Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a composição do ativo ao longo dos anos, observa-se uma tendência de aumento na proporção de ativos circulantes, que passou de 22,74% em 2020 para 23,6% em 2024, indicando uma maior liquidez de recursos disponíveis a curto prazo.
O valor em caixa e equivalentes de caixa apresentou uma redução significante de 1,16% em 2020 para 0,21% em 2022, seguida de uma recuperação para 1,26% em 2023 e uma diminuição moderada para 0,49% em 2024. Isso sugere uma mudança na composição do ativo líquido, possivelmente devido à movimentação de recursos para investimentos ou operações.
Os investimentos de curto prazo mostraram variação considerável, crescendo de 6,77% em 2020 para um pico de 16,05% em 2021, antes de uma redução para 11,32% em 2022 e posterior queda para 4,34% em 2023, com recuperação para 9,11% em 2024. Essa flutuação indica estratégias variáveis de gestão de recursos de curto prazo ao longo dos anos.
O percentual de contas a receber, líquido, manteve-se relativamente estável, variando de 5,14% em 2020 para 5,37% em 2024, refletindo uma gestão consistente na política de crédito e recebimento.
Os inventários apresentaram uma leve redução, de 5,22% em 2020 para 4,55% em 2022, retornando a 5,08% em 2024, sinalizando controle na gestão de estoques.
O ativo fiscal circulante diminuiu de 2,12% em 2020 para 1,55% em 2024, indicando uma possível redução na expectativa de benefícios fiscais líquidos ou mudanças na estrutura tributária.
Outro ativo circulante apresentou uma estabilidade relativa, embora com pequenas variações, atingindo 1,99% em 2024.
Os ativos de operações descontinuadas e mantidos para venda representaram um percentual desprezível ou inexistente nos anos finais, indicando baixa ou ausência de ativos destinados à venda atualmente.
O componente de investimentos pelo método da equivalência patrimonial teve uma forte redução de 10,93% em 2020 para apenas 0,1% em 2024, refletindo uma diminuição na participação ou na relevância dessas aplicações na estrutura de ativos.
Investimentos de longo prazo apresentaram uma tendência de declínio, de 2,21% em 2020 para 0,94% em 2024, sugerindo redução na participação de investimentos de natureza mais duradoura.
O imobilizado líquido manteve-se relativamente estável, variando de 9,01% em 2020 a 8,62% em 2024, indicando estabilidade na infraestrutura operacional.
Os ativos incorpóreos identificáveis líquidos aumentaram de 18,46% em 2020 para 25,97% em 2024, refletindo uma valorização ou maior reconhecimento de ativos intangíveis, como patentes ou marcas.
A boa vontade mostrou uma tendência de crescimento, chegando a 32,11% em 2024, o que pode indicar aquisições ou valor de marca superior ao valor contábil dos ativos adquiridos.
Os ativos por impostos diferidos não circulantes tiveram aumento expressivo, passando de 1,55% em 2020 para 4,06% em 2024, possivelmente devido a diferenças temporais nas obrigações fiscais.
Outros ativos não circulantes também mostraram crescimento, atingindo 4,6% em 2024. Em contrapartida, alguns itens como investimentos de longo prazo e investimentos pelo método de equivalência patrimonial apresentaram declínio, refletindo uma estratégia de diminuição de posições mais duradouras ou de menor liquidez.
O padrão geral indica uma maior ênfase na composição de ativos intangíveis e ativos circulantes, enquanto áreas de investimentos de longo prazo foram reduzidas ao longo do período, sugerindo uma mudança na estratégia de alocação de recursos. A estabilidade na participação do imobilizado líquido e o aumento proporcionado pelos ativos intangíveis apontam para um foco na valorização de ativos de propriedade intelectual e marcas, além de uma gestão voltada para liquidez e otimização de ativos circulantes.