Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento na proporção dos ativos circulantes, que passaram de 50,9% em 2020 para aproximadamente 66,58% em 2025. Essa mudança indica uma possível estratégia de maior liquidez ou foco em ativos de maior rotatividade, beneficiando a empresa na gestão de caixa e operações de curto prazo.
O caixa e equivalentes de caixa apresentaram estabilidade relativa, oscilando em torno de 12,58% a 13,97% do total do ativo, sugerindo uma manutenção constante de liquidez imediata sem variações significativas.
Os títulos e valores mobiliários tiveram aumento em sua participação, passando de 8,04% para 15,03%, com destaque para o crescimento em 2024, quando alcançaram 16,37%. Tal composição pode indicar maior diversificação ou gestão de recursos financeiros para remuneração de investimentos.
Contas a receber, líquidas, apresentaram um aumento em sua participação, chegando a 14,09% em 2025, refletindo uma possível ampliação na base de clientes ou maior eficiência no faturamento. Essa elevação contribui para a liquidez e rotatividade de ativos.
Os inventários tiveram incremento mais expressivo na porcentagem do ativo total, de 14,13% em 2020 para cerca de 19,99% em 2025, chegando a um pico de 20,44% em 2023. Essa tendência pode indicar aumento nos estoques, possivelmente devido a estratégias de manutenção de estoques maior ou projeções de aumento na demanda.
Custos diferidos de receitas e despesas pré-pagas mantiveram-se relativamente estáveis, embora com pequenas variações, indicando estabilidade na apuração de receitas diferidas e desembolsos antecipados.
Ativos contratuais mostraram uma redução em sua proporção, passando de 1,08% em 2020 para 0,65% em 2025, sugerindo potencial reconhecimento de ativos ou ajustes em contratos ao longo do tempo.
Os ativos de renda pré-paga e outros impostos apresentaram oscilações, chegando a representar cerca de 0,4% a 0,71% do ativo total, refletindo pequenas variações na provisão de impostos ou despesas futuras relacionadas. Já outros ativos circulantes tiveram crescimento, reforçando a estratégia de aumento na liquidez de curto prazo.
O ativo não circulante apresentou declínio em sua participação, de 49,1% em 2020 para aproximadamente 33,42% em 2025, sinalizando possível redução no peso de ativos de longo prazo ou de maior imobilização. Destaca-se a redução no valor do ágio, que caiu de 22,04% para 11,15%, indicando possível amortização de ágio por deterioração ou menor expectativa de benefícios futuros relacionados a aquisições.
O percentual de terrenos, propriedades e equipamentos aumentou ligeiramente, enquanto os ativos intangíveis adquiridos reduziram substancialmente, de 14,99% para 2,77%, refletindo uma possível amortização de ativos intangíveis adquiridos, além de ajustes na composição de ativos não circulantes.
Imposto de renda diferido apresentaram aumento na sua participação, crescendo de 2,55% para 6,88%, indicando maiores reconhecimento ou provisões relacionadas às obrigações fiscais futuras. Os ativos contratuais, arrendamentos operacionais e outros ativos não circulantes mantiveram participação relativamente estável, com pequenas oscilações, reforçando sua importância na estrutura de ativos de longo prazo.
Globalmente, a empresa demonstra uma estratégica de incremento na liquidez de curto prazo e redução na dependência de ativos intangíveis e de longo prazo, refletindo possivelmente uma intensificação na gestão de recursos circulantes e uma acomodação à evolução do seu portfólio de ativos ao longo dos anos.