilhões. Esses movimentos sugerem que, apesar do crescimento de receita, a empresa enfrentou crescentes desafios na gestão do capital de giro, possivelmente relacionados à expansão operacional ou às estratégias de financiamento de suas atividades de curto prazo.

Índice de giro de capital de giro não possui dados disponíveis na tabela, impossibilitando uma análise mais detalhada da eficiência na utilização do capital de giro ao longo do período.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma melhora no índice de giro de estoque de 6,1 em 2020 para 6,45 em 2021, indicando uma maior eficiência na gestão dos estoques nesse período. Porém, a partir de 2022, há uma redução progressiva, chegando a 5,97, refletindo uma diminuição na rotatividade dos estoques. Em 2023, esse indicador volta a subir para 6,16, sugerindo uma retomada de eficiência, mas em 2024 há nova queda para 5,8, o que pode indicar uma gestação mais prolongada dos estoques ou mudanças na estratégia de armazenamento ou vendas.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque apresentam uma tendência de aumento de 60 dias em 2020 para 57 dias em 2021, indicando uma redução na duração do ciclo de estoque. Contudo, a partir de 2022, ocorre um aumento para 61 dias e, em 2023, mantém-se próximo a esse valor com 59 dias, sinalizando uma extensão na permanência dos estoques no período. Em 2024, há um avanço para 63 dias, ressaltando uma tendência de alongamento no ciclo de retenção dos estoques, possivelmente refletindo mudanças na estratégia de vendas, armazenamento ou na dinâmica do mercado. As duas métricas demonstram uma relação inversa, como esperado, mostrando que quando o índice de giro aumenta, o número de dias diminui, e vice-versa, embora ambos tenham apresentado oscilações ao longo do período analisado.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de declínio ao longo do período analisado, reduzindo de 12,29 em 2021 para 9,41 em 2024. Tal comportamento indica que a empresa tem conseguido realizar o giro de seus recebíveis de forma mais lenta, ou seja, o ciclo de recebimento de parcelas está estendendo-se ao longo do tempo, o que pode refletir uma maior flexibilização das condições de crédito concedidas ou uma mudança na eficiência na cobrança dos créditos a receber.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de contas a receber aumentou de 30 dias em 2021 para 39 dias em 2024. Essa elevação complementa a redução no índice de giro de recebíveis, reforçando a percepção de que o período médio para o recebimento dos créditos está se alongando, o que pode impactar o ciclo de caixa e a liquidez da organização ao longo dos anos analisados.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de estabilidade e leves variações nos principais indicadores de eficiência operacional. Os dias de rotação de estoque oscilam entre 57 e 63 dias, apresentando um aumento cumulativo de dois dias em relação ao início do período, indicando uma ligeira extensão no tempo de renovação do estoque.

Os dias de rodízio de contas a receber ilustram uma tendência de aumento ao longo dos anos, passando de 32 para 39 dias. Este incremento sugere uma maior duração no período para o recebimento das vendas a crédito, o que pode refletir ajustes nas políticas de crédito ou mudanças na liquidez dos clientes.

O ciclo operacional, que representa a soma dos dias de estoque e de contas a receber, evidencia um crescimento contínuo, de 92 dias em 2020 para 102 dias em 2024. Este aumento de 10 dias ao longo do período indica uma ampliação no tempo total necessário para transformar recursos em caixa, podendo estar relacionado à combinação de fatores como maior duração de estoque e prazos de recebimento mais longos.

De modo geral, os dados mostram uma leve tendência de alongamento nos prazos operacionais, o que pode impactar a liquidez e a gestão de fluxo de caixa da entidade. A estabilidade dos dias de estoque em um patamar próximo de 60 dias sugere que a gestão de inventário permanece relativamente consistente, enquanto o aumento no ciclo operacional aponta para uma maior necessidade de atenção na administração do capital de giro.

Índice de rotatividade a pagar

O índice permaneceu constante em 2,6 nos anos de 2020 e 2021, apresentando um ligeiro aumento para 2,67 em 2022 e 2023. Em 2024, houve uma redução para 2,35. Essa estabilidade nos primeiros anos indica uma gestão consistente na política de pagamento, enquanto a queda em 2024 sugere uma possível aceleração no pagamento das obrigações, reduzindo o período de circulação do passivo a pagar.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias manteve-se aproximadamente estável em torno de 140 a 141 dias em 2020 e 2021, indicando uma rotina de pagamento relativamente constante. Em 2022 e 2023, esses dias reduziram-se para 137 e 136 dias, sinalizando uma ligeira melhora na rotação das contas a pagar. Contudo, em 2024, houve um aumento expressivo para 155 dias, indicando um prolongamento no período de pagamento, o que pode refletir mudanças na política de pagamento, negociações com fornecedores ou mudanças na estratégia de gestão de caixa.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma leve redução no número de dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência de gerenciamento de estoques. No entanto, houve um aumento em 2022, chegando a 61 dias, sugerindo uma possível desaceleração na rotatividade de inventário. Em 2023, o valor diminuiu novamente para 59 dias, mas em 2024, houve um aumento para 63 dias, indicando uma tendência de aumento no período mais recente.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de rotatividade de contas a receber diminuiu de 32 dias em 2020 para 30 dias em 2021, sinalizando uma melhora na gestão de crédito. Contudo, a partir de então, houve um aumento contínuo, chegando a 36 dias em 2022, 37 em 2023 e 39 em 2024, indicando uma tendência de alongamento no período de recebimento, o que pode impactar o ciclo de liquidez.

Dias de rotação de contas a pagar

O período de pagamento demonstrou estabilidade de 140 dias em 2020 e aumento marginal para 141 dias em 2021. Em 2022, houve uma redução para 137 dias, retornando a valores similares aos de 2020. A partir de então, ocorreu um aumento acentuado em 2024, para 155 dias, sugerindo uma estratégia de alongamento do prazo de pagamento, o que pode afetar as relações com fornecedores e a gestão de liquidez.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa apresentou valores negativos ao longo de todos os períodos, indicando que o ciclo operacional é mais curto do que o ciclo de pagamento de contas, resultando em uma posição de liquidez potencialmente favorecida. Entretanto, os valores negativos se tornaram mais pronunciados ao longo do tempo, de -48 dias em 2020 para -54 dias em 2021, e retornaram para -40 dias em 2022 e 2023, até atingir -53 dias em 2024. Essa tendência sugere variações no ciclo de liquidez, com um aumento na rapidez na recuperação de caixa relativo ao período de pagamento.