Advanced Micro Devices Inc. (NASDAQ:AMD)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice apresentou uma tendência de redução ao longo do período, passando de 0,06 em 2020 para 0,03 em 2024, indicando uma diminuição relativa da alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este indicador permaneceu constante em 0,10 em 2020 e 2021, reduziu-se para 0,05 em 2022 e 2023, e voltou a apresentar leve alta em 2024, atingindo 0,06. A tendência geral sugere uma redução do endividamento em relação ao patrimônio, embora haja flutuações ocasionais.

Rácio dívida/capital total

Houve uma trajetória de diminuição, de 0,05 em 2020 para 0,03 em 2024, refletindo uma gestão de endividamento mais conservadora ao longo do período.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Valores similares ao anterior, com redução de 0,09 em 2020 para 0,04 em 2024, indicando uma tendência de redução no peso da dívida no capital total, considerando also o passivo de arrendamento.

Relação dívida/ativos

Mostrou queda de 0,04 em 2020 a 0,02 em 2024, o que sugere menor proporção de ativos financiados por dívida, indicando maior solidez patrimonial.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Reduziu-se de 0,06 em 2020 a 0,03 em 2024, reforçando a tendência de redução do endividamento em relação aos ativos totais com a inclusão de passivos de arrendamento.

Índice de alavancagem financeira

O índice variou, inicialmente crescendo de 1,54 em 2020 para 1,66 em 2021, seguido de uma forte redução para 1,23 em 2022, permanecendo relativamente estável ao redor de 1,2 em 2023 e 2024. Essa evolução indica uma diminuição na dependência de financiamento externo, embora ainda mantenha certa alavancagem.

Índice de cobertura de juros

Apresentou alta expressiva de 28,23 em 2020 para 109,09 em 2021, seguida de uma queda para 14,61 em 2022, e posteriormente uma redução para 5,79 em 2023, com uma recuperação para 22,98 em 2024. Essa oscilação evidencia variações na capacidade de cobertura de encargos com juros, com pico em 2021 e melhora relativa em 2024, embora ainda mantenha níveis moderados a baixos em 2023.

Índice de cobertura de encargos fixos

Mostrou alta de 13,08 em 2020 para 36,00 em 2021, seguido de um declínio para 6,82 em 2022. Houve nova baixa em 2023, a 3,18, com uma recuperação para 9,46 em 2024. Essa dinâmica reflete desencontros na capacidade de pagamento de encargos fixos ao longo do tempo, com picos de maior e menor solidez.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se que o endividamento total apresenta uma variação significativa ao longo do período. Nos anos de 2020 e 2021, os valores permanecem relativamente baixos, em torno de US$ 330 milhões e US$ 313 milhões, respectivamente. Contudo, a partir de 2022, ocorre um aumento expressivo, atingindo aproximadamente US$ 2,47 bilhões em 2022 e estabilizando em torno de US$ 2,47 bilhões em 2023. Houve uma redução para US$ 1,72 bilhões em 2024, embora ainda mantenha um patamar elevado em comparação aos anos anteriores.

O patrimônio líquido apresenta uma trajetória de crescimento contínuo ao longo dos anos. Em 2020, estava em torno de US$ 5,84 bilhões, aumentando para US$ 7,50 bilhões em 2021, e atingindo um pico de US$ 55,75 bilhões em 2022. Em 2023, o patrimônio líquido expandiu-se ligeiramente para aproximadamente US$ 55,89 bilhões, e em 2024 atingiu US$ 57,57 bilhões, indicando uma forte capacidade patrimonial da empresa ao longo do período analisado.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mantém-se em níveis relativamente baixos, refle­ tindo uma política financeira conservadora. Nos anos de 2020 e 2021, o índice situa-se em torno de 0,06 e 0,04, respectivamente. Apesar do aumento do endividamento em 2022, o índice mantém-se moderado em 0,05, e subsequentemente reduzido para 0,04 em 2023 e 0,03 em 2024. Essa redução aponta para uma melhora na estrutura de capital da empresa, indicando que, apesar do aumento de endividamento em anos anteriores, a companhia melhorou sua situação financeira relativa ao patrimônio líqui­ do ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de aumento tanto na dívida total quanto no patrimônio líquido da empresa. A dívida total apresentou um crescimento expressivo entre 2020 e 2022, passando de US$ 572 milhões para US$ 2.956 milhões, refletindo uma expansão significativa na alavancagem financeira da organização nesse intervalo. No entanto, após esse pico, a dívida reduziu-se para US$ 3.109 milhões em 2023, e posteriormente para US$ 2.321 milhões em 2024, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento ou pagamento de dívidas ao longo do tempo.

