Thermo Fisher Scientific Inc. (NYSE:TMO)

Ao analisar as tendências apresentadas, observa-se que as receitas totais da empresa apresentaram crescimento até 2022, atingindo um pico de aproximadamente US$ 44,9 bilhões, seguido por uma leve redução em 2023 e uma estabilidade relativamente estável em 2024, próximas a US$ 42,8 bilhões. Essa trajetória indica um período de forte expansão até 2022, com uma estabilização subsequente.

As receitas provenientes de produtos evidenciaram uma tendência de alta até 2021, alcançando US$ 30,36 bilhões, mas sofreram uma queda em 2022, com o valor de US$ 28,55 bilhões, e permaneceram relativamente estáveis nos anos seguintes, com pequenas variações. Já as receitas de serviços apresentaram crescimento contínuo ao longo do período, com destaque para 2022 e 2023, atingindo aproximadamente US$ 17,6 bilhões e US$ 17,8 bilhões, respectivamente.

O custo total das receitas aumentou de forma consistente até 2022, atingindo cerca de US$ 25,9 bilhões, refletindo uma escalada nos custos de produtos e serviços, especialmente em 2022. Após esse ponto, observam-se ligeiras reduções ou estabilizações, sugerindo possíveis melhorias na eficiência operacional ou estabilidade nos custos.

O lucro bruto apresentou uma tendência de alta até 2021, atingindo aproximadamente US$ 19,6 bilhões, seguido por uma ligeira diminuição em 2022 e uma recuperação em 2023 e 2024, ficando próximo de US$ 17,7 bilhões em 2024. Essa flutuação é resultado, em parte, das variações nos custos das receitas e receitas totais.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (VGA), bem como as despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D), permaneceram relativamente estáveis em termos absolutos, exibindo um crescimento moderado ao longo do período, com pequenas reduções em alguns anos, refletindo controle de custos nesses segmentos.

As despesas de reestruturação e outros custos mostraram aumento significativo em 2023, com uma redução parcial em 2024, indicando possíveis iniciativas de ajustes estratégicos ou adaptações operacionais recentes.

O resultado operacional seguiu uma trajetória de alta até 2021, atingindo cerca de US$ 10 bilhões, mas sofreu uma redução em 2022, com papel de aproximadamente US$ 8,4 bilhões, e uma recuperação parcial nos anos seguintes, voltando para cerca de US$ 7,3 bilhões em 2024. Este padrão sugere uma margem de lucro operacional sutilmente comprimida em 2022, seguida de melhoria parcial.

Os rendimentos de juros tiveram crescimento expressivo em 2022 e 2023, chegando a aproximadamente US$ 1,1 bilhão, indicando uma maior geração de juros ou maior volume de investimentos, enquanto as despesas com juros também aumentaram consideravelmente ao longo do período, especialmente em 2023, refletindo incremento na estrutura de endividamento.

Outras receitas (despesas) apresentaram variabilidade, com um pico negativo em 2021, seguido de redução significativa até 2023, e um retorno a valores próximos de zero em 2024, sugerindo menor impacto de outros itens não recorrentes ou operacionais.

O lucro antes do imposto de renda apresentou altas até 2021, seguido de uma redução em 2022, situando-se em torno de US$ 7,8 bilhões, e uma recuperação parcial em 2023 e 2024, sinalizando estabilidade na capacidade de geração de lucro operacional após o impacto de custos diversos.

A provisão para imposto de renda mostrou uma tendência de redução em 2022, refletindo possível menor carga tributária, mas voltou a aumentar em 2023, influenciando o lucro líquido, que manteve uma trajetória de crescimento até 2021, seguido por uma ligeira diminuição em 2022 e retomada em 2023 e 2024, retornando a valores próximos de US$ 6,3 bilhões.

Finalmente, o lucro líquido atribuível à empresa seguiu uma tendência semelhante à do lucro líquido geral, com alta até 2021, queda em 2022, e recuperação em 2023, permanecendo elevada em 2024, demonstrando resiliência na geração de lucro líquido ao longo do período analisado.