ServiceNow Inc. (NYSE:NOW)

Ao longo do período analisado, observa-se uma evolução gradual na estrutura do passivo, com variações que indicam alterações na composição e na proporção de seus componentes.

As contas a pagar apresentaram flutuações significativas, atingindo picos de 2,39% do passivo total no terceiro trimestre de 2022, embora tenham mostrado uma tendência de redução nos períodos finais. Dessa forma, sua participação demonstra uma certa volatilidade, podendo refletir ajustes na gestão de liquidez ou negociações de crédito com fornecedores.

Os despesas acumuladas e outros passivos circulantes tiveram uma flutuação relativamente estável, mantendo-se na faixa de aproximadamente 5,1% a 7,87% do passivo total, sugerindo consistência na quantidade de obrigações de curto prazo vinculadas às operações da empresa.

A parcela corrente da receita diferida apresentou uma relativa estabilidade, flutuando entre 29,42% e 35,53%. Essa estabilidade sugere que o reconhecimento de receitas diferidas de curto prazo não sofreu alterações importantes, indicando uma política contínua de entrega de valor ao cliente e reconhecimento de receita ao longo do tempo.

Já a parcela corrente do passivo de arrendamento operacional manteve-se em torno de 0,47% a 1,01%, indicando uma ausência de crescimento expressivo nesses passivos de curto prazo relacionados a arrendamentos.

A dívida líquida de curto prazo, presente apenas nos últimos trimestres, atingiu cerca de 0,8% a 1,08% do passivo total, apontando uma baixa alavancagem de curto prazo na estrutura financeira nesse período, com uma tendência de manutenção ou ligeira redução.

O passivo circulante apresentou sua maior proporção no terceiro trimestre de 2021, com 45,83%, podendo refletir uma maior necessidade de liquidez ou mudanças na política de gestão de obrigações de curto prazo.

As receitas diferidas, excluindo parcela corrente, mostraram uma leve declinação, indicando uma diminuição na receita de longo prazo ainda por reconhecer, o que pode sinalizar mudanças nas assinaturas ou contratos que geram tais receitas.

Os passivos de arrendamento operacional, descontando a parcela circulante, mostraram uma diminuição progressiva, chegando a cerca de 3,7% do passivo total em finais de 2024, indicando uma possível amortização ou renegociação de contratos de arrendamento.

O passivo de longo prazo, incluindo dívidas líquidas de longo prazo e outros passivos, apresentou uma tendência geral de diminuição relativa, passando de aproximadamente 19,5% para cerca de 6,76% em 2024, refletindo uma possível estratégia de redução de endividamento de longo prazo.

A soma do passivo total, expressa como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, variou ao longo do tempo, chegando a um pico de aproximadamente 67,48% em 2020, seguido de uma redução para cerca de 50,42% em finais de 2024, indicando uma melhoria na estrutura de capital e possível fortalecimento do patrimônio líquido.

O patrimônio líquido, como porcentagem do passivo mais patrimônio, cresceu de cerca de 34,7% em 2020 para aproximadamente 49,58% em 2024, refletindo uma consolidação do capital próprio e uma diminuição da dependência de financiamento externo.

Valores referentes a ações em tesouraria mostraram uma movimentação de aumento na posição negativa, atingindo até -8,48% em finais de 2024, indicando recompra de ações ou ajustes de mercado que reduziram o número de ações em circulação.

O capital adicional realizado apresentou variações ao longo do tempo, atingindo até 41,7%, o que pode indicar novas emissões ou aportes de capital durante o período.

As demais receitas abrangentes acumuladas exibiram oscilações, refletindo perdas ou ganhos não realizados, mas com tendência de aproximação do valor a zero no final do período analisado.

O patrimônio líquido, como percentual do passivo mais patrimônio, evidenciou crescimento constante, saindo de aproximadamente 36,57% em 2020 para cerca de 49,58% em 2024, evidenciando fortalecimento patrimonial e maior autonomia financeira.