Express Scripts Holding Co. (NASDAQ:ESRX)

Índice de liquidez corrente

Houve uma variação ao longo do período analisado, começando em 0,64 em 2013, com uma ligeira redução em 2014 para 0,62. A partir de então, apresentou um aumento progressivo em 2015 e 2016, atingindo 0,70 e 0,75, respectivamente, indicando uma melhora na capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo. Em 2017, houve uma redução para 0,67, embora ainda mantenha um nível superior ao registrado em 2013 e 2014.

Índice de liquidez rápida

Este índice demonstra uma tendência semelhante ao índice de liquidez corrente, iniciando em 0,45 em 2013 e apresentando um pequeno aumento em 2014 para 0,46. As melhorias mais evidentes ocorreram de 2014 para 2016, chegando a 0,58 e 0,62, respectivamente, refletindo uma maior capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com recursos de liquidez mais imediata. Em 2017, houve uma redução para 0,52, contudo, permanecendo acima do patamar de 2013 e 2014.

Índice de liquidez de caixa

Este índice ficou em 0,15 em 2013, com uma diminuição para 0,11 em 2014, indicando uma redução na proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo. Em 2015 e 2016, houve uma recuperação, atingindo 0,19, o ponto mais elevado no período analisado, sugerindo aumento na liquidez imediata. Contudo, em 2017, o índice voltou a cair para 0,13, o menor valor do período e abaixo do nível de 2014, indicando uma diminuição na liquidez de caixa.

De modo geral, observa-se uma tendência de melhora nas índices de liquidez corrente e rápida de 2014 a 2016, seguida por uma desaceleração ou ligeira deterioração em 2017. O índice de liquidez de caixa apresentou flutuações semelhantes, atingindo seu pico em 2015 e 2016, antes de diminuir novamente em 2017. Essas variações podem indicar mudanças na composição dos ativos líquidos e na estratégia de gestão de liquidez ao longo do período analisado.

Ativo circulante

Observa-se uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, aumentando de aproximadamente US$ 8,49 bilhões em 2013 para cerca de US$ 11,96 bilhões em 2017. O aumento consistente indica uma expansão nos recursos de liquidez da empresa, o que pode refletir uma maior disponibilidade de ativos de curto prazo para suportar operações e obrigações.

Passivo circulante

De 2013 a 2017, o passivo circulante também apresentou aumento, saindo de aproximadamente US$ 13,24 bilhões para cerca de US$ 17,85 bilhões. Este crescimento sugere uma expansão nas obrigações de curto prazo, que pode estar alinhada ao crescimento dos ativos circulantes ou a uma estratégia de aumento de obrigações financeiras.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente variou de uma média de 0,64 em 2013 para um máximo de 0,75 em 2016, antes de recuar para 0,67 em 2017. Apesar das oscilações, o indicador permaneceu abaixo de 1 em todo o período, indicando que a empresa possuía recursos de ativo circulante inferiores às suas obrigações de curto prazo. A melhora em 2016 sugere uma gestão mais eficiente da liquidez naquele ano, mas a redução em 2017 demonstra uma possível deterioração na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, embora ainda dentro de uma faixa que requer atenção para uma análise de risco mais aprofundada.

Durante o período de 2013 a 2017, a análise dos ativos rápidos revela uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 6,01 bilhões em 2013 para cerca de US$ 9,37 bilhões em 2017. Questo aumento indica uma ampliação na liquidez de curto prazo da empresa, refletindo uma melhora na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo com os ativos mais líquidos.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou incremento ao longo dos anos, situando-se em torno de US$ 13,24 bilhões em 2013 e atingindo aproximadamente US$ 17,85 bilhões em 2017. O aumento do passivo circulante acompanha o crescimento dos ativos, embora a expansão seja consistente, mantendo-se relativamente proporcional.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento imediato das obrigações de curto prazo sem depender de estoques, passou de 0,45 em 2013 para atingir o pico de 0,62 em 2016, demonstrando uma melhora na liquidez rápida da empresa. Contudo, em 2017, houve uma decréscimo para 0,52, indicando uma leve redução na capacidade de pagamento imediato, embora ainda mantenha níveis considerados razoáveis.

Em síntese, a empresa demonstrou um aumento sustentado em seus ativos líquidos, refletindo fortalecimento na liquidez geral. Entretanto, o aumento simultâneo do passivo circulante sugere uma estratégia de expansão ou financiamento de curto prazo. A leve variação no índice de liquidez rápida ao longo do período indica que, apesar do crescimento, a capacidade de liquidação rápida manteve-se relativamente estável, com uma ligeira redução em 2017.

A análise dos dados financeiros ao longo de cinco anos revela diversas tendências relevantes para compreender a posição financeira da empresa.

Total de ativos de caixa

Observa-se uma variação significativa ao longo do período, com uma redução de aproximadamente 23,9% entre 2013 e 2014, seguida por um aumento expressivo de cerca de 73,7% entre 2014 e 2015. Após esse pico em 2015, os ativos de caixa apresentam uma queda contínua, chegando a um valor aproximadamente 27,4% menor em 2017 em relação ao seu auge em 2015.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta um crescimento contínuo ao longo do período, passando de US$ 13.2 bilhões em 2013 para US$ 17.8 bilhões em 2017. Essa elevação indica uma maior dependência ou necessidade de financiamento de curto prazo, o que pode refletir estratégias de alavancagem ou aumento nas operações de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa demonstra uma alta volatilidade. Em 2013, o indicador era de 0,15, mas caiu para 0,11 em 2014, indicando uma redução na capacidade de quitar obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis. No entanto, em 2015 e 2016, o índice melhora para 0,19, configurando uma melhora na liquidez de caixa. Em 2017, há uma nova diminuição para 0,13, sinalizando uma possível deterioração na liquidez de curto prazo.

De modo geral, há uma aparente instabilidade na liquidez da empresa, que teve períodos de melhora e piora ao longo do período analisado. A redução no total de ativos de caixa, combinada com o aumento contínuo do passivo circulante, pode indicar desafios na gestão de liquidez, potencialmente impactando a capacidade de cumprir obrigações de curto prazo. Essas tendências sugerem a necessidade de monitoramento contínuo da liquidez e da estrutura de ativos da empresa para assegurar sua saúde financeira.