Estrutura do balanço: activo
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-28), 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-25), 10-K (Data do relatório: 2020-12-26).
Ao analisar a evolução dos componentes do ativo total ao longo dos períodos indicados, observa-se uma significativa redução na proporção de ativos circulantes, que passam de aproximadamente 69,11% em 2021 para cerca de 27,52% em 2024. Essa diminuição sugere uma mudança estratégica na composição do ativo, com possível excessiva liquidação de ativos de curto prazo ou uma mudança estrutural na composição do capital da empresa. Nesse mesmo período, os ativos não circulantes aumentaram sua participação, passando de aproximadamente 30,89% em 2021 para 72,48% em 2024, indicando um foco crescente em ativos de longo prazo e investimentos de maior permanence.
Os saldos de caixa e equivalentes de caixa apresentaram uma tendência de declínio relativa, passando de cerca de 20,41% do total do ativo em 2021 para 5,47% em 2024, refletindo uma potencial diminuição na liquidez de curto prazo ou uma gestão de recursos voltada à utilização do caixa para outros fins. Similarmente, o valor de investimentos de curto prazo diminuiu em sua proporção, embora tenha registrado um pequeno aumento em 2023, chegando a 2,71%, antes de recuar novamente.
As contas a receber, líquidas, exibiram uma redução significativa em sua participação em 2022, de 21,79% para 6,11%, mas voltaram a apresentar crescimento em 2024, atingindo 8,94%, o que pode indicar alterações na política de crédito ou eficiência na recuperação de recebíveis. Os inventários também seguiram uma tendência de redução em sua participação, caindo de 15,74% em 2021 para 5,58% em 2022, e depois aumentando lentamente até 8,28% em 2024, sinalizando possíveis ajustes nos estoques ou mudanças na gestão do inventário.
Os recebíveis de partes relacionadas tiveram uma diminuição expressiva até 2021, praticamente zerando-se em 2022, e permanecendo em valores mínimos posteriormente, indicando uma possível redução nas operações ou relações comerciais com partes relacionadas. Os recebíveis não faturados começaram a aparecer em 2022, com aumento até 2023, mas recuando em 2024, o que pode refletir mudanças na política de reconhecimento de receita ou nas operações de faturamento.
Os ativos não circulantes aumentaram sua participação, sobretudo devido ao crescimento na proporção de bens e equipamentos líquidos, ao ativo de direito de uso de arrendamento operacional e a participação expressiva de boa vontade e ativos intangíveis relacionados à aquisição. Os valores de boa vontade permanecem estáveis em torno de cerca de 35,75%, enquanto os ativos intangíveis relacionados à aquisição diminuíram de aproximadamente 35,69% em 2022 para 27,35% em 2024, indicando possível amortização ou alienação de ativos intangíveis.
Os tributos diferidos ativos apresentaram diminuição em sua participação relativa até 2022, com recuperação parcial em 2023 e 2024, porém continuam representando uma parcela relevante do ativo não circulante. Outros ativos não correntes mantêm uma participação relativamente constante ao longo do período analisado.
Em resumo, a estrutura do ativo demonstra uma mudança significativa de uma composição predominantemente circulante para uma concentração maior em ativos não circulantes, indicando uma possível estratégia de investimento de longo prazo ou reestruturação de liquidez. As variações em itens como caixa, contas a receber e inventários refletem ajustes na gestão de recursos de curto prazo, enquanto o aumento de ativos intangíveis e boa vontade sinaliza foco em aquisições ou fortalecimento de ativos intangíveis relacionados à estratégia de crescimento. Essas mudanças sugerem uma transformação na abordagem financeira e operacional, com maior ênfase em ativos de longo prazo e uma significativa redução na liquidez imediata.