De modo conjunto, o patrimônio líquido acompanhou uma trajetória de crescimento consistente, de US$ 5.837 milhões em 2020 para US$ 75.568 milhões em 2024. Há uma elevação especialmente acentuada entre 2021 e 2022, que sugere uma valorização do patrimônio devido a resultados operacionais ou de outros componentes de patrimônio.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que reflete a proporção de endividamento em relação ao patrimônio da empresa, permaneceu em níveis bastante baixos ao longo de todo o período, variando de 0,1 em 2020 e 2021, para 0,05 em 2022, e depois ajustando-se para 0,06 em 2023, e novamente para 0,04 em 2024. Esses números indicam uma política financeira conservadora, com o endividamento proporcionalmente controlado em relação ao patrimônio, demonstrando uma gestão voltada para manter a alavancagem financeira relativamente baixa.

Em síntese, a organização evidenciou crescimento substancial no seu patrimônio líquido, aliado a uma redução relativa na dívida total nos anos mais recentes. Essa estratégia pode estar relacionada a reforço de capital próprio, redução do risco financeiro ou ajuste na estrutura de capital, contribuindo para uma situação financeira mais sólida e equilibrada ao final do período analisado.

Endividamento total

Houve uma estabilidade relativa no endividamento total nos dois primeiros períodos, com valores próximos a US$ 330 milhões e US$ 313 milhões em 2020 e 2021, respectivamente. No entanto, um aumento significativo ocorreu em 2022, atingindo US$ 2.467 milhões, permanecendo aproximadamente no mesmo nível em 2023 e apresentando uma redução para US$ 1.721 milhões em 2024, indicando uma possível redução do passivo ou um aumento no pagamento de dívidas ao longo do período mais recente.

Capital total

O capital total apresentou crescimento constante em todos os anos analisados. De US$ 6.167 milhões em 2020, subiu para US$ 7.810 milhões em 2021, refletindo crescimento de aproximadamente 26.7%. Entretanto, em 2022 houve uma disparada significativa, atingindo US$ 57.217 milhões, seguido de uma alta contínua para US$ 58.360 milhões em 2023 e US$ 59.289 milhões em 2024. Essa tendência sugere uma expansão considerável do patrimônio líquido, possivelmente resultante de lucros reinvestidos, emissão de novas ações ou reestruturações de capital.

Rácio dívida/capital total

Este indicador permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, situando-se em torno de 0,05 a 0,04 até 2021. A partir de 2022, registrou uma leve redução para 0,04, e em 2024 atingiu o valor mais baixo, 0,03, indicando uma diminuição proporcional da dívida em relação ao capital total. Essa tendência sugere uma estratégia de redução do endividamento relativamente ao patrimônio, fortalecendo a estrutura de capital da empresa.

Análise da dívida total e do capital total

Ao longo do período analisado, verifica-se um aumento expressivo tanto na dívida total quanto no capital total da entidade. A dívida total passou de US$ 572 milhões em 2020 para US$ 2.321 milhões em 2024, refletindo um crescimento considerado, especialmente entre 2021 e 2022, quando houve um aumento substancial de aproximadamente cinco vezes em relação ao valor anterior. Esse crescimento pode indicar estratégias de expansão ou aquisições financiadas por endividamento.

De forma semelhante, o capital total apresentou uma evolução significativa, crescendo de US$ 6.409 milhões em 2020 para aproximadamente US$ 59.889 milhões em 2024. A evolução do capital total mostrou-se mais acentuada entre 2021 e 2022, período no qual houve uma multiplicação por quase dez vezes, sugerindo incremento relevante nos recursos próprios ou reavaliações contábeis que elevaram o valor do patrimônio da empresa.

Rácio dívida/capital total

O rácio de endividamento manteve-se em níveis muito baixos durante todo o período, reduzindo-se de 0,09 em 2020 para 0,04 em 2024. Essa redução, apesar do aumento absoluto das dívidas, indica uma melhora relativa na estrutura financeira da empresa, sugerindo que o crescimento do capital total foi mais expressivo do que o aumento da dívida, aprimorando a proporção de recursos próprios em relação ao total de recursos utilizados.

Endividamento total

Nos períodos considerados, o endividamento total apresenta uma variação considerável. Houve uma redução significativa entre 2020 e 2021, diminuindo de 330 milhões de dólares para 313 milhões. Contudo, a partir de 2021, observa-se um aumento expressivo em 2022, atingindo 2.467 milhões, com manutenção de valores elevados em 2023, chegando a 2.468 milhões. Em 2024, há uma redução para 1.721 milhões, indicando uma possível estratégia de redução de dívida ou mudança na estrutura de financiamento.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma expansão contínua ao longo do período. Depois de um valor de 8.962 milhões em 2020, houve crescimento constante até 2022, atingindo 67.580 milhões. Essa tendência de crescimento se manteve em 2023, passando para 67.885 milhões, e continuou em 2024, chegando a 69.226 milhões. Essa trajetória sugere que a empresa vem ampliando sua base de ativos, possivelmente por meio de investimentos, aquisição de bens ou revalorização dos ativos existentes.

Relação dívida/ativos

O índice de dívida em relação aos ativos apresenta estabilidade na maior parte do período, permanecendo em torno de 0,03 a 0,04. Em 2020 e 2021, o rácio foi de 0,04 e 0,03, respectivamente, indicando uma baixa proporção de endividamento em relação ao total de ativos. Em 2022 e 2023, o índice mantém-se em 0,04, refletindo uma consistência na estrutura de financiamento. Em 2024, observa-se uma redução para 0,02, o que pode indicar uma diminuição relativa do endividamento em relação ao aumento dos ativos totais, reforçando uma postura de maior autonomia financeira ou uma estratégia de redução de dívidas.

