Mastercard Inc. (NYSE:MA)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se uma tendência de aumento constante no índice de dívida sobre o patrimônio líquido ao longo do período analisado, passando de 1,17 em 2018 para 2,23 em 2022. Este crescimento indica uma ampliação na alavancagem financeira da empresa, refletindo uma maior utilização de dívidas em relação ao patrimônio próprio.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Similar ao índice anterior, essa métrica apresenta incremento persistente, de 1,17 em 2018 para 2,35 em 2022, demonstrando um aumento na proporção de dívidas, inclusive considerando passivos de arrendamento operacional, contribuindo para uma maior alavancagem global.

Rácio dívida/capital total

Este índice evidencia uma leve elevação de 0,54 em 2018 para 0,69 em 2022, indicando que a proporção de dívidas em relação ao capital total cresceu de modo consistente, refletindo uma maior dependência de financiamento externo.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

De maneira semelhante, essa métrica aumentou de 0,54 em 2018 para 0,70 em 2022, reforçando a tendência de incremento na alavancagem financeira, considerando passivos de arrendamento operacional.

Relação dívida/ativos

Mostra um aumento de 0,25 em 2018 para 0,36 em 2022, indicando que uma porcentagem maior dos ativos totais está financiada por dívidas, sinalizando maior risco financeiro.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

De 0,25 em 2018 para 0,38 em 2022, essa relação reforça a tendência de maior utilização de dívida financiando ativos, considerando também passivos de arrendamento operacional.

Índice de alavancagem financeira

Mostrou um aumento de 4,61 em 2018 para 6,15 em 2022, refletindo uma maior alavancagem e, potencialmente, maior risco financeiro, com incremento na proporção de capitais alavancados.

Índice de cobertura de juros

Verificou uma oscilação, começando em 39,73 em 2018, atingindo pico de 44,44 em 2019, seguido de uma redução para 21,42 em 2020, mas recuperando