Waste Management Inc. (NYSE:WM)

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o lucro líquido atribuível à empresa apresentou flutuações ao longo do período de 2005 a 2021. Entre os anos de 2005 e 2008, o lucro esteve relativamente estável, variando entre aproximadamente US$ 994 milhões e US$ 1.163 milhões, indicando uma fase de estabilidade nos resultados. No entanto, em 2009, houve uma redução significativa, com o lucro líquido caindo para cerca de US$ 98 milhões, refletindo possivelmente impacto de fatores externos ou internos adversos nesse período.

Após essa redução, o lucro retomou uma trajetória de crescimento, atingindo US$ 1.298 milhões em 2014 e atingindo um pico de US$ 1.949 milhões em 2017. Posteriormente, houve uma ligeira diminuição, mas mantendo níveis elevados em relação ao início do período, com valores superiores a US$ 1.600 milhões até 2021.

As receitas operacionais permaneceram relativamente estáveis até 2008, variando próximo de US$ 13 bilhões. A partir de 2009, houve crescimento contínuo até 2019, quando atingiram US$ 15,4 bilhões. No entanto, em 2020, houve uma leve redução em relação ao ano anterior, voltando a quase US$ 15,2 bilhões, possivelmente influenciada por fatores econômicos globais, como a pandemia de COVID-19. Na última análise, as receitas em 2021 retomaram o crescimento, alcançando US$ 17,93 bilhões, indicativo de uma recuperação e potencial expansão do negócio.

O índice de margem de lucro líquido apresenta maior volatilidade. De 2005 até 2008, mantinha-se entre aproximadamente 8% a 9%, sinalizando uma margem relativamente estável. Em 2009, contudo, a margem despencou para 0,7%, indicando uma queda significativa na rentabilidade, provável reflexo de perdas ou custos extraordinários nesse período. Após esse evento, a margem voltou a subir, atingindo patamares acima de 10% em vários anos, como em 2014 (12,91%) e 2017 (13,46%), demonstrando melhoria na eficiência e na geração de lucro líquida em relação às receitas operacionais.

De modo geral, os dados mostram uma trajetória de recuperação e crescimento após períodos de desafios, com aumento consistente na receita e melhorias na margem de lucro líquida após 2009. Essa evolução sugere estratégias de gestão voltadas à ampliação do faturamento e à otimização dos resultados, refletindo uma resiliência perante volatilidades econômicas e operacionais ao longo do período analisado.