Waste Management Inc. (NYSE:WM)

As séries analíticas apresentam padrões de endividamento, alavancagem e evolução do patrimônio líquido ao longo do período 2005-2021. O objetivo é descrever padrões de mudança, pontos de inflexão e possíveis implicações para a gestão financeira, sem referenciar a origem dos dados.

Dívida de longo prazo, incluindo parcela corrente

Os valores ficam, de modo geral, em patamares elevados com oscilações modestas entre 2005 e 2008 (aproximadamente 8,2 a 8,7 bilhões). A partir de 2009 ocorre uma trajetória de incremento gradual, atingindo cerca de 10,2 bilhões em 2013. Em 2014 e 2015 ocorre uma retração, chegando a aproximadamente 9,4 e 8,98 bilhões, respectivamente, sinalizando ajuste no endividamento. Em 2016 há leve recuperação para cerca de 9,31 bilhões, mantendo-se em torno desse nível até 2018. Um movimento de alta acentuada surge entre 2019 e 2020, com os valores alcançando aproximadamente 13,5 bilhões e 13,8 bilhões, respectivamente, antes de reduzir para cerca de 13,41 bilhões em 2021. O período evidencia uma virada de maior endividamento no final da década, com volatilidade acentuada nos anos de 2019-2020 e uma reversão parcial em 2021.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta variação moderada nos primeiros anos, situando-se entre aproximadamente 6,1 e 6,3 bilhões entre 2005 e 2009. Entre 2010 e 2012 o patamar permanece próximo de 6,0 a 6,3 bilhões, mas ocorre uma tendência de queda entre 2013 e 2016, atingindo aproximadamente 5,3 bilhões nos anos de 2015-2016. A partir de 2017 há uma recuperação gradual, com incremento em 2018 e crescimento acentuado em 2019 e 2020, atingindo cerca de 7,07 bilhões em 2019 e 7,45 bilhões em 2020. Em 2021 observa-se uma leve retração para cerca de 7,12 bilhões, mas o nível permanece acima dos patamares observados nas fases anteriores de menor valor. Em síntese, há uma reversão de tendência de baixa a partir de 2017, com ganho significativo de valor até 2020, seguido de ajuste moderado em 2021.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O rácio demonstra maior volatilidade ao longo do tempo. Nos primeiros anos (2005-2010) varia entre aproximadamente 1,3 e 1,6, com uma subida mais expressiva a partir de 2011, alcançando 1,79 em 2013. Entre 2014 e 2016 o patamar permanece elevado, entre 1,61 e 1,76. Em 2017 e 2018 o rácio recua para cerca de 1,58-1,60, sugerindo estabilização relativa. A partir de 2019, o indicador volta a subir, atingindo 1,91, seguido por 1,85 em 2020 e 1,88 em 2021, sinalizando incremento da alavancagem ao longo do período recente. Em suma, o padrão aponta para uma tendência geral de maior alavancagem, com picos mais evidentes no fim da década e no início da década seguinte, ainda que haja momentos de compressão entre 2014 e 2018.