Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo dos cinco anos considerados, observa-se uma tendência de aumento no peso do passivo no total do passivo e patrimônio líquido, passando de aproximadamente 72,32% em 2017 para 75,51% em 2021. Essa evolução indica um incremento na alavancagem financeira da empresa ao longo do período.
Dentro desse contexto, destaca-se a elevação do componente "Passivos de longo prazo", que cresceu de 57,38% para 61,48%, sugerindo maior dependência de financiamento de longo prazo. Isso pode refletir estratégias de financiamento mais estáveis ou a necessidade de recursos ampliados para operações futuras.
Por outro lado, a proporção de "Passivos de longo prazo, menos parcela corrente" apresentou uma leve flutuação, iniciando em 40,09% em 2017, atingindo um pico de 47,87% em 2019, e posteriormente reduzindo-se para 43,64% em 2021, o que indica ajustes na composição da dívida de longo prazo, possivelmente relacionados a refinanciamentos ou reclassificações.
O item "Dívida de longo prazo, menos parcela corrente" apresentou alta inicial, de 40,09% em 2017 para 47,87% em 2019, seguido de uma diminuição posterior, atingindo 43,64% em 2021. Essa tendência sugere que, após um aumento na alavancagem de longo prazo, houve redução na proporção de dívidas de longo prazo sem parcelas correntes, potencialmente devido ao pagamento ou refinanciamento de dívidas existentes.
O componente "Passivos circulantes" manteve-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 11,33% e 14,94%, indicando uma gestão constante das obrigações de curto prazo em relação ao passivo total.
Quanto aos passivos específicos, as "Contas a pagar" mostraram uma ligeira redução porcentual ao longo do período, caindo de 4,76% em 2017 para 4,73% em 2021, refletindo, possivelmente, melhorias na administração de contas a pagar.
Os "Passivos de aterro sanitário e remediação ambiental" mantiveram-se praticamente constantes, com ligeira alta de 6,96% em 2019 para 8,16% em 2021, indicando uma estabilidade ou aumento nas obrigações relacionadas à remediação ambiental.
O "Capital adicional realizado" apresentou uma redução significativa de 22,6% em 2017 para 17,76% em 2021, indicando possível diminuição na participação de novos aportes de capital pelos acionistas ou investidores.
O "Lucros não distribuídos" mostraram crescimento, de 39,34% para 41,26%, o que sugere uma estratégia de retenção de lucros mais robusta ao longo do período, possivelmente para financiar futuras operações ou fortalecer o patrimônio líquido.
O patrimônio líquido total, expressado na porcentagem do total do passivo e patrimônio líquido, apresentou uma diminuição de 27,68% em 2017 para 24,49% em 2021, confirmando a tendência de maior alavancagem financeira e aumento na composição do passivo.
Outros itens, como "Outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas" e "Estoque de tesouraria a custo", apresentaram oscilações menores, indicando estabilidade ou pequenas variações nas operações não recorrentes e no saldo de ações em tesouraria.
De modo geral, os dados evidenciam uma trajetória de maior proporção de passivos, especialmente de longo prazo, refletindo possivelmente uma estratégia de financiamento voltada à expansão ou captação de recursos. A manutenção de certos passivos em níveis relativamente constantes mostra uma gestão controlada das obrigações de curto prazo e de setores específicos de passivo ambiental. A retenção de lucros aumenta a base de recursos internos, enquanto a redução na participação de capital adicional sugere menor esforço de aporte externo ao longo do período.