Express Scripts Holding Co. (NASDAQ:ESRX)

Resumo analítico sobre a evolução de indicadores de liquidez ao longo do período. Observa-se volatilidade do ativo circulante e do passivo circulante, com variações expressivas que impactam o índice de liquidez corrente e o perfil de liquidez de curto prazo.

Ativo circulante

A trajetória apresenta volatilidade acentuada com picos nos anos 2011 e 2012. Em 2005 situa-se em aproximadamente 2,26 bilhões de dólares; em 2006 cai para cerca de 1,77 bilhão e permanece entre 1,97 e 2,04 bilhões nos anos seguintes até 2008. Em 2009 ocorre um salto significativo para aproximadamente 4,14 bilhões, seguido de recuo em 2010 para cerca de 2,94 bilhões. Em 2011 há aumento expressivo para ~8,06 bilhões, atingindo o patamar máximo de ~10,76 bilhões em 2012. Em 2013 recua para ~8,49 bilhões, e entre 2014 e 2016 opera em patamares elevados (aprox. 10,57 a 12,36 bilhões), com leve recuo em 2017 para ~11,96 bilhões. Em síntese, o indicador aponta ciclos de expansão acentuada do ativo circulante, com impactos diretos sobre o nível de liquidez, seguidos de ajustes que estabilizaram, porém mantiveram o patamar mais alto em relação ao início do período.

Passivo circulante

Segue uma trajetória de crescimento com maior intensidade a partir de 2009-2012. Em 2005-2008 o valor fica próximo de ~2,39 a ~2,72 bilhões; em 2009 sobe para ~5,46 bilhões, recua em 2010 para ~3,92 bilhões e volta a subir em 2011 para ~5,46 bilhões. O volume cresce significativamente em 2012, atingindo ~13,06 bilhões, com continuidade em 2013 (~13,24B) e fortes acréscimos em 2014 (~17,02B) e 2015 (~17,16B), mantendo níveis elevados em 2016 (~16,43B) e 2017 (~17,85B). Esse movimento indica expansão expressiva de obrigações de curto prazo, sugerindo maior pressão de liquidez de curto prazo e possível dependência de fontes de financiamento de curto prazo para sustentar o crescimento. A comparação com o ativo circulante revela que o crescimento do passivo circulante tem sido mais acentuado em períodos-chave, elevando o risco de desequilíbrios de liquidez se não houver ajustes de gestão de caixa, prazos de recebimento e condições de pagamento.

Índice de liquidez corrente

Variou entre 0,62 e 1,48 ao longo do período. O valor inicial de 0,94 em 2005 caiu para 0,73 em 2006 e permaneceu entre 0,75 e 0,80 nos anos seguintes até 2010. Em 2011 houve um salto relevante para 1,48, refletindo momentaneamente maior cobertura de ativos circulantes por passivos circulantes. Em 2012 o rácio recua para 0,82 e, a partir de 2013, permanece abaixo de 1, registrando 0,64 (2013), 0,62 (2014), 0,70 (2015), 0,75 (2016) e 0,67 (2017). Em conjunto, o padrão indica liquidez de curto prazo generalmente apertada, com apenas um período pontual de melhoria. O resultado sugere a necessidade de monitorar o ciclo de caixa, políticas de crédito e recebíveis, e estratégias de gestão de passivos para restabelecer uma margem de segurança maior.