Thermo Fisher Scientific Inc. (NYSE:TMO)

Ao analisar as receitas consolidadas ao longo dos anos, observa-se um crescimento consistente de 2020 até 2022, com um aumento de aproximadamente 40,2%, passando de 32.218 milhões de dólares em 2020 para 44.915 milhões em 2022. Nesse período, tanto as receitas provenientes dos Estados Unidos quanto das demais regiões contribuíram para esse crescimento, com incrementos notáveis na receita de outros países, que teve um aumento de cerca de 34,1% no mesmo período.

Entretanto, a partir de 2022, há uma desaceleração na trajetória de crescimento das receitas. Em 2023, houve uma ligeira redução de 4,3% na receita consolidada, caindo de 44.915 milhões de dólares para 42.857 milhões. Em 2024, permaneceu relativamente estável, com uma leve alta de 0,1%, atingindo 42.879 milhões de dólares, praticamente mantidos comparado ao ano anterior. Essa estabilização sugere que o ritmo de crescimento desacelerou significativamente após o pico de 2022 e que a receita se consolidou nesse patamar.

Compartilhando essa evolução, as receitas dos Estados Unidos cresceram até 2022, alcançando 23.820 milhões de dólares, mas apresentaram uma redução de aproximadamente 7,5% em 2023, e permaneceram quase estáveis em 2024. Essa tendência indica uma possível saturação ou impacto de fatores externos que limitaram o crescimento na principal fonte de receita da empresa. Similarmente, as receitas de outros países evoluíram de forma semelhante, tendo crescimento até 2022, seguido por uma desaceleração, chegando a aproximadamente 21.124 milhões de dólares em 2024.

De modo geral, os dados evidenciam um forte crescimento até 2022, seguido por um período de estabilização a partir de 2023. Essa mudança na tendência sugere que a empresa pode estar enfrentando desafios de mercado ou atingindo uma nova fase de maturidade em suas operações globais, requerendo uma análise mais aprofundada dos fatores internos e externos que contribuíram para essa desaceleração. Além disso, a diversificação de receitas entre as regiões foi um fator importante para o crescimento geral observado, embora também tenha acompanhado o mesmo padrão de desaceleração no período recente.

Ao analisar a evolução dos ativos de longa duração ao longo dos cinco anos, observa-se um crescimento geral nos ativos em ambos os Estados Unidos e em outros mercados, contribuindo para o aumento do ativo consolidado de longa duração.

Os ativos em território norte-americano mostraram um aumento significativo de 2020 para 2021, passando de aproximadamente US$ 3.686 milhões para cerca de US$ 5.578 milhões, representando um incremento expressivo. Nos anos subsequentes, esses ativos continuaram crescendo, atingindo US$ 6.352 milhões em 2023, mas apresentaram uma leve redução para US$ 6.245 milhões em 2024, indicando uma estabilização ou possível ajuste nesta categoria.

Por sua vez, os ativos de longa duração em outros mercados também exibiram tendência de crescimento contínuo até 2023, passando de US$ 3.001 milhões em 2020 para US$ 4.652 milhões em 2023. Em 2024, houve uma leve redução para cerca de US$ 4.550 milhões, semelhante ao comportamento observado nos ativos nos Estados Unidos.

O ativo consolidado de longa duração refletiu essas tendências de crescimento, passando de US$ 6.687 milhões em 2020 para o pico de aproximadamente US$ 11.004 milhões em 2023, seguido por uma ligeira redução em 2024 para US$ 10.795 milhões. Essa evolução demonstra um crescimento substancial ao longo do período, com uma estabilização ou leve retração na última abertura de dados.

Em síntese, a tendência geral é de aumento dos ativos de longa duração ao longo do período analisado, embora nos anos mais recentes seja possível detectar uma estabilização ou leve retração, indicando uma possível otimização ou realocação de investimentos nesta categoria de ativos.