Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Moderna Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros fornecidos, observa-se uma evolução significativa na estrutura do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos períodos avaliados.
Há uma diminuição constante da proporção de contas a pagar em relação ao passivo total e patrimônio líquido, variando de aproximadamente 2,13% em março de 2019 para 2,36% em dezembro de 2024. Essa redução indica uma diminuição na parcela de obrigações de curto prazo de pagamento imediato, sugerindo uma possível melhora na gestão do passivo circulante ou uma maior liquidez.
Por outro lado, os passivos acumulados exibiram uma tendência de crescimento até cerca de setembro de 2022, atingindo cerca de 8,13%, antes de estabilizar aproximadamente em 8,71%. Essa elevação indica aumento na tendência de reconhecimento de obrigações acumuladas ao longo do tempo, o que pode refletir na maior complexidade ou extensão das obrigações passivas como impostos diferidos ou outros passivos acumulados.
Quanto às receitas diferidas, observou-se inicialmente uma redução de aproximadamente 4,09% em março de 2019 para cerca de 2,4% em setembro de 2024. No entanto, esses valores apresentaram picos em períodos específicos, como no final de 2020 e início de 2021, refletindo variações no reconhecimento de receitas diferidas associadas a contratos de longo prazo ou entregas de bens e serviços não realizados.
Os passivos de arrendamento operacional e não circulante apresentaram uma diminuição no seu peso relativo entre 2020 e 2023, passando de valores superiores a 2,86% para cerca de 0,3% a 0,4%. Essas reduções sugerem que a empresa liquidou ou reclassificou parte dessas obrigações, ou que adotou práticas de arrendamento que resultaram na redução do passivo associado.
O passivo não circulante, que inclui obrigações de longo prazo, manteve-se em torno de 8,28% a 10,6% ao longo do período, com uma presença relativamente estável, embora em leve aumento em 2024. Essa estabilidade sugere uma gestão equilibrada dos passivos de longo prazo, sem mudanças abruptas no seu peso na estrutura total.
O total do passivo, em relação ao patrimônio líquido, mostrou aumento de aproximadamente 19,94% em março de 2019 para picos acima de 69,77% no final de 2020, seguido de uma redução gradual até cerca de 24,53% em dezembro de 2024. Essa dinâmica indica que, inicialmente, houve crescimento expressivo do passivo em relação ao patrimônio, possivelmente devido a financiamentos ou emissão de dívidas, mas posteriormente ocorreu uma redução, possivelmente por pagamento ou reestruturação dessas obrigações.
O patrimônio líquido passou a representar uma proporção significativa do passivo e do patrimônio total ao longo do período, crescendo de aproximadamente 80% em março de 2019 para cerca de 75% em dezembro de 2024. A evolução do patrimônio, especialmente do capital adicional realizado, que apresentou forte crescimento relativo até 2022, reforça uma estratégia de fortalecimento do capital próprio, apesar de oscilações ao longo do tempo.
Os lucros acumulados revelam uma recuperação progressiva, partindo de um déficit de -61,53% em março de 2019, atingindo um valor positivo de aproximadamente 70,85% em dezembro de 2022 e mantendo-se relativamente alto até o final de 2024, quando ficam em torno de 70,65%. Essa melhora indica que a empresa conseguiu reverter perdas acumuladas e consolidar um resultado financeiro mais favorável ao longo do período.
Em suma, há uma tendência de redução na alavancagem financeira e um fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do tempo, acompanhada de uma estabilização dos passivos de longo prazo. Essas mudanças refletem possivelmente estratégias de gestão financeira voltadas à redução de obrigações de curto prazo, aumento do capital próprio e melhoria na rentabilidade líquida acumulada.