Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-31), 10-K (Data do relatório: 2019-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-31), 10-K (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-K (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de aumento na margem de lucro bruto ao longo do período, variando de aproximadamente 47,08% em maio de 2016 para cerca de 53,87% em novembro de 2019, embora haja alguma volatilidade. Essa melhora sugere uma gestão eficiente dos custos de produção em relação às vendas líquidas durante esse período, refletindo maior eficiência operacional.
As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentam oscilações significativamente negativas, atingindo picos de aumento percentual em determinados trimestres, como mais de 20% das vendas líquidas, o que indica momentos de maior investimento ou gastos operacionais elevados. No entanto, em outros períodos, essa despesa diminui, sugerindo possíveis esforços de contenção de custos ou ajuste de estratégias comerciais.
O resultado operacional demonstra uma relativa estabilidade, com margens variando entre cerca de 13% e 37%, indicando uma flexibilidade na geração de lucro antes de itens extraordinários e investimentos. Destaca-se que alguns períodos, notadamente entre maio e agosto de 2019, apresentam valores elevados, apontando condições operacionais favoráveis nesse intervalo.
No que diz respeito aos resultados de investimentos não consolidados, há grande variação, incluindo períodos de ganhos expressivos (como 29,94% de vendas em novembro de 2020) e períodos de perdas acentuadas (como -56,51% em agosto de 2019). Essa oscilação sugere alta volatilidade ou mudanças na estratégia de investimentos, com impacto substancial no resultado global.
As despesas com juros também permanecem relativamente constantes, com médias próximas a 3,5% a 4,5% das vendas líquidas, refletindo uma carga de endividamento controlada e consistente ao longo do período, embora haja picos de aumento, como em setembro de 2019.
O prejuízo na extinção de dívidas evidenciado em alguns trimestres indica eventos pontuais de liquidação de ativos ou passivos, mas sua influência é limitada ao período em que ocorre.
O resultado antes do imposto de renda mostra uma tendência geral de aumento, atingindo picos de cerca de 59% em novembro de 2018, refletindo momentos de forte rentabilidade operacional e excepcionalidades em ganhos de investimentos. A provisão para imposto de renda frequentemente apresenta resultados negativos, contribuindo para a redução do lucro líquido final, sobretudo em períodos de altas margens operacionais.
O lucro líquido de forma geral apresenta alta variabilidade, com margens que atingem picos de mais de 50% e pontos de prejuízo, como em novembro de 2019 e agosto de 2022. Essas flutuações indicam que fatores não operacionais, incluindo ganhos de investimentos extraordinários ou perdas, impactam significativamente o resultado final.
Por fim, o lucro atribuível ao CBI mantém uma correlação estreita com o lucro líquido consolidado, apresentando variações similares ao longo do tempo, o que demonstra sua importância no desempenho financeiro global da companhia. Ressalta-se que períodos de perdas operacionais e resultados positivos têm efeito direto na lucratividade atribuível às participações controladoras, refletindo a sensibilidade do resultado a eventos extraordinários e às oscilações de investimento.