Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Boeing Co. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço: ativo
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Dívida total (quantia escriturada)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
A análise da estrutura de dívida ao longo do período de cinco anos revela tendências distintas. Observa-se uma redução inicial na dívida de curto prazo e parcela corrente da dívida de longo prazo, de US$ 1.693 milhões em 2020 para US$ 1.296 milhões em 2021. Contudo, em 2022, essa categoria de dívida apresentou um aumento significativo para US$ 5.190 milhões, mantendo-se em um nível similar em 2023 (US$ 5.204 milhões) antes de uma queda expressiva para US$ 1.278 milhões em 2024.
A dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, demonstrou uma trajetória descendente de US$ 61.890 milhões em 2020 para US$ 56.806 milhões em 2021. Essa tendência de redução continuou em 2022 (US$ 51.811 milhões) e 2023 (US$ 47.103 milhões), com um leve aumento em 2024, atingindo US$ 52.586 milhões.
A dívida total, que inclui obrigações de locação financeira e papel comercial, seguiu um padrão similar. Houve um ligeiro aumento de US$ 63.583 milhões em 2020 para US$ 58.102 milhões em 2021, seguido por uma diminuição consistente em 2022 (US$ 57.001 milhões) e 2023 (US$ 52.307 milhões). Em 2024, a dívida total apresentou um aumento para US$ 53.864 milhões.
- Tendências Gerais
- A dívida total apresentou uma tendência geral de redução entre 2021 e 2023, com um aumento em 2024. A dívida de curto prazo exibiu maior volatilidade, com um aumento acentuado em 2022 e uma queda subsequente em 2024.
- Observações
- O aumento da dívida de curto prazo em 2022 pode indicar uma necessidade de financiamento de curto prazo ou uma reclassificação de dívidas de longo prazo. A redução geral da dívida de longo prazo sugere uma estratégia de gestão de passivos, embora o aumento em 2024 mereça investigação adicional.
- Implicações
- As flutuações na estrutura de dívida podem impactar a flexibilidade financeira e os custos de financiamento. A análise contínua desses indicadores é crucial para avaliar a saúde financeira e a capacidade de cumprir obrigações futuras.
Endividamento total (valor justo)
| 31 de dez. de 2024 | |
|---|---|
| Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |
| Dívida, excluindo obrigações de locação financeira e papel comercial | |
| Obrigações de locação financeira | |
| Dívida total, incluindo obrigações de arrendamento financeiro e papel comercial (valor justo) | |
| Índice financeiro | |
| Rácio dívida, justo valor e quantia escriturada | |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31).
Taxa de juro média ponderada da dívida
Taxa de juro média ponderada da dívida:
| Taxa de juros | Valor da dívida1 | Taxa de juros × Valor da dívida | Taxa de juro média ponderada2 |
|---|---|---|---|
| Valor total | |||
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31).
1 US$ em milhões
2 Taxa de juro média ponderada = 100 × ÷ =
Custos com juros incorridos
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação às despesas e juros incorridos ao longo do período de cinco anos. Observa-se um aumento nas despesas com juros entre 2020 e 2021, seguido por uma ligeira diminuição em 2022 e 2023, com um novo aumento em 2024.
- Despesas com Juros
- As despesas com juros, incluindo as relacionadas à Boeing Capital, apresentaram um crescimento de aproximadamente 23,5% entre 2020 e 2021, passando de US$ 2.199 milhões para US$ 2.714 milhões. Em 2022, houve uma redução para US$ 2.561 milhões, e em 2023, para US$ 2.459 milhões. Contudo, em 2024, as despesas voltaram a crescer, atingindo US$ 2.725 milhões, indicando uma possível retomada do endividamento ou alteração nas taxas de juros.
- Juros Capitalizados
- Os juros capitalizados demonstraram uma trajetória ascendente constante ao longo do período analisado. Partindo de US$ 81 milhões em 2020, atingiram US$ 149 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 84,2%. Este crescimento sugere um aumento nos investimentos em projetos de longo prazo que se qualificam para a capitalização de juros.
- Juros Incorridos
- Os juros incorridos, que incluem os valores capitalizados, seguiram um padrão semelhante ao das despesas com juros, com um pico em 2021 (US$ 2.790 milhões) e uma subsequente diminuição em 2022 e 2023 (US$ 2.650 milhões e US$ 2.560 milhões, respectivamente). Em 2024, houve um aumento para US$ 2.874 milhões, acompanhando a tendência observada nas despesas com juros. A diferença entre os juros incorridos e os juros capitalizados representa o custo efetivo do endividamento.
Em resumo, a entidade apresentou um aumento nas despesas com juros no início do período, seguido por uma estabilização e, posteriormente, um novo aumento. A capitalização de juros cresceu consistentemente, indicando investimentos contínuos em ativos de longo prazo. A análise conjunta desses indicadores sugere uma gestão ativa da estrutura de capital e dos investimentos da entidade.
Índice de cobertura de juros (ajustado)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
2024 Cálculos
1 Índice de cobertura de juros (sem juros capitalizados) = EBIT ÷ Despesas com juros e dívidas
= ÷ =
2 Índice de cobertura de juros (ajustado) (com juros capitalizados) = EBIT ÷ Juros incorridos, incluindo valores capitalizados
= ÷ =
A análise dos dados financeiros revela tendências significativas em relação à capacidade de cobertura de juros da entidade. Observa-se que, em ambos os índices avaliados, a cobertura de juros apresentou valores negativos durante o período de 2020 a 2023.
- Índice de Cobertura de Juros (sem juros capitalizados)
- Em 2020, o índice registrou -5.71, indicando uma incapacidade substancial de cobrir as despesas com juros. Houve uma melhora gradual em 2021 (-0.88) e 2022 (-0.98), embora o índice permanecesse negativo. Em 2023, o índice atingiu 0.18, demonstrando uma capacidade marginal de cobertura. Contudo, em 2024, o índice retornou a um valor negativo, registrando -3.48, sinalizando uma deterioração na capacidade de cobertura.
- Índice de Cobertura de Juros (ajustado)
- O índice ajustado apresentou uma trajetória semelhante ao índice não ajustado. Em 2020, o valor foi de -5.4, seguido por -0.84 em 2021 e -0.94 em 2022. Em 2023, o índice também atingiu 0.18, indicando uma cobertura marginal. Em 2024, o índice ajustado registrou -3.3, refletindo uma redução na capacidade de cobertura de juros, embora ligeiramente superior ao índice não ajustado.
A flutuação nos índices de cobertura de juros sugere uma sensibilidade às condições financeiras e operacionais da entidade. A melhora observada em 2023 pode ser atribuída a fatores como aumento da receita, redução de despesas financeiras ou renegociação de dívidas. No entanto, o declínio em 2024 indica que esses fatores positivos podem ter sido revertidos ou superados por desafios financeiros.
A persistência de valores negativos em ambos os índices durante a maior parte do período analisado indica um risco potencial em relação ao cumprimento das obrigações financeiras. A entidade deve monitorar de perto sua capacidade de gerar fluxo de caixa suficiente para cobrir suas despesas com juros e considerar estratégias para fortalecer sua posição financeira.