Waste Management Inc. (NYSE:WM)

Ao analisar os indicadores de rotação e ciclo operacional ao longo dos cinco anos, observa-se uma certa estabilidade nos dias de rotação de estoque, que permanecem próximos de quatro dias, indicando uma gestão eficiente de inventário. No entanto, o índice de giro de estoque mostra uma leve tendência de diminuição de 93,97 em 2017 para 82,3 em 2021, sugerindo uma redução na eficiência na renovaçao do estoque ao longo do período.

O índice de giro de recebíveis apresenta uma estabilidade relativa, variando entre 7,26 e 8,02, com uma leve alta em 2019. Os dias de rotação de contas a receber oscilam entre 45 e 50 dias, indicando uma tendência de aumento até 2020, quando atingem 50 dias, antes de retornar a 46 dias em 2021, o que pode refletir mudanças na política de crédito ou na cobrança.

O índice de rotatividade a pagar permaneceu relativamente estável, variando entre 8,08 e 8,92, sugerindo constância na relação de pagamentos aos fornecedores no período. Os dias de rotação de contas a pagar também mostram pouca variação, situando-se principalmente entre 41 e 45 dias, indicando uma gestão consistente dos passivos.

O ciclo operacional, que representa o tempo total dos processos de compra, produção e venda, aumenta de 49 dias em 2017 para 55 dias em 2020, antes de retornar a 50 dias em 2021. Essa variação pode indicar alterações na eficiência operacional ou mudanças estratégicas. Já o ciclo de conversão de caixa, que mede o período entre o pagamento de fornecedores e o recebimento de clientes, apresentou uma tendência de aumento até 2020, atingindo 11 dias, e depois uma redução significativa para 5 dias em 2021, indicando uma melhora na gestão de liquidez ou maior eficiência na recuperação de receitas.

Em síntese, embora os principais índices de rotatividade de estoque, recebíveis e passivos apresentem certa estabilidade, há sinais de mudanças na eficiência operacional e na gestão de liquidez, particularmente evidenciadas pela variação do ciclo de conversão de caixa. Essas tendências refletem possíveis ajustes nas políticas internas e estratégias de gestão financeira ao longo do período considerado.

Custos operacionais

Os custos operacionais apresentaram uma tendência de aumento ao longo do período analisado. De 2017 a 2019, houve um crescimento gradual, porém relativamente moderado, de aproximadamente 5% ao ano, atingindo US$ 9.49 bilhões em 2019. Em 2020, os custos sofreram uma ligeira redução para US$ 9.34 bilhões, possivelmente devido a ajustes de operações ou efeitos externos. No entanto, em 2021, houve um aumento expressivo de aproximadamente 19% em relação a 2020, alcançando US$ 11.11 bilhões, sugerindo uma expansão significativa ou aumento nos custos associados às operações.

Peças e suprimentos

Os gastos com peças e suprimentos mostraram crescimento consistente ao longo do período. De 2017 a 2021, os valores aumentaram de US$ 96 milhões para US$ 135 milhões, representando um incremento acumulado de aproximadamente 41%, indicando uma possível ampliação das atividades ou aumento nos custos de manutenção e reposição de equipamentos.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio de 2017 para 2020, passando de 93,97 para 75,33, indicando uma redução na eficiência de rotatividade de estoque. Essa diminuição sugere que, ao longo do tempo, o estoque está sendo convertido em vendas ou uso de forma menos eficiente. Em 2021, houve uma melhora parcial, com o índice subindo para 82,3, o que pode indicar melhorias na gestão de estoques ou ajustes operacionais que aumentaram a rotação.

Receitas operacionais

Observa-se uma tendência geral de crescimento nas receitas operacionais ao longo do período analisado, com um aumento significativo de aproximadamente 23,8% entre 2017 e 2021, passando de US$ 14.485 milhões para US$ 17.931 milhões. Apesar de uma ligeira estabilidade ou leve recuo em 2020, o resultado final indica uma expansão da receita total, evidenciando potencial fortalecimento da operação ao longo do tempo.

