Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma mudança na composição do passivo e do patrimônio líquido da empresa. A participação de empréstimos de curto prazo no passivo total apresentou uma queda de 0,15% em 2020 para 0,08% em 2021, mas voltou a aumentar para 0,39% em 2022, antes de diminuir novamente para 0,12% em 2023 e se estabilizar em 0,11% em 2024. Essa variação sugere uma menor dependência de financiamentos de curto prazo após 2021, seguida de uma retomada no endividamento de curto prazo em 2022, embora ainda em níveis relativamente baixos.
Por outro lado, o percentual de contas a pagar no passivo total mostrou um aumento constante, partindo de 5,33% em 2020 e alcançando 7,92% em 2024, indicando uma crescente obrigação com fornecedores e credores de curto prazo ao longo do período.
Os passivos acumulados, incluindo remuneração de empregados e outros passivos, apresentaram tendências distintas. A remuneração acumulada diminuiu de 1,85% em 2020 para 1,51% em 2022, antes de subir levemente para 1,61% em 2024. Já outros passivos acumulados aumentaram de 6,49% em 2020 para 9,22% em 2023, ligeiramente reduzidos para 9,11% em 2024, indicando um aumento na provisão de passivos diversos ao longo do período.
As responsabilidades contratuais tiveram uma expansão contínua, chegando a 11,43% em 2024, passando de 7,95% em 2020 para um patamar mais elevado, refletindo o crescimento das obrigações financeiras vinculadas a contratos firmados pela empresa.
O componente de dívida de longo prazo atualmente vencida apresentou um aumento significativo, de uma fração de 0,34% em 2020 para 1,44% em 2024, indicando que uma parcela maior das dívidas de longo prazo está chegando ao vencimento no curto prazo.
O passivo circulante também cresceu de 22,11% em 2020 para 31,62% em 2024, reforçando a maior concentração de obrigações a curto prazo na estrutura de passivos da companhia. A dívida de longo prazo, excluindo o vencimento atual, manteve-se relativamente estável até 2022, mas elevou-se para 26,17% em 2023 e recuou para 23,78% em 2024, sugerindo ajustes na estrutura de endividamento de longo prazo.
O passivo de arrendamento operacional não circulante permaneceu relativamente estável, representando aproximadamente 1% do passivo total ao longo dos anos.
Responsabilidades relacionadas a pensões e benefícios pós-reforma sofreram redução expressiva de 6,38% em 2020 para 1,29% em 2024, refletindo uma diminuição da exposição da empresa a obrigações futuras nesta área.
Os outros passivos de longo prazo apresentaram uma tendência de leve declínio, passando de 5,88% em 2020 para 4,26% em 2024, enquanto a soma de passivos de longo prazo variou e atingiu o seu pico em 2023, com 33,15%, antes de recuar em 2024.
A soma total do passivo, incluindo o patrimônio líquido, atingiu por volta de 54% em 2020 e 2021, permaneceu próxima de 53% em 2022, aumentando para 62,04% em 2023 e estabilizando em 61,96% em 2024. Essa elevação no percentual de passivo total sugere um aumento na alavancagem financeira da empresa, especialmente em 2023.
Regarding the company's ownership structure, the participation of ordinary shares (valor nominal de US$ 1) has been relatively stable around 22.77% a 23.88% from 2020 to 2024. The holdings in treasury shares of ordinary stocks increased substantially, going from -6,42% em 2020 para -16,67% em 2023, indicando a recompra de ações e uma redução na quantidade de ações disponíveis no mercado. Os lucros não distribuídos apresentaram crescimento na proporção do passivo total, de 30,48% em 2020 para aproximadamente 32,9% em 2024, demonstrando retenções de lucros ao longo do período.
Percebe-se ainda que as perdas abrangentes acumuladas tornaram-se mais negativas, atingindo -2,31% em 2024, o que pode refletir fatores como reavaliações ou perdas financeiras acumuladas.
O patrimônio líquido, em relação ao passivo total, aumentou de aproximadamente 44,5% em 2020 para cerca de 45,7% em 2022, mas sofreu uma redução significativa em 2023 para aproximadamente 36,94%, permanecendo nesse patamar em 2024. Essa mudança indica uma redução relativa do patrimônio líquido em relação ao passivo, possivelmente devido a maiores apoios de dívida ou perdas de componentes patrimoniais.
Em síntese, a análise sugere uma tendência de incremento na quantidade de obrigações de curto prazo e de passivos ligados a contratos e responsabilidades futuras, acompanhada por uma expansão na alavancagem financeira da companhia, especialmente em 2023. Ainda assim, há sinais de estabilização na estrutura de dívida de longo prazo após o pico registrado, bem como uma redução nos encargos relacionados a pensões e benefícios no período. A recompra de ações ordinárias indica uma estratégia de gestão de capital voltada à redução de ações em circulação.