Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
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Aceitamos:
Salesforce Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30).
Ao analisar as tendências apresentadas pelos dados financeiros, observa-se que a composição do passivo total e patrimônio líquido apresenta variações ao longo do período. A proporção de contas a pagar, despesas acumuladas e outros passivos manteve-se relativamente estável, alternando entre aproximadamente 3,31% e 7,03%, indicando uma gestão consistente das obrigações de curto prazo ao longo do tempo. Entretanto, houve uma redução significativa nesse item em determinados períodos, chegando a aproximadamente 3,31% no último trimestre, refletindo possível diminuição nas obrigações acumuladas ou uma melhora na liquidez.
A fração do passivo referente a arrendamento operacional de circulação revelou tendência de leve diminuição, passando de valores próximos a 2% para cerca de 0,52-0,63%. Tal comportamento sugere uma redução na participação dos passivos de arrendamento de curto prazo, o que pode indicar amortizações ou renegociações de contratos de arrendamento.
Em relação às receitas não auferidas, percebe-se uma oscilação significativa nas porcentagens, que variaram de aproximadamente 11,57% a 22,88%. Foi observada uma tendência de queda, especialmente a partir de 2022, indicando uma progressiva realização das receitas anteriormente reconhecidas como receitas a serem recebidas, ou uma diminuição na relevância dos itens que compõem essa rubrica.
O item referente às notas conversíveis do Slack foi exibido apenas em alguns períodos, apresentando uma participação de 1,51% em determinado trimestre, o que aponta que essa operação específica se deu em torno de 1,5% do passivo total, com variações ou ausências em outros períodos.
O componente dívida, corrente, manteve-se em percentuais extremamente baixos ao longo de todo o período, variando de 0,01% até 1,51%. Em alguns trimestres, essa dívida foi praticamente inexistente, indicando uma gestão de endividamento de curto prazo bastante controlada ou baixa emissão de dívidas nesse perfil.
Já o passivo circulante apresentou uma participação variável ao longo do tempo, variando entre aproximadamente 19,62% e 31,63%. Notou-se uma tendência de diminuição na participação dessa rubrica a partir de picos superiores a 30%, chegando a valores próximos de 19% em certos períodos, o que pode refletir melhorias na liquidez e na gestão de obrigações de curto prazo.
O passivo não circulante, excluindo parcela de arrendamento, apresentou uma participação entre cerca de 4,03% e 12,11%. Apesar de sua importância relativa maior em alguns períodos ao redor de 12%, a tendência geral de baixa nos últimos totais indica uma maturidade crescente da estrutura de passivos, com uma redução proporcional de dívidas de longo prazo.
O passivo não circulante de arrendamento operacional manteve um percentual geralmente abaixo de 4%, sinalizando que a maior parte desse passivo está concentrada em dívidas de longo prazo ou em outros tipos de obrigações não relacionadas a arrendamentos.
Outros passivos não circulantes tiveram variações pequenas, permanecendo na faixa de aproximadamente 2% a 2,58%, indicando estabilidade nessa categoria de obrigações acessórias de longo prazo.
O total do passivo, como porcentagem do passivo total e patrimônio líquido, variou ao longo do período, tendo períodos de aproximadamente 33% e até cerca de 50%. Houve uma tendência de aumento no peso do passivo na composição total, especialmente nos últimos trimestres, sugerindo crescimento do endividamento ou aumento das obrigações de longo prazo em relação ao patrimônio líquido.
O patrimônio líquido apresentou uma percentagem relativamente estável, com oscilações próximas aos 49,6% a 66,64%. Tema relevante é a evolução dos lucros não distribuídos, que cresceram de valores próximos a 4,22% em 2019 para até 19,46% em 2025, refletindo retenções crescentes de lucros ao longo do período, possivelmente visando ao fortalecimento da estrutura de capital.
Outro aspecto observado foi a variação na participação de ações em tesouraria, que passou de valores nulos até aproximadamente –25%, indicando processos de recompra e redução de ações em circulação ao longo do tempo. Essa estratégia impacta na composição do patrimônio e na valorização das ações remanescentes.
Por fim, o capital adicional realizado mostrou crescimento progressivo, atingindo cerca de 68,36% em determinado trimestre, sinalizando aumento de aportes de recursos pelos acionistas, o que contribui para a expansão do patrimônio líquido e potencialmente para o suporte às operações e investimentos futuros.
De modo geral, a análise revela uma estrutura de capital em processo de ajuste, com redução de passivos de curto prazo, crescimento do patrimônio líquido e aumento do capital realizado, além de uma gestão prudente das obrigações financeiras de longo prazo. Essas tendências indicam uma estratégia focada em estabilidade financeira e fortalecimento patrimonial ao longo do período analisado.