Contas a receber, líquidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa

As contas a receber apresentaram crescimento contínuo em valores absolutos, saindo de US$ 1.805 milhões em 2017 para US$ 2.278 milhões em 2021, o que sugere aumento na base de clientes ou maior faturamento a crédito. Apesar do incremento, o índice de contas a receber relativamente estável indica uma gestão relativamente consistente na qualidade das cobranças ao longo dos anos.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostra variações ao longo do período, com uma leve tendência de queda de 8,02 em 2017 para 7,87 em 2021, passando por uma redução em 2018 e 2019 e recuperando parcialmente em 2021. Essa dinâmica sugere que, mesmo com o aumento das contas a receber, a eficiência na conversão de recebíveis em vendas líquidas manteve-se relativamente estável, embora com sinais de uma ligeira deterioração em relação ao início do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentando um período de cinco anos, observa-se que os custos operacionais apresentaram um aumento constante ao longo do tempo. Em 2017, os custos eram de aproximadamente US$ 9,02 bilhões, crescendo para cerca de US$ 11,11 bilhões em 2021. Este incremento reflete uma escalada contínua nas despesas operacionais ao longo do período considerado.

As contas a pagar mostraram uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 1,04 bilhão em 2017 para US$ 1,375 bilhão em 2021. Este aumento sugere uma ampliação na dívida de curto prazo ou nas obrigações financeiras da empresa ao longo do tempo.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma redução progressiva, passando de 8,67 em 2017 para 8,08 em 2021. Essa diminuição indica uma ligeira redução na frequência com que a empresa paga suas obrigações, o que poderia refletir uma maior consistência no prazo de pagamento ou uma mudança na política de liquidação de contas a pagar. Essa redução na rotatividade pode apontar para uma maior estabilidade na gestão de pagamentos ou uma estratégia de alongamento de prazos com fornecedores.

Em síntese, os dados revelam uma ampliação tanto nos custos operacionais quanto nas contas a pagar, enquanto o índice de rotatividade a pagar tende a diminuir, indicando uma possível alteração na dinâmica de pagamento da empresa ao longo do período analisado. Essas tendências sugerem uma estratégia de crescimento que demanda maior liquidez, ao mesmo tempo em que evidencia uma gestão de contas a pagar com maior estabilidade ou extensão de prazos.

Durante o período de análise, observa-se uma variação significativa no capital de giro, refletindo mudanças estruturais na gestão dos recursos circulantes. Em 2017, o capital de giro apresentou um valor negativo de US$ -638 milhões, indicando uma necessidade de financiamento externo ou recursos de curto prazo insuficientes para suportar as operações. A melhora ocorreu em 2018, com uma redução do déficit para US$ -463 milhões. Em 2019, a situação se alterou de forma positiva, com o capital de giro atingindo um valor positivo de US$ 3.065 milhões, sugerindo uma posição financeira mais sólida nesse aspecto. Contudo, no ano seguinte, 2020, o capital de giro voltou a registrar um valor negativo de US$ -13 milhões, embora próximo de um equilíbrio. Em 2021, o cenário se agravou novamente, com uma redução acentuada para US$ -1.013 milhões, indicando dificuldades crescentes na manutenção de um capital de giro compatível com as operações.

As receitas operacionais apresentaram tendência de crescimento ao longo do período. Em 2017, os valores eram de US$ 14.485 milhões, aumentando para US$ 14.914 milhões em 2018, e continuaram a subir até alcançarem US$ 15.455 milhões em 2019. Apesar de uma ligeira redução em 2020 para US$ 15.218 milhões, as receitas retomaram sua trajetória de crescimento em 2021, atingindo US$ 17.931 milhões, indicando uma expansão consistente na geração de receita operacional ao longo dos anos.

O índice de giro de capital de giro, registrado em 2019 com valor de 5,04, não apresenta dados para os anos seguintes. Esse índice reflete a eficiência na utilização do capital de giro para gerar receitas, indicando que a empresa consegue rodar aproximadamente cinco vezes o seu capital de giro em receita nesse período específico. A ausência de dados posteriores impede a análise de tendências referentes à eficiência operacional relacionada ao capital de giro nesses anos subsequentes.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de leve declínio de 2017 a 2020, passando de 93,97 para 75,33, indicando uma diminuição na eficiência de rotação dos estoques ao longo desse período. Em 2021, houve uma recuperação parcial, com o índice elevado para 82,3, aproximando-se do valor de 2018, porém ainda inferior ao de 2017.

