Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Synopsys Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-31), 10-K (Data do relatório: 2019-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-01-31).
Ao analisar as tendências do período, observa-se uma variação no percentual de contas a pagar e passivos acumulados em relação ao passivo total, patrimônio líquido e participação não controladora resgatável. Entre o início de 2019 e o final de 2024, há um aumento gradual na participação dessas contas, atingindo picos próximos de 8,9% em meados de 2022, antes de uma redução acentuada para cerca de 3,8% no começo de 2025. Esse movimento sugere uma maior concentração relativa de contas a pagar e passivos acumulados durante o período intermediário, seguida de uma redução consolidada na última fase do período analisado.
Em relação ao passivo atual de arrendamento operacional, a participação permanece relativamente estável e de baixa magnitude até 2020, variando entre aproximadamente 0,58% e 0,99%. Após esse período, há uma diminuição significativa em 2024, chegando a uma participação de 0,44%, indicando uma redução na relevância dos passivos de arrendamento operacional no passivo total ao longo do tempo.
Os dados de receita corrente diferida revelam uma tendência de diminuição percentual na sua participação em relação ao passivo total e patrimônio líquido, especialmente a partir de 2022, onde ocorre uma redução acentuada de cerca de 20% para aproximadamente 5,79% em 2024. Esta queda indica uma possível amortização de obrigações diferidas ou uma mudança na composição de receitas diferidas, refletindo uma redução no impacto dessas receitas futuras na estrutura de passivos.
A dívida de curto prazo apresenta uma oscilação inicial, com picos em 2019 e queda subsequente, atingindo níveis bastante baixos e estáveis após 2020. A participação dessa dívida no passivo total diminui de aproximadamente 6,54% em 2019 para menos de 1% nos anos seguintes, refletindo uma estratégia de redução de endividamento de curto prazo ao longo do período.
Os passivos circulantes, considerados em relação ao passivo total, mostram uma tendência de diminuição contínua após 2019, passando de cerca de 31,93% para aproximadamente 10,13% em 2025. Essa redução evidencia uma gestão de liquidez e composição de passivos mais conservadora ao longo do tempo.
Os passivos de arrendamento operacional de longo prazo permanecem relativamente constantes na maior parte do período, situando-se ao redor de 5,3% a 6,5%, até uma diminuição acentuada para aproximadamente 2,47% em 2024. Essa mudança sugere uma adoção de estratégias de redução de passivos de arrendamento de longo prazo ou uma reclassificação das obrigações relacionadas.
A receita diferida de longo prazo validada no período também demonstra uma tendência de redução acentuada, caindo de cerca de 1,96% em 2022 para aproximadamente 1,39% em 2024, indicando uma diminuição das obrigações diferidas de longo prazo ou uma menor retenção de receitas diferidas futuras.
Os passivos de longo prazo, que representam um componente significativo do passivo total, exibiram um aumento relativo até 2021, atingindo uma participação de aproximadamente 12%, antes de uma diminuição suave para cerca de 11% em 2024. Essa evolução evidencia uma estratégia de alongamento de prazos ou uma redução gradual do endividamento de longo prazo após o patamar mais elevado em 2021.
O total do passivo como percentual do passivo total variou ao longo do período, inicialmente apresentando aumento até 2020, seguido de uma tendência de estabilização ou leve redução em 2024, chegando ao valor de cerca de 28,65%. Essa dinâmica sugere uma gestão de estrutura de passivos que busca equilibrar o crescimento do passivo total com a sua composição relativa.
Quanto ao patrimônio líquido, houve uma tendência de aumento percentual em relação ao passivo total, iniciando em torno de 59,56% em 2019 e crescendo até cerca de 71,35% em 2025. Essa evolução indica uma melhora na estrutura de capital, com incremento na participação do patrimônio líquido, potencialmente refletindo resultados positivos, financiamento de reservas ou emissão de ações.
Os lucros não distribuídos apresentaram uma tendência de crescimento percentual, atingindo aproximadamente 68,72% em 2024, o que sugere acumulação de lucros para reinvestimento ou fortalecimento da base de recursos próprios ao longo do período considerado.
Por outro lado, ações em tesouraria, a custo, demonstram um crescimento contínuo e significativo na sua participação negativa, aumentando de aproximadamente -9,46% em 2019 para cerca de -16,22% em 2024. Este padrão indica uma política de recompra de ações ou redução de ações em circulação, o que pode ter impacto na valorização das ações remanescentes ou na estratégia de gestão do capital próprio.
As demais perdas abrangentes acumuladas mantêm percentuais relativamente constantes, com oscilações menores, refletindo estabilidade em componentes de resultados não realizados ou ajustes de avaliação patrimonial ao longo do tempo.
Por fim, a participação de não controladores no patrimônio líquido permaneceu em percentual muito baixo durante todo o período, indicando uma estrutura de controle predominantemente concentrada na controladora, com mínima influência das partes não controladoras no patrimônio total.