Ao analisar a evolução financeira ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de aumento consistente nos ativos totais da empresa, que passam de aproximadamente US$ 8,96 bilhões em dezembro de 2020 para cerca de US$ 69,23 bilhões em dezembro de 2024. Essa expansão significativa sugere uma estratégia de crescimento e ampliação de ativos ao longo dos anos.

A dívida total também evidencia uma variação, iniciando em US$ 572 milhões em dezembro de 2020, atingindo um pico de US$ 3,11 bilhões em dezembro de 2023, antes de reduzir-se para cerca de US$ 2,32 bilhões em dezembro de 2024. Apesar desse aumento nos passivos, a relação entre dívida e ativos mantém-se relativamente baixa, apresentando um declínio a partir de 6% em 2020 e 2021 para apenas 3% em 2024. Essa diminuição na relação indica uma melhora na estrutura de capital, refletindo uma posição financeira mais sólida e sustentável.

A combinação do crescimento dos ativos e a manutenção de uma relação dívida/ativos baixa evidencia que a empresa tem aumentado seu patrimônio de forma a sustentar seus passivos, o que pode indicar uma gestão eficiente do endividamento em relação ao crescimento dos recursos totais. Essa tendência reforça uma posição financeira relativamente confortável, mesmo diante do aumento dos passivos absolutos.

Ativos totais

Durante o período avaliado, os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento significativo. Em 2020, os ativos totalizavam aproximadamente US$ 8.962 milhões, aumentando para cerca de US$ 12.419 milhões em 2021. Houve uma estabilidade até 2022, com um aumento substancial para US$ 67.580 milhões, seguido de estabilidade relativa em 2023 com US$ 67.885 milhões, e uma ligeira alta em 2024, chegando a US$ 69.226 milhões.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento notável de 2020 para 2021, passando de US$ 5.837 milhões para US$ 7.497 milhões. Em 2022, observou-se uma elevação expressiva para US$ 54.750 milhões, indicando uma alteração significativa na estrutura de patrimônio. A partir de então, o patrimônio líquido manteve-se em níveis elevados, atingindo US$ 55.892 milhões em 2023 e US$ 57.568 milhões em 2024, demonstrando estabilidade após o impacto de 2022.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção de endividamento em relação ao patrimônio, apresentou uma redução ao longo do período, de 1.54 em 2020 para 1.66 em 2021, indicando aumento do endividamento relativo. A partir de então, houve uma tendência de diminuição contínua, chegando a 1.23 em 2022, 1.21 em 2023 e 1.2 em 2024. Isso sugere uma redução gradual na alavancagem financeira, indicando uma possível melhoria na estrutura de capital da empresa com menor dependência de dívidas.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de variação nos valores do lucro antes de encargos fixos e impostos, indicando oscilações na rentabilidade operacional da empresa.

Especificamente, há um aumento significativo no lucro antes de encargos fixos e impostos de 2020 para 2021, passando de US$ 1.386 milhões para US$ 3.780 milhões, o que demonstra uma melhora substancial na performance da empresa nesse período. Entretanto, em 2022, esse valor apresenta uma forte redução para US$ 1.404 milhões, chegando a níveis semelhantes aos observados em 2020.

Já em 2023, o lucro antes de encargos fixos e impostos diminui ainda mais, para US$ 741 milhões, assumindo um valor consideravelmente menor em relação aos anos anteriores, porém, em 2024, há uma recuperação, com o valor atingindo US$ 2.261 milhões, aproximando-se do nível de 2021.

Em relação aos encargos fixos, há uma tendência de aumento ao longo do período observado. Eles saltaram de aproximadamente US$ 106-105 milhões em 2020 e 2021 para US$ 206 milhões em 2022, chegando a US$ 233 milhões em 2023, e posteriormente estabilizando em US$ 239 milhões em 2024.

O índice de cobertura de encargos fixos mostra uma variação considerável, refletindo a capacidade da empresa de cobrir seus encargos fixos com os lucros operacionais. Em 2020, o índice foi de 13,08, indicando uma forte margem de segurança. Contudo, esse índice disparou para 36 em 2021, antes de cair para 6,82 em 2022. Posteriormente, houve uma melhora, com o índice caindo para 3,18 em 2023, mas voltando a subir para 9,46 em 2024, sugerindo alguma recuperação na capacidade de cobertura após o período de maior pressão financeira em 2022 e 2023.

De modo geral, a análise revela um período de alta performance em 2021, seguido por uma desaceleração significativa em 2022 e 2023, com sinais de recuperação em 2024. A relação entre lucro antes de encargos fixos e os encargos fixos, refletida pelo índice de cobertura, evidencia a instabilidade na capacidade de cobrir esses encargos ao longo do tempo, porém com sinais de melhora recente.