No que diz respeito aos dias de rotação de estoque, essa métrica permaneceu constante em quatro dias ao longo de todo o período de análise, exceto por uma pequena variação em 2020, quando aumentou para cinco dias. Essa estabilidade sugere que, apesar das mudanças no índice de giro, a quantidade de dias necessários para o estoque ser renovado permaneceu relativamente constante, com uma leve elevação em 2020.

Conjunto de insights

A redução no índice de giro de estoque até 2020 indica uma possível desaceleração na eficiência na gestão de estoques, refletindo uma maior permanência dos itens em estoque ou uma diminuição na rotatividade. A recuperação observada em 2021 sugere esforços de melhora na gestão de estoques ou mudanças nas condições de mercado. A estabilidade nos dias de rotação reforça a ideia de que as alterações no índice de giro não impactaram significativamente o tempo de renovação de estoques, embora o aumento em 2020 tenha sugerido uma possível ligeira diminuição na eficiência.

Análise do índice de giro de recebíveis e dias de rodízio de contas a receber ao longo do período

Índice de giro de recebíveis (Rácio financeiro)

- Os valores indicam uma estabilidade relativa ao longo dos anos, apesar de apresentarem pequenas oscilações.

- Houve uma leve diminuição do índice de 8,02 em 2017 para 7,72 em 2018, sugerindo um ligeiro aumento no período necessário para converter contas a receber em caixa.

- Em 2019, o índice apresentou um pequeno aumento para 7,93, indicando uma leve melhora na eficiência de recebimento em relação ao ano anterior.

- Em 2020, o índice caiu para 7,26, refletindo uma redução na eficiência na cobrança, ou seja, um aumento no tempo médio para receber as contas.

- Em 2021, o índice voltou a subir para 7,87, indicando uma melhora na velocidade de recebimento das contas a receber, embora ainda próxima dos níveis de 2018.

Dias de rodízio de contas a receber (Número de dias)

- Os dias tiveram uma variação pequena ao longo do período, oscilando entre 45 e 50 dias.

- Em 2017, o período médio de recebimento foi de 45 dias, aumentando para 47 em 2018.

- Em 2019, houve uma leve redução para 46 dias, indicando uma breve melhora na eficiência de recebimentos.

- Em 2020, o número de dias atingiu 50, representando o pico do período avaliado, o que aponta para uma diminuição na velocidade de recebimento naquele ano.

- Em 2021, o período voltou a reduzir para 46 dias, recuperando parcialmente a eficiência de recebimento registrada em 2019.

Considerações gerais

As tendências observadas indicam uma relativa estabilidade nos indicadores de recebíveis ao longo do período avaliado. Embora haja oscilações, estas não refletem mudanças drásticas na gestão de recebimentos, sugerindo consistência nos processos. A redução do índice de giro de recebíveis em 2020, juntamente com o aumento no número de dias de recebimento, pode estar relacionada a impactos econômicos ou internos enfrentados nesse período, possivelmente devido à pandemia ou fatores similares. A recuperação destes indicadores em 2021 sugere um retorno gradativo à eficiência prévia. Manter o acompanhamento desses indicadores é importante para garantir a gestão eficiente do ciclo de recebimentos, minimizando riscos de inadimplência e otimizando o fluxo de caixa.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma estabilidade relativamente grande nos dias de rotação de estoque, que permanecem em torno de 4 a 5 dias ao longo do período, indicando uma política de gerenciamento de estoques bastante eficiente e consistente ao longo dos anos.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber apresentam uma tendência de aumento, passando de 45 dias em 2017 para 50 dias em 2020, antes de retornar a 46 dias em 2021. Essa variação sugere uma ligeira flexibilização na política de cobrança ou mudanças no ciclo de recebimento, que posteriormente se estabilizaram, porém ainda permanecem um pouco acima do início do período analisado.

