Accenture PLC (NYSE:ACN)

Ao analisar os índices de liquidez apresentados ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de diminuição geral nas métricas de liquidez da empresa. O índice de liquidez corrente permaneceu relativamente estável entre 1,4 em 2019 e 2020, seguido por uma ligeira redução para aproximadamente 1,25 em 2021 e 2022. Em 2023, houve um aumento marginal para 1,3, mas em 2024 a liquidez corrente caiu para 1,1, indicando uma diminuição na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com ativos circulantes.

O índice de liquidez rápida, que exclui estoques de ativos, também apresentou uma tendência decrescente. De 1,29 em 2019 e 2020, caiu para 1,14 em 2021 e 1,12 em 2022. Houve um leve aumento para 1,18 em 2023, contudo, em 2024, esse índice sofreu uma redução significativa para 0,98, atingindo aproximadamente a mesma faixa de 2019 e 2020, e indicando uma menor capacidade de pagamento imediato das obrigações obrigatórias sem depender de estoques.

Por fim, o índice de liquidez de caixa demonstrou uma tendência de forte declínio ao longo do período. De 0,55 em 2019, cresceu para 0,67 em 2020, mas posteriormente caiu para cerca de 0,52 em 2021 e diminuiu ainda mais em 2022, atingindo 0,45. Em 2023, o índice permaneceu estável em 0,5, mas em 2024 sofreu uma redução acentuada para 0,26, indicando uma redução significativa na quantidade de caixa e equivalentes para cobrir obrigações de curto prazo.

Esses padrões sugerem uma deterioração na posição de liquidez da empresa ao longo do período considerado, refletindo uma maior dificuldade em atender suas obrigações financeiras de curto prazo com seus ativos líquidos disponíveis. Essa evolução pode exigir atenção futura na gestão de liquidez e na estratégia de curto prazo para assegurar a solvência e a saúde financeira da organização.

A análise das demonstrações financeiras revela uma tendência de crescimento no ativo circulante ao longo do período avaliado, passando de aproximadamente 15,45 bilhões de dólares em 2019 para cerca de 23,38 bilhões de dólares em 2023, com uma redução para aproximadamente 20,86 bilhões de dólares em 2024. Este aumento indica um reforço na disponibilidade de recursos de curto prazo da empresa ao longo do tempo.

O passivo circulante também apresentou uma trajetória ascendente, aumentando de aproximadamente 11,06 bilhões de dólares em 2019 para cerca de 18,88 bilhões de dólares em 2024. Essa expansão do passivo sugere um aumento nas obrigações de curto prazo, compatível com o crescimento do ativo circulante.

O índice de liquidez corrente manteve-se relativamente estável nos primeiros anos, variando de aproximadamente 1,4 em 2019 e 2020 para 1,25 e 1,23 em 2021 e 2022, respectivamente. No entanto, há uma redução significativa para 1,3 em 2023 e, posteriormente, para 1,1 em 2024. Essa diminuição indica que a capacidade de a empresa cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes diminuiu ao longo do tempo, especialmente no último ano do período analisado.

De modo geral, observa-se que a empresa expandiu suas operações, acumulando mais recursos e obrigações de curto prazo. Entretanto, a redução do índice de liquidez corrente em 2024 aponta para uma possível necessidade de monitoramento da gestão de liquidez, uma vez que a margem de cobertura de dívidas de curto prazo se tornou mais estreita. Ainda assim, o índice permaneceu acima de 1, o que indica que, apesar do declínio, a empresa ainda mantém uma posição de liquidez que lhe permite cumprir suas obrigações de curto prazo.

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período, observa-se um crescimento constante de 14,2 milhões de dólares em 2019 para 18,7 milhões de dólares em 2024, indicando uma expansão na composição de ativos que podem ser rapidamente convertedidos em caixa.

O passivo circulante apresentou um aumento ao longo dos anos, partindo de aproximadamente 11,1 milhões de dólares em 2019 para cerca de 19 milhões de dólares em 2024, o que reflete um aumento na obrigação de curto prazo da entidade. Apesar desse crescimento, o passivo permaneceu relativamente proporcional ao aumento dos ativos rápidos, indicando uma provável gestão de liquidez compatível com as obrigações.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo utilizando ativos de alta liquidez, mostrou uma tendência de diminuição ao longo do período. Em 2019, o índice estava em 1,29, permanecendo no mesmo valor em 2020, mas declinando para 1,14 em 2021, e posteriormente ligeiramente reduzido para 1,12 em 2022. Apesar de uma ligeira recuperação para 1,18 em 2023, há uma queda significativa para 0,98 em 2024, indicando que a disponibilidade de ativos líquidos para cobrir o passivo circulante está se tornando menos confortável, possivelmente sinalizando uma redução na liquidez de curto prazo ou maior esforço na gestão da liquidez dessa linha de ativos.

Em suma, a análise revela uma expansão consistente dos ativos rápidos e do passivo circulante ao longo dos anos. Contudo, a deterioração do índice de liquidez rápida sugere uma condição de liquidez mais apertada na última análise, requerendo atenção na gestão de ativos líquidos face ao crescimento das obrigações de curto prazo.

O total de ativos de caixa apresentou uma variação significativa ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente US$ 6,13 bilhões em agosto de 2019 e alcançando um pico de cerca de US$ 9,05 bilhões em agosto de 2023, antes de reduzir para aproximadamente US$ 5,01 bilhões em agosto de 2024. Essa oscilação evidencia uma fase de crescimento até 2023, seguida por uma diminuição acentuada no ano subsequente.

O passivo circulante demonstrou uma tendência de aumento contínuo ao longo do período, partindo de aproximadamente US$ 11,06 bilhões em 2019 e elevando-se para cerca de US$ 18,97 bilhões em 2024. Essa expansão indica um crescimento nos compromissos de curto prazo, refletindo maior alavancagem ou crescimento das obrigações financeiras de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos de caixa, apresentou uma oscilação ao longo do período, iniciando em 0,55 em 2019, atingindo o pico de 0,67 em 2020, e posteriormente declinando até 0,26 em 2024. Essa redução acentuada sinaliza uma deterioração na liquidez de caixa, indicando que a empresa dispõe de uma quantidade menor de ativos de caixa relativa ao seu passivo circulante ao longo do tempo.