Advanced Micro Devices Inc. (NASDAQ:AMD)

Observa-se grande volatilidade ao longo dos períodos. O patamar inicial é elevado (40,62) no primeiro ponto apresentado e ocorre queda acentuada nas etapas seguintes, chegando a valores muito baixos (aproximadamente 2,12) entre 2009 e 2010, com movimentos de recuperação subsequentes em patamares mais modestos até meados da década anterior a 2016.

A partir de 2017, há uma recuperação relevante, com elevações para uma faixa de 12 a 14, seguida de variações menores até 2019. Em 2020 ocorre um salto significativo para 49,45, e há amplos aumentos nos anos seguintes, atingindo picos de 85,64 em 2021, 120,08 em 2022 e 167,69 em 2024. Em 2025 ocorre recuo em relação ao auge de 2024, situando-se em 112,01.

Em conjunto, o histórico de preços sugere ciclos de forte valorização associados a períodos de otimismo de mercado e eventuais pressões negativas durante crises ou tendências de ajuste. A série exibe alta sensibilidade a fatores de percepção de mercado e de lucratividade, com períodos de ascensão expressiva seguidos por correções substanciais.

O padrão inicial mostra pressão negativa entre 2007 e 2009, com valores negativos em várias avaliações subsequentes até 2016, alternando com breves fases de recuperação. O desempenho se torna moderadamente positivo a partir de 2010, com picos e vale-vedas ao longo da década.

Verifica-se um salto relevante em 2022, atingindo 3,04, sinalizando um período marcado por forte lucratividade operacional. Contudo, em 2023 ocorre recuo para 0,78 e, em 2024, queda adicional para 0,25, antes de uma recuperação parcial em 2025 para 1,17.

De modo geral, a trajetória de lucratividade por ação revela uma recuperação gradual após os anos de crise até alcançar, em 2022, o nível mais elevado observado, seguido por volatilidade e uma recente tendência de manutenção em patamares baixos a moderadamente altos. A volatilidade entre períodos positivos e negativos sugere períodos de maior eficiência operacional combinados a ciclos de demanda e estrutura de custos que influenciam o resultado por ação.

O rácio apresenta valores elevados ao longo de quase toda a série, com variações significativas. Por volta de 2006, o indicador situa-se em 84,32, refletindo uma valorização expressiva frente ao lucro operacional naquele período. Em anos subsequentes, há lacunas de dados, mas a sequência disponível mostra patamares entre aproximadamente 7 e 26 entre 2010 e 2014, indicando múltiplos mais moderados em comparação com o início da série.

Observa-se uma escalada notável em alguns períodos, com valores de 59,52 (2018), 51,38 (2019), 91,66 (2020) e 75,77 (2021), sugerindo momentos de forte valorização de preço relativo ao lucro operacional. Em 2022 o rácio recua para 39,48, antes de subir novamente para 100,42 em 2023. O ponto mais extremo ocorre em 2024, quando atinge 675,69, seguido de queda para 95,53 em 2025. Tal movimento indica que, naquele ano, o preço das ações ficou excepcionalmente elevado frente ao lucro operacional reportado, elevando o rácio a patamares muito elevados.

Em síntese, o P/OP sinaliza uma avaliação de mercado altamente sensível a mudanças de preço relativo ao resultado operacional. Os picos acentuados em determinados anos refletem episódios de forte re-rating ou de compressão de lucros, enquanto lacunas de dados reduzem a continuidade da leitura. Quando presente, o indicador sugere uma relação preço-valor operacional que pode não refletir plenamente a atual lucratividade, especialmente em fases de alta volatilidade de preço.