Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Constellation Brands Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-31), 10-K (Data do relatório: 2019-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-31), 10-K (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-K (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento na composição do passivo total e patrimônio líquido, passando de aproximadamente 60,36% em maio de 2016 para cerca de 64,37% em novembro de 2022. Esse aumento indica uma ampliação no peso das obrigações e do patrimônio na estrutura financeira ao longo do período analisado.
Os empréstimos de curto prazo como percentual do passivo total apresentaram uma variação significativa, com pico de 6,03% em novembro de 2017, seguido por uma redução a partir de 2018, chegando a valores baixos e bastante variáveis ao longo do tempo. Isso sugere uma gestão de curto prazo de liquidez que contou com períodos de maior necessidade de financiamento de curto prazo, mas sem uma tendência clara de crescimento contínuo.
A participação das dívidas de longo prazo, menos vencimentos atuais, manteve-se relativamente estável, com uma predominância de aproximadamente 37% a 45% durante o período, reforçando o caráter de financiamento de longo prazo, embora haja uma leve tendência de aumento a partir de 2018, chegando a 46,14% em novembro de 2022. Essa evolução indica uma maior dependência de dívidas de longo prazo na estrutura de captação de recursos ao longo do tempo.
Os vencimentos correntes da dívida de longo prazo mostraram uma redução significativa de quase 10% em maio de 2016 para valores baixos em 2018, seguido de estabilidade até 2019, indicando uma possível estratégia de alongamento do endividamento ou de pagamento de vencimentos. A participação de contas a pagar manteve-se relativamente estável, com pequenas oscilações ao longo do período, refletindo uma gestão de obrigações de curto prazo relativamente constante.
Em relação ao passivo circulante, houve uma diminuição de sua participação de aproximadamente 15,3% em maio de 2016 para patamares abaixo de 7% a partir de 2019, sinalizando uma redução na proporção de obrigações de curto prazo em relação ao passivo total. Esse movimento pode indicar melhorias na liquidez ou mudanças na composição do passivo.
As demais categorias de passivos, como outras despesas e passivos acumulados, permaneceram relativamente estáveis, variando entre 2,4% e 3,7%, enquanto o imposto de renda diferido e outros passivos oscilaram em torno de 4,4% a 7,33%, sugerindo uma gestão de passivos fiscais e contingências consistente ao longo do tempo.
O patrimônio líquido apresentou crescimento até 2018, atingindo cerca de 45,75%, seguido de uma queda nos anos subsequentes, chegando a 35,63% em novembro de 2022. Essa redução reflete o impacto de variações nos lucros não distribuídos e nas ações em tesouraria, que apresentaram oscilações ao longo do período.
Os lucros não distribuídos demonstraram tendência de crescimento contínuo, de aproximadamente 36% em maio de 2016 para mais de 55% em novembro de 2022, indicando a retenção de lucros como estratégia de fortalecimento do patrimônio da empresa.
As ações em tesouraria, por outro lado, mostraram aumento em sua participação, passando de cerca de -9,4% em maio de 2016 para mais de -22% em novembro de 2022, indicando uma maior recompra de ações ao longo do período, o que pode impactar a distribuição de lucros por ação e refletir estratégias de gestão de capital próprio.
De modo geral, a estrutura financeira da empresa evoluiu para uma maior concentração de passivos de longo prazo, com redução na dependência de obrigações de curto prazo, enquanto o patrimônio líquido aumentou significativamente por meio de lucros retidos e ações recompradas. Esses padrões sugerem uma estratégia de fortalecimento do capital próprio e alongamento da dívida, com ênfase na estabilidade financeira a longo prazo.