Mastercard Inc. (NYSE:MA)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de aumento de 2018 até 2020, passando de 1.39 para 1.61, indicando uma melhora na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. Contudo, a partir de 2021, houve uma redução consistente, chegando a 1.17 em 2022, o que sugere uma diminuição na margem de segurança para cobrir passivos de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Semelhante ao índice de liquidez corrente, apresentou crescimento até 2020 (de 1.27 para 1.45), refletindo uma melhora na liquidez mais aguda. A partir de então, houve uma queda contínua, atingindo 1.01 em 2022, indicando uma diminuição na capacidade de liquidez imediata da empresa, embora ainda mantenha uma posição ligeiramente confortável.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresentou incremento até 2020, chegando a 1.09, sugerindo uma maior disponibilidade de caixa em relação às obrigações de curto prazo. No entanto, a partir de 2021, houve declínio acentuado, chegando a 0.67 em 2022, evidenciando uma redução na proporção de liquidez de caixa, o que pode indicar uma utilização ou decréscimo de reservas em caixa.

De modo geral, observa-se um aumento dos indicadores de liquidez até 2020, seguido por uma tendência de diminuição em 2021 e 2022. Essa mudança sugere uma possível redução na margem de segurança financeira da entidade para cumprir obrigações de curto prazo, particularmente na liquidez de caixa. A tendência aponta para uma necessidade de monitoramento e análise mais aprofundada das políticas de gestão de ativos líquidos ao longo do tempo.

Ativo circulante

Observa-se uma tendência de crescimento do ativo circulante de 2018 até 2020, atingindo seu ponto mais alto em 2020 com 19.113 milhões de dólares. Em 2021, houve uma queda significativa para 16.949 milhões, seguida por uma manutenção relativamente estável em 2022, com 16.606 milhões de dólares. Essa evolução sugere uma expansão do ativo circulante até 2020, atribuível possivelmente ao aumento de recursos disponíveis e investimentos de curto prazo, seguido por uma redução ou estabilização na fase mais recente.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento contínuo ao longo do período, passando de 11.593 milhões de dólares em 2018 para 14.171 milhões em 2022. A elevação consistente indica uma ampliação das obrigações de curto prazo da empresa, o que pode gerar preocupações sobre seu nível de endividamento ou gestão de liquidez.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresentou tendência de queda ao longo dos anos, passando de 1,39 em 2018 para 1,17 em 2022. Apesar de valores superiores a 1, que indicam capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com ativos circulantes, a diminuição gradual sugere uma redução na margem de segurança ou uma deterioração na liquidez da empresa ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de estabilidade e algumas variações relevantes em certos indicadores.

Total de ativos rápidos

O valor dos ativos rápidos apresentou um crescimento de 2018 até 2020, atingindo um pico de US$ 17.230 milhões em 2020. A partir de então, houve uma redução nos valores, chegando a US$ 14.260 milhões em 2022. Essa diminuição sugere uma possível diminuição na liquidez de curto prazo, ou uma redução na composição de ativos considerados de rápida conversão em caixa ao longo do tempo.

Passivo circulante

O passivo circulante mostrou uma tendência de aumento contínuo ao longo do período, passando de US$ 11.593 milhões em 2018 para US$ 14.171 milhões em 2022. Essa elevação indica uma ampliação das obrigações de curto prazo da empresa, o que pode refletir maior nível de endividamento ou crescimento das operações, exigindo maior liquidez para a cobertura das obrigações.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida permaneceu relativamente constante entre 2018 e 2019, em 1.27, indicando uma capacidade adequada de cobertura das obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos. Entretanto, houve uma elevação significativa em 2020, atingindo 1.45, indicando uma melhora na liquidez relativa nesse ano. A partir de 2021, o índice começou a declinar, chegando a 1.12 e, finalmente, a 1.01 em 2022, o que sugere uma tendência de diminuição na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos líquidos de forma rápida, embora ainda mantenha uma relação acima de 1, indicando que os ativos rápidos continuam sendo capazes de cobrir as obrigações de curto prazo.

Observa-se uma variação nos ativos de caixa ao longo do período, com um pico em 2020, atingindo US$ 12.878 milhões, indicando um aumento na liquidez disponível nesse ano. Entretanto, há uma tendência de redução subsequente até 2022, quando os ativos de caixa caíram para US$ 9.565 milhões, ressaltando uma possível diminuição na liquidez de curto prazo.

O passivo circulante apresentou um crescimento consistente ao longo dos anos, passando de US$ 11.593 milhões em 2018 para US$ 14.171 milhões em 2022. Este aumento sugere uma elevação nas obrigações de curto prazo, que pode refletir estratégias de financiamento ou crescimento das operações, demandando maior capital de giro.

O índice de liquidez de caixa evidenciou flutuações significativas, iniciando em 0,86 em 2018, permanecendo relativamente estável em 2019 com 0,81, chegando a atingir um pico de 1,09 em 2020, antes de decair para 0,79 em 2021 e 0,67 em 2022. Essa evolução aponta para uma redução na proporção dos ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo, indicando uma diminuição na liquidez imediata ao longo do período, especialmente nos anos mais recentes.