Waste Management Inc. (NYSE:WM)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma elevação do índice de liquidez corrente de 0,80 em 2017 para 0,85 em 2018, indicating uma leve melhora na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes. Em 2019, há um incremento mais significativo para 1,97, indicando uma melhora substancial na liquidez, possivelmente devido a aumentos nos ativos circulantes ou reduções nas obrigações de curto prazo. No entanto, em 2020, há uma redução acentuada para 1,00, retornando a um nível mais alinhado com 2018. Em 2021, o índice diminui para 0,75, sugerindo uma deterioração na liquidez, potencialmente indicando uma redução nos ativos disponíveis ou aumento das obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este índice, que exclui estoques do cálculo, também mostra crescimento de 0,73 em 2017 para 0,75 em 2018, mantendo uma leve melhora. Em 2019, há um aumento expressivo para 1,87, refletindo melhoria na liquidez imediata, possivelmente devido a aumento de ativos líquidos ou redução de obrigações de curto prazo. Em 2020, este índice cai para 0,89, indicando uma redução significativa na liquidez rápida, e em 2021 apresenta novo declínio para 0,65, sugerindo uma deterioração contínua na capacidade de atender às obrigações de curto prazo com recursos líquidos imediatos.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresenta um padrão bastante diferente. Em 2017 e 2018, os valores são extremamente baixos, próximos a zero (0,01 e 0,02), indicando uma insuficiência quase completa de caixa para cobrir obrigações de curto prazo. Em 2019, há um aumento marcante para 1,13, que pode refletir uma melhoria significativa na posição de caixa. No entanto, essa melhora é temporária, com valores decrescendo para 0,16 em 2020 e, novamente, para 0,03 em 2021, indicando uma queda drástica na liquidez de caixa e uma possível restrição na disponibilidade de recursos líquidos para atender às obrigações imediatas.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se que o ativo circulante apresentou uma variação significativa ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 2.624 milhões em 2017, mantendo-se relativamente estável até 2018, com ligeiro aumento. A partir de 2019, ocorre um incremento expressivo, atingindo aproximadamente US$ 6.209 milhões, o que indica uma ampliação nos ativos de curto prazo, possivelmente devido a estratégias de crescimento ou aumento de estoques e recebíveis. Em 2020, esse valor diminui para cerca de US$ 3.540 milhões, seguido de nova redução em 2021 para cerca de US$ 3.069 milhões, sugerindo uma possível contenção ou ajuste nos ativos circulantes após o pico de 2019.

O passivo circulante mostrou uma tendência de crescimento ao longo do período, começando em torno de US$ 3.262 milhões em 2017, com uma ligeira redução até 2018 para aproximadamente US$ 3.108 milhões. A partir de então, apresenta crescimento consistente, atingindo US$ 3.144 milhões em 2019, US$ 3.553 milhões em 2020 e US$ 4.082 milhões em 2021. Essa evolução indica uma tendência de aumento nas obrigações de curto prazo, o que pode refletir uma maior demanda por financiamentos ou aumento de fornecedores e outras obrigações de pagamento imediato.

O índice de liquidez corrente revela uma evolução bastante dinâmica ao longo dos anos. Em 2017, o índice era de 0,8 e aumentou para 0,85 em 2018, sinalizando uma melhora na capacidade de cobertura do passivo circulante com os ativos circulantes. Contudo, em 2019, há um aumento expressivo para 1,97, indicando uma melhora significativa na liquidez geral, provavelmente devido ao aumento dos ativos circulantes. Já em 2020, o índice cai para 1,0, refletindo uma redução na liquidez, embora ainda equilibrada, enquanto em 2021 o índice diminui ainda mais para 0,75, sugerindo uma deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Essa tendência pode indicar algum esforço para equilibrar a liquidez ou uma mudança na composição dos ativos circulantes em relação às obrigações de curto prazo.

Total de ativos rápidos

Observa-se uma variação significativa no total de ativos rápidos ao longo do período analisado. Houve uma queda de 2.396 milhões de dólares em 2017 para 2.336 milhões em 2018, seguida por um aumento expressivo para 5.880 milhões em 2019. Em 2020, houve uma redução considerável para 3.177 milhões, e posteriormente uma nova diminuição para 2.664 milhões em 2021. Essa oscilação indica que, após um pico em 2019, os ativos líquidos disponíveis para cobrir obrigações de curto prazo reduziram-se significativamente até 2021, sugerindo possíveis ajustes na liquidez da empresa.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo, aumentando de 3.262 milhões de dólares em 2017 para 4.082 milhões em 2021. Essa elevação indica um aumento nas obrigações de curto prazo da empresa ao longo dos anos, o que pode refletir uma maior utilização de recursos de terceiros para financiamento das operações ou uma expansão nas obrigações financeiras de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida exibiu variações substanciais ao longo do período. Iniciou em 0,73 em 2017 e permaneceu relativamente estável em 0,75 em 2018, ambos abaixo de 1, o que indica que a empresa tinha uma capacidade limitada de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos naquele momento. Em 2019, houve um aumento expressivo para 1,87, sugerindo uma melhora significativa na liquidez, podendo indicar uma maior disponibilidade de ativos líquidos em relação ao passivo circulante. Entretanto, após esse pico, houve uma queda para 0,89 em 2020 e posterior diminuição para 0,65 em 2021, mostrando uma deterioração na capacidade de liquidação rápida das obrigações financeiras ao final do período analisado. Essa tendência sugere uma posição de liquidez mais apertada, especialmente nos anos mais recentes.

Análise do Total de Ativos de Caixa

Observa-se uma variação significativa no valor de caixa ao longo do período analisado. Em 2017, o ativo de caixa apresentava-se baixo, com apenas US$ 22 milhões, indicando uma liquidez bastante restrita. Houve um aumento expressivo até 2018, atingindo US$ 61 milhões. O período de 2019 apresentou um salto abrupto, chegando a US$ 3.561 milhões, o que sugere uma injeção de liquidez considerável ou uma mudança de estratégia de gestão de caixa. Contudo, em 2020 ocorreu uma redução acentuada, caindo para US$ 553 milhões, e em 2021 houve uma nova diminuição, chegando a US$ 118 milhões. Essas variações sugerem possíveis ajustes na liquidez ou mudanças nas necessidades de caixa da empresa ao longo dos anos, com destaque para a entrada de liquidez substancial em 2019 e sua posterior redução.

Passivo Circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período. Em 2017, estava em US$ 3.262 milhões e houve aumentopaulatino até alcançar US$ 4.082 milhões em 2021. Esse aumento na dívida de curto prazo pode indicar maiores obrigações financeiras ou estratégias de financiamento de curto prazo mais agressivas ao longo do tempo. Apesar de variações menores, a tendência de crescimento sugere uma maior exposição às obrigações de curto prazo, o que pode impactar a liquidez e o gerenciamento de caixa.

Índice de Liquidez de Caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou oscilações ao longo do período. Em 2017 e 2018, o indicador permaneceu muito baixo, em torno de 0,01 e 0,02, respectivamente, refletindo uma fraca capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com o caixa disponível. Em 2019, houve um aumento significativo para 1.13, indicando uma melhora substancial na liquidez de caixa nesta época, possivelmente devido ao aumento expressivo de caixa disponível. No entanto, após esse pico, o índice caiu para 0.16 em 2020 e novamente para 0.03 em 2021, retornando a níveis muito baixos. Essa oscilação demonstra uma melhora pontual na liquidez em 2019, seguida por uma deterioração rápida, evidenciando potencial necessidade de gerenciamento mais eficiente do caixa em períodos posteriores.