Constellation Brands Inc. (NYSE:STZ)

Este resumo técnico analisa três métricas-chave ao longo do período, destacando padrões de crescimento, volatilidade e eficiência operacional, sem referência direta à entidade ou à tabela de dados.

Vendas líquidas

O comportamento mostra um crescimento moderado até 2007, seguido por queda entre 2008 e 2012, com níveis caindo de aproximadamente 4,09 bilhões em 2005 para cerca de 2,65 bilhões em 2012. A partir de 2013, ocorre uma recuperação significativa: o valor salta de aproximadamente 2,80 bilhões em 2013 para 4,87 bilhões em 2014, entrando em uma trajetória de crescimento contínuo até atingir aproximadamente 8,61 bilhões em 2022. Em termos de patamar, o período pós-2013 apresenta uma aceleração consistente, com a linha de receita aumentando para além de 6,0 bilhões já em 2015 e mantendo níveis superiores a 8,0 bilhões nos anos finais da série. A maior interrupção ocorreu no intervalo 2008-2012, quando as vendas se mantiveram em patamares relativamente baixos, mas houve reexpansão acelerada a partir de 2013.

Resultado (prejuízo) operacional

A trajetória do resultado operacional revela alta volatilidade. Mantinha valores positivos até 2007, com uma queda abrupta em 2008 para um valor negativo de aproximadamente -0,357 bilhão, e apenas uma recuperação muito modesta em 2009 (cerca de 0,023 bilhão). A partir de 2010 até 2013, houve recuperação gradual, mantendo-se positivo. Em 2014 ocorre um salto expressivo para aproximadamente 2,438 bilhões, porém em 2015 ocorre queda para cerca de 1,500 bilhão. A partir de 2016, a recuperação é retomada, com valores próximos de 1,77 a 2,40 bilhões ao longo de 2016-2019. Em 2020 há um ligeiro recuo para cerca de 2,154 bilhões, seguido de novo pico em 2021 de aproximadamente 2,791 bilhões, e redução em 2022 para cerca de 2,331 bilhões. Em síntese, o resultado operacional acompanha o movimento de volatilidade das vendas, apresentando períodos de forte ganho de eficiência e episódios de oscilações associadas a mudanças de mix, custos fixos e condições operacionais.

Índice de margem de lucro operacional

O índice inicia em 13,89% em 2005, mantendo-se estável nos anos seguintes até 2007 (13,4%); em 2008 registra-se um recuo significativo para -9,45%, sinalizando uma redução drástica na rentabilidade relativa. Em 2009 volta a operar próximo de equilíbrio (0,63%), com melhorias contínuas em 2010 (9,26%), 2011 (15,08%) e 2012 (18,33%). Em 2013 observa-se manutenção estável da margem em torno de 18,7%. O ponto de inflexão ocorre em 2014, quando a margem salta para 50,08%, período de rentabilidade muito superior ao observado anteriormente. A partir de 2015, as margens recuam para cerca de 24,89%, e permanecem em faixa alta entre 24% e 33% nos anos seguintes (2016-2019), com 2020 em 25,82%. Em 2021 a margem atinge o nível mais alto da série, aproximadamente 32,40%, antes de recuar para 26,43% em 2022. Em conjunto, o indicador mostra uma recuperação gradual após 2009, um pico excepcional em 2014 e uma fundamentação de rentabilidade elevada, porém sujeita a oscilações decorrentes de variações de custo e mix de produtos ao longo do período.