Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Express Scripts Holding Co. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31).
Ao analisar os dados financeiros de forma consolidada para os cinco períodos considerados, observa-se uma tendência de aumento contínuo no lucro líquido, que passou de aproximadamente US$ 1,87 bilhões em 2013 para cerca de US$ 4,53 bilhões em 2017. Essa progressão representa um crescimento substancial, indicando melhorias na rentabilidade operacional ao longo dos anos.
O resultado líquido das operações continuadas acompanhou o mesmo padrão positivo, restringindo-se às mesmas cifras do lucro líquido, dado que as operações descontinuadas não apresentaram dados nos anos posteriores ao início do período. A depreciação e amortização apresentou uma tendência de declínio ao longo do tempo, caindo de US$ 2,44 bilhões em 2013 para aproximadamente US$ 1,80 bilhão em 2017, o que sugere uma redução na depreciação ou amortização de ativos ao longo do período.
O imposto de renda diferido mostrou uma evolução negativa, passando de uma obrigação de US$ 573,7 milhões em 2013 para aproximadamente US$ 1,68 bilhão em 2017, refletindo o impacto de diferenças temporárias e mudanças na legislação fiscal que afetaram o passivo de impostos diferidos.
No componente de remuneração baseada em ações de funcionários, houve flutuações, com valores decrescentes de US$ 164,7 milhões em 2013 para cerca de US$ 99,6 milhões em 2017, podendo indicar uma redução na quantidade de recompensas compulsórias ou mudanças na política de remuneração.
Os demais itens líquidos de ativos e passivos, como recebíveis, inventários e outros ativos circulantes, apresentaram bastante volatilidade. Os recebíveis deram sinais de deterioração de 2013 a 2016, com valores negativos expressivos, recompondo-se em 2017 com um saldo positivo de aproximadamente US$ 55,9 mil. Inventários apresentaram variações semelhantes, refletindo possíveis ajustes nas estratégias de gestão de estoques.
Na análise dos passivos, destaca-se a oscilação nas contas a pagar e despesas acumuladas. Assim como os demais passivos, exibiram variações importantes, sendo que as contas a pagar chegaram a valores negativos em 2017, indicando pagamento ou redução de débitos.
As variações de ativos e passivos operacionais foram positivas ao longo do período, mesmo apresentando uma retração em 2016, sugerindo esforços na gestão operacional para aumentar os ativos circulantes relacionados às atividades principais.
A análise do fluxo de caixa revela crescimento consistente na geração de caixa operacional, que aumentou de US$ 4,77 bilhões em 2013 para US$ 5,35 bilhões em 2017, demonstrando uma sólida capacidade de geração de caixa de suas operações principais.
Por outro lado, os investimentos em bens imóveis, softwares e outros ativos de capital apresentaram redução ao longo do período, indicando uma menor ênfase em investimento de capex ou otimização de gastos de capital.
As atividades de financiamento evidenciam uma forte repetição do padrão de uso de caixa, com destaque para o aumento nas aquisições de ações em tesouraria, que foi significativo e contínuo, porém com declínio mais acentuado em 2017. Além disso, o pagamento de dívidas de longo prazo apresentou uma redução, sinalizando uma possível política de redução de endividamento ao final do período.
O saldo de caixa e equivalentes variou ao longo do período, iniciado em aproximadamente US$ 2,79 bilhões em 2013 e diminuindo para US$ 2,31 bilhões em 2017, refletindo a prática contínua de recompras de ações e pagamento de dívidas, além de operações de investimento e financiamento.