Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-28), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-01), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-02), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-25), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-27).
Ao analisar o conjunto de dados financeiros apresentando os resultados trimestrais, observa-se uma clara volatilidade no desempenho da empresa ao longo do período considerado. O lucro líquido consolidado apresenta uma tendência de incremento, especialmente após o terceiro trimestre de 2020, atingindo picos em certos períodos e mantendo-se relativamente elevado até o final de 2023. Contudo, há períodos de retração, como no primeiro trimestre de 2024, indicando possíveis oscilações de mercado ou efeitos pontuais nas operações.
Em termos de depreciação e amortização, observa-se uma estabilidade ao longo do tempo, com valores relativamente constantes, indicando uma política de amortização consistente na manutenção dos ativos críticos da empresa.
As despesas de compensação baseada em ações apresentam variações que refletem possíveis estratégias de remuneração variável, com picos pontuais que poderiam estar ligados a programas específicos de incentivo ou reconhecimento de performance.
O imposto de renda diferido demonstra flutuações consideráveis, alternando entre valores positivos e negativos. Essa variabilidade sugere mudanças nas expectativas de recuperação ou pagamento de impostos, possivelmente influenciadas por variações na legislação fiscal, restructurações ou ajustes contábeis.
O resultado do patrimônio líquido, líquido de dividendos, revela uma tendência de perdas líquidas em determinados períodos, o que, associado à alta volatilidade nos resultados, indica desafios na manutenção de crescimento sustentado na rentabilidade do patrimônio líquido.
As ajustagens em moeda estrangeira registram variações que refletem os efeitos das flutuações cambiais, sendo mais pronunciadas em alguns trimestres, especialmente em momentos de maior volatilidade cambial globalmente. Estas variações impactam o desempenho consolidado, especialmente considerando a atuação internacional da empresa.
Perdas ou ganhos significativos, líquidos, apresentam oscilações expressivas, inclusive com registros de prejuízos elevados em certos trimestres, indicando impactos de eventos extraordinários ou operações não recorrentes que afetam o resultado financeiro consolidado.
Os outros encargos operacionais também exibem uma variação considerável, com picos que podem estar associados a despesas não recorrentes ou ajustes operacionais pontuais. Da mesma forma, outros itens variam bastante, refletindo possíveis adaptações contábeis ou eventos específicos ocorridos ao longo dos períodos analisados.
Em relação à variação líquida dos ativos e passivos operacionais, há um padrão de oscilação significativa, sugerindo mudanças na gestão de recursos circulantes, níveis de estoques, contas a receber e a pagar.
Os ajustes para conciliar o lucro líquido com o caixa gerado pelas atividades operacionais também demonstram grande volatilidade, indicando uma desconexão pontual entre o resultado contábil e o fluxo de caixa operacional, atribuível a fatores como provisões, provisionamentos ou variações na gestão de capital de giro.
O caixa líquido fornecido por atividades operacionais mostra uma tendência geral de altos valores positivos, embora haja períodos de retração severa, especialmente em determinados trimestres onde o fluxo de caixa caiu consideravelmente, refletindo possíveis desafios na geração de caixa operacional consistente.
Nas atividades de investimento, há uma predominância de fluxos negativos, evidenciando uma estratégia de investimentos contínuos em bens de ativo imobilizado e aquisições de empresas, especialmente notável em certos períodos, enquanto as alienações de investimentos contribuem positivamente, atenuando parcialmente os saídas de caixa.
Os fluxos de entrada de caixa oriundos de emissões de dívida, empréstimos e notas a pagar, embora tenham apresentado picos em alguns trimestrais, também exibiram aumentos substanciais, indicando crescente alavancagem financeira para sustentar as operações e investimentos. Os pagamentos dessas dívidas, por sua vez, demonstram uma significativa atividade de amortização, refletindo uma gestão de endividamento ativa.
As emissões de ações e compras de ações para tesouraria apresentam variações que indicam estratégias de captação e recompras de ações, ativando movimentos de capital social e de gerenciamento de patrimônio acionista.
O pagamento de dividendos também evidencia um padrão de distribuição de resultados bastante consistente e elevado em alguns períodos, especialmente a partir de 2022, contribuindo para a redução do caixa disponível, embora compatível com as políticas de retorno ao acionista.
Por fim, os efeitos das variações cambiais e o aumento ou redução líquida de caixa evidenciam efeitos pontuais de mercado e estratégias financeiras adotadas, culminando em uma oscilação geral nos níveis de caixa e equivalentes ao longo do período, com períodos de forte deterioração seguida de recuperação, refletindo uma gestão dinâmica diante de contexto de mercado variado.