Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Oracle Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros apresentados, observam-se variações relevantes na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2019 a 2025.
Os títulos a pagar e outros empréstimos, correntes representam uma parcela relativamente moderada, apresentando oscilações com pico em torno de 12,35% em fevereiro de 2021, seguido por uma redução para aproximadamente 4% a partir de 2022. A partir de 2022, essa linha apresenta estabilidade em níveis baixos, indicando possível redução nas obrigações de curto prazo.
Já as contas a pagar, que compõem parte integrante do passivo circulante, evidenciam uma tendência de incremento substancial a partir de 2022, atingindo até 3,04% em fevereiro de 2025. Essa evolução sugere aumento no volume de obrigações a curto prazo em relação ao total do passivo.
O item remuneração acumulada e benefícios relacionados mantém-se relativamente estável, apresentando variações pequenas ao longo dos períodos, com valores próximos a 1,2% a 1,54% do total do passivo e do patrimônio líquido. Isso indica uma manutenção da proporção de obrigações referentes a benefícios para funcionários.
As receitas diferidas, que representam receitas já recebidas relativas a atividades futuras, exibiram uma redução geral de aproximadamente 9,5% em 2019 para levels inferiores a 6% a partir de 2022, sugerindo uma menor contribuição de receitas diferidas na composição do passivo ao longo do tempo.
Os outros passivos circulantes mostram uma leve tendência de crescimento, passando de aproximadamente 3,1% em 2019 para cerca de 5% em 2024, indicando um aumento na exposição a passivos de curto prazo não classificados em categorias específicas.
O passivo circulante como proporção do total do passivo e patrimônio líquido apresenta um comportamento de maior volatilidade, atingindo seus picos superiores a 22% em diversos momentos, especialmente em 2021 e 2022, antes de diminuições subsequentes até aproximadamente 19% em 2025, indicando variações na composição do passivo de curto prazo.
Notas a pagar e empréstimos não correntes representam a maior parcela do passivo, apresentando uma tendência de forte crescimento até atingir cerca de 68,7% em 2022, seguida por ligeira redução até próximo de 50,66% em 2025. Essa elevada proporção sugere uma maior dependência de financiamentos de longo prazo.
O passivo por impostos diferidos mostra uma redução ao longo do período, saindo de cerca de 6,68% em 2021 para aproximadamente 2,39% em 2025, refletindo uma diminuição na provisão de obrigações fiscais futuras.
Outros passivos não circulantes apresentaram crescimento contínuo, elevando-se de aproximadamente 3,9% em 2019 para cerca de 10,43% em 2025, indicando aumento na importância desses itens no passivo de longo prazo.
O total do passivo, expressando a soma de passivos circulantes e não circulantes, manteve-se em uma proporção elevada do total do passivo e patrimônio líquido ao longo de todo o período, entre aproximadamente 82% e 109%, indicando uma maior dependência de passivos do que de patrimônio líquido.
No que tange ao patrimônio líquido, observa-se uma evolução de déficit negativo no começo do período, atingindo uma mínima de -31,88% em novembro de 2021, com posterior reversão em direção a valores positivos, chegando a 12,15% em agosto de 2025. Essa melhora sugere recuperação do patrimônio líquido ao longo do tempo.
O déficit acumulado apresenta um padrão de redução de sua magnitude, de -6,07% em 2019 para níveis positivos em torno de 12%, indicando uma possível reversão ou melhoria na posição de patrimônio líquido líquida da entidade.
Outras perdas abrangentes acumuladas demonstram estabilidade relativa, permanecendo próximas de -1,5% do total, sem variações significativas ao longo do período analisado.
Os interesses não controladores e o total de patrimônio líquido (também considerando o déficit) evidenciam uma recuperação significativa, passando de valores negativos para positivos, chegando a cerca de 12,45% em 2025, refletindo uma melhora na composição patrimonial e na participação dos acionistas não controladores.
Por fim, a participação de ações ordinárias na estrutura do passivo e patrimônio líquido mantém-se relativamente constante em torno de 22% a 24%, indicando estabilidade na composição acionária durante o período analisado.
Em síntese, o período apresenta uma gradual reversão do déficit patrimonial, com aumento concomitante na proporção de passivos de longo prazo e uma redução na relevância dos títulos a pagar correntes. Essas tendências podem indicar uma estratégia de alongamento de dívidas e fortalecimento patrimonial ao longo do tempo, refletindo um esforço de recuperação financeira e aprimoramento da estrutura de capital.