O ciclo operacional, que abrange o tempo total para completar o ciclo de operações, acompanha de perto a evolução dos dias de contas a receber, oscilando entre 49 dias em 2017 e 55 dias em 2020. Após esse pico, a redução para 50 dias em 2021 demonstra uma possível tentativa de otimização ou ajuste no ciclo para melhorar a eficiência operacional.

De modo geral, os indicadores mostram uma estabilidade na eficiência de giro de estoques, enquanto os dias de contas a receber sofreram uma ligeira expansão antes de uma recuperação, refletindo possíveis ajustes nos processos de cobrança ao longo do tempo. A manutenção dessas tendências sugere que a empresa mantém um controle relativamente consistente sobre seus ciclos operacionais, embora haja espaço para melhorias na gestão de contas a receber para reduzir o ciclo operacional total.

Ao analisar os indicadores relacionados ao índice de rotatividade a pagar ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma estabilidade geral, com ligeira tendência de redução. O índice de rotatividade apresentou incremento de 8,67 em 2017 para 8,92 em 2018 e permaneceu constante até 2019. Posteriormente, houve uma diminuição gradual, chegando a 8,33 em 2020 e 8,08 em 2021, indicando uma leve extensão no período médio de pagamento.

No que diz respeito aos dias de rotação de contas a pagar, a análise revela um aumento progressivo que acompanha a redução do índice de rotatividade. Em 2017, o prazo era de 42 dias, mantendo-se praticamente constante em 2018 e 2019, com 41 dias. A partir de 2020, há uma elevação para 44 dias, atingindo 45 dias em 2021, o que sinaliza uma tendência de alongamento no período médio de pagamento às fornecedores ao longo do tempo.

A combinação desses dois indicadores sugere que, embora a eficiência na rotação de contas a pagar tenha se mantido relativamente estável, há uma tendência de alongamento no período de pagamento. Essa estratégia pode refletir uma tentativa de otimizar o fluxo de caixa ou de negociar condições mais favoráveis junto aos fornecedores, ampliando o prazo de pagamento padrão. A diminuição do índice de rotatividade, associada ao aumento nos dias de rotação, indica um movimento deliberado na administração do ciclo de pagamento ao longo dos anos analisados.

Ao analisar as tendências dos indicadores de rotatividade e ciclo de conversão de caixa ao longo do período de cinco anos, observa-se o seguinte padrão.

Dias de rotação de estoque

Este indicador permaneceu constante em quatro dias na maior parte do período, indicando uma eficiente gestão de estoque que não apresentou variações significativas ao longo dos anos. Houve uma ligeira elevação para cinco dias em 2020, mas retornou a quatro em 2021.

Dias de rodízio de contas a receber

Este valor mostrou uma estabilidade geral, oscilando entre 45 e 47 dias. Houve um aumento de dois dias em 2020, atingindo 50 dias, o que pode refletir uma maior extensão nos prazos de recebimento ou uma maior dificuldade na realização de recebíveis neste período. Após esse pico, o indicador retornou a 46 dias em 2021, indicando possível adaptação ou melhora nas políticas de recebimento.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador apresentou uma tendência de leve aumento ao longo do período, passando de 42 dias em 2017 para 45 dias em 2021. Essa mudança pode indicar uma postura de alongamento nos prazos de pagamento, potencialmente visando otimizar o fluxo de caixa, sem que isso tenha comprometido significativamente a gestão do pagamento a fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Este indicador apresentou maior volatilidade ao longo dos anos. Foi de 7 dias em 2017, subindo para 10 em 2018 e 9 em 2019, chegando a 11 em 2020 e revertendo para 5 dias em 2021. A redução expressiva para 2021 sugere uma melhora na eficiência na gestão do ciclo financeiro, possibilitando uma maior liquidez ou uma administração mais ágil do caixa.

De modo geral, as mudanças nos indicadores refletem uma gestão relativamente estável de estoques e contas a pagar, enquanto há uma variação na gestão de contas a receber e no ciclo de conversão de caixa. A redução significativa no ciclo de conversão de caixa em 2021 aponta para uma melhora na eficiência operacional e financeira na última análise do período.