Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Constellation Brands Inc., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-31), 10-K (Data do relatório: 2019-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-31), 10-K (Data do relatório: 2018-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-05-31), 10-K (Data do relatório: 2017-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-05-31).
Ao analisar os dados financeiros em relação às tendências trimestrais, observa-se que o lucro líquido apresenta variações significativas ao longo do período avaliado. Após um aumento consistente até o final de 2016 e início de 2017, atingindo picos de mais de US$ 1,15 bilhão, houve um período de prejuízo no final de 2019 e início de 2020, culminando em prejuízo líquido de aproximadamente US$ 1,14 bilhão no último trimestre reportado. Essa oscilação indica potencial impacto de eventos específicos ou variações de mercado, como impairment de ativos ou ganhos extraordinários.
A provisão para impostos diferidos revela uma tendência de oscilações, variando de valores positivos a negativos, com picos de benefício fiscal e períodos de efeitos adversos, refletindo possíveis mudanças na legislação fiscal ou diferenças temporárias entre a contabilidade e o regime fiscal.
As despesas de depreciação apresentaram incremento ao longo do período, especialmente no início de 2018, sugerindo aquisições ou investimentos relevantes em ativos fixos durante esse período. O nivel de remuneração baseada em ações permaneceu relativamente estável, com variações pontuais, indicando uma política de recompensar colaboradores por desempenho e alinhamento de interesses.
O método de equivalência patrimonial revela ganhos substanciais em determinados períodos a partir de 2018, especialmente na participação na Canopy, cuja impairment foi significativa em certos trimestres, contribuindo para variações expressivas nos resultados consolidados. Notam-se também eventos extraordinários, como vendas de investimentos, que ocasionaram ganhos ou perdas relevantes, por exemplo, operações de venda de negócios e ativos, que afetaram substancialmente o resultado final em determinados trimestres.
Nos ativos, há forte volatilidade nos estoques, contas a receber, e ativos circulantes, refletindo possível sazonalidade ou ações estratégicas de gestão de capital de giro. A liquidez operacional, medida pelo caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais, exibiu crescimento até meados de 2018, seguido de uma queda expressiva no último trimestre, indicando mudanças na geração de caixa operacional ou maior utilização de recursos para atividades de investimento ou financiamento.
Por outro lado, no âmbito do financiamento, houve forte oscilação, com momentos de captação de recursos via dívida de longo prazo, seguidos por pagamentos elevados, particularmente a partir de 2019, o que evidencia uma estratégia de endividamento e recompra de dívida para suportar operações ou financiar expansões. Em alguns períodos, o fluxo de caixa de atividades de financiamento foi bastante negativo, indicando pagamento de dívidas ou outras saídas de recursos significativas.
O fluxo de caixa total refletiu essa volatilidade, com períodos de aumento líquido de caixa até meados de 2018, seguido por dívidas crescentes e redução efetiva de caixa na maior parte de 2020 e 2021, culminando em saídas líquidas expressivas. Eventos cambiais também impactaram o caixa, com efeitos variando entre positivamente e negativamente ao longo do período.
Em resumo, a análise dos dados indica uma empresa que experimentou períodos de forte rentabilidade e prejuízo, com fluxo de caixa operacional relativamente elevado, mas com forte utilização de recursos em atividades de investimento e financiamento, especialmente na emissão e pagamento de dívidas, aliada a vendas de ativos estratégicos e investimentos em participações. Essas dinâmicas refletem uma estratégia de gestão de capital, avaliação de ativos e adaptações às condições de mercado ao longo do período avaliado.