Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a evolução das demonstrações financeiras ao longo dos períodos considerados, observa-se uma certa estabilidade na composição relativa do passivo, embora com tendências específicas de variação em diversos itens.
O percentual de contas a pagar apresentou uma diminuição de 2021 para 2022, porém voltou a subir em 2023, mantendo-se relativamente elevado em 2024. Essa dinâmica sugere um gerenciamento contínuo das obrigações de curto prazo, com alterações na composição de liquidez ao longo do tempo.
Os reconhecimentos de perdas a prazo demonstraram um aumento consistente, passando de 1,26% em 2020 para 4,88% em 2024, indicando uma crescente provisão para perdas futuras ou deterioração na avaliação de ativos ou contratos aos quais essas perdas se referem.
Os custos de remuneração acumulada e benefícios de funcionários apresentaram uma redução em 2021, seguida de estabilidade até 2023, e uma queda abrupta em 2024, sugerindo ajustes nos benefícios ou nas estimativas de passivos relacionados à remuneração dos colaboradores.
As garantias do produto tiveram aumento progressivo até 2022, mas uma redução em 2023 e uma leve retração em 2024, refletindo possíveis mudanças na política de garantia ou na quantidade de produtos garantidos.
O componente ambiental manteve-se relativamente estável, com pequeno aumento até 2022 e leve redução em 2024, indicando um esforço de manutenção na provisão de obrigações ambientais.
O item juros corridos a pagar foi registrado inicialmente em 2022, mantendo-se em níveis similares até 2024, evidenciando uma estabilidade na incidência de juros acumulados.
As concessões de clientes relacionadas ao 737 MAX e outras considerações apresentaram uma redução contínua ao longo do período, chegando a 0,41% em 2024, o que pode indicar o amortecimento de obrigações relacionadas a alegações ou acordos anteriores.
Outras concessões e considerações de clientes cresceram até 2023, estabilizando-se em 2024, indicando uma manutenção ou ligeira expansão dessas obrigações.
A parcela atual do passivo previdenciário e assistencial diminuiu gradualmente, sinalizando possível redução nos encargos futuros associados à empresa ou melhor gerenciamento dessas obrigações.
O passivo de arrendamento operacional permaneceu relativamente estável, com leve incremento até 2023 e pequena redução em 2024, refletindo possíveis renegociações ou amortizações.
A responsabilidade civil do Departamento de Justiça foi registrada apenas até 2021, indicando a descontinuação ou resolução dessa contingência.
Outros passivos variaram de forma moderada, mantendo uma proporção estável, o que demonstra controle sobre obrigações diversas não especificadas mais detalhadamente.
O total do passivo, expresso em percentuais do passivo e do défice, manteve-se próximo a 111%, com pequenas oscilações atribuídas às variações nos itens específicos, refletindo uma estrutura de balanço relativamente equilibrada ao longo do tempo.
O destaque na composição do passivo circulante foi a participação do adiantamento e faturamento, cujo percentual aumentou de 33,19% em 2020 para 41,11% em 2023, antes de recuar em 2024, apontando uma maior dependência de receitas antecipadas em determinados períodos.
Já a dívida de curto prazo e a parcela corrente da dívida de longo prazo tiveram comportamentos distintos, com aumento significativo em 2022, chegando a 3,79%, e posterior redução acentuada em 2024, indicando possíveis estratégias de alongamento de endividamento ou refinanciamentos.
O passivo circulante, que engloba obrigações de curto prazo, mostrou-se em ascensão até 2023, atingindo 69,94%, antes de uma reversão para 62,09% em 2024, indicando uma possível mudança na política de gestão de liquidez.
O imposto de renda diferido apresentou uma redução consistente, chegando a 0,08% em 2024, refletindo possíveis mudanças na projeção de lucros futuros ou créditos fiscais.
Os passivos de longo prazo, incluindo o passivo acumulado de planos de pensão, mostraram redução percentual significativa ao longo do tempo, passando de 9,47% em 2020 para 3,84% em 2024, sugerindo que a empresa vem amortizando suas obrigações futuras ou ajustando suas projeções de responsabilidade.
A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, também apresentou declínio, passando de 40,68% em 2020 para 33,63% em 2024, acompanhando a tendência de redução do endividamento de longo prazo.
O capital próprio, representado pelas ações ordinárias, aumentou sua participação relativa em relação ao passivo, passando de aproximadamente 3,33% em 2020 para 3,24% em 2024, com incremento no capital adicional realizado, que cresceu de 5,12% para 12,13%, indicando captação de recursos próprios adicionais ao longo do período.
Por outro lado, as ações em tesouraria apresentaram redução expressiva de aproximadamente -37% ao longo dos anos, refletindo ações recompra ou redução de participações em circulação.
Os lucros não distribuídos também reduziram significativamente, de 25,38% em 2020 para 9,82% em 2024, indicando possível distribuição de lucros ou ajuste na retenção de resultados.
As perdas abrangentes acumuladas, o déficit de acionistas e os interesses não controladores também apresentaram tendências de diminuição, com o déficit de acionistas se aproximando de zero em 2024, indicando melhora na situação de patrimônio líquido e na redução de passivos relativos às perdas acumuladas.
De modo geral, o perfil financeiro demonstra uma tendência de redução do endividamento de longo prazo e do passivo total, concomitante ao aumento de recursos próprios, o que indica uma gestão orientada para fortalecimento do patrimônio e controle das obrigações de longo prazo, além de ajustes estratégicos na gestão de liquidez e riscos contingentes.