Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
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Aceitamos:
Coca-Cola Co., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-28), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-01), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-02), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-25), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-27).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma trajetória de evolução na estrutura do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período, com pontos relevantes de variação e estabilidade.
Os itens relacionados às contas a pagar e despesas acumuladas mostraram uma tendência de aumento porcentual em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, saindo de aproximadamente 13,44% no primeiro trimestre de 2020 para cerca de 22,42% no terceiro trimestre de 2024. Essa elevação indica um crescimento na representatividade dessas obrigações no passivo da companhia.
Os empréstimos e notas a pagar apresentaram uma variação significativa ao longo do período, inicialmente em queda, atingindo um mínimo de 1,49% em junho de 2025, após um pico de 14,53% no primeiro trimestre de 2020. Essa redução sugere uma redução na dependência de financiamento externo de curto prazo, embora após o período de menor valor, tenha havido uma recuperação para níveis por volta de 4% em finais de 2024.
Já os vencimentos correntes da dívida de longo prazo apresentaram uma tendência de aumento porcentual, de 6% no início de 2020 para aproximadamente 0,09% no final de 2024, indicando uma possível amortização ou alongamento do prazo de vencimento da dívida de longo prazo ao longo do tempo.
O imposto de renda acumulado manteve-se relativamente estável, com pequenas oscilações, representando cerca de 0,43% a 1,7% do passivo ao longo do período.
O passivo circulante experimentou variações, inicialmente crescendo de 34,46% para aproximadamente 28,53% até 2024, com flutuações intermediárias. Além disso, o passivo de longo prazo, excluindo vencimentos, mostrou uma leve redução, oscilando em torno de 33% a 43% ao longo do período, reforçando a ideia de redução na dependência de dívidas de longo prazo em relação ao total do passivo.
Nos componentes do patrimônio líquido, o excedente de capital permaneceu relativamente constante, na faixa de 18% a 20% ao longo de todo o período, enquanto os lucros reinvestidos apresentaram uma leve alta, atingindo aproximadamente 75% em 2024, sugerindo uma política de retenção de lucros consistente.
Outro aspecto relevante diz respeito às ações em tesouraria, que demonstraram uma tendência de estabilidade em torno de -54% a -56%, indicando um gerenciamento de recompra de ações de forma controlada ao longo do tempo.
O patrimônio atribuível aos acionistas da empresa experimentou crescimento contínuo, passando de cerca de 19% no início de 2020 para aproximadamente 27% no final de 2024, refletindo aumento no valor remanescente dos ativos próprios em relação ao total do passivo e patrimônio líquido.
Por fim, as participações não controladoras demonstraram estabilidade relativa, permanecendo em torno de 1,5% a 2% do total do passivo e patrimônio líquido, indicando uma manutenção na participação de minoritários ao longo do período analisado.
Em suma, os dados revelam uma estrutura de passivos que tende a diminuir sua dependência de dívidas de curto prazo, ao mesmo tempo em que há crescimento na participação dos acionistas e na retenção de lucros, indicando uma estratégia de reforço do patrimônio líquido. As variações nos componentes de endividamento e o aumento na representatividade do patrimônio sugerem uma postura de gestão voltada à redução de riscos financeiros e ao fortalecimento da base de capital ao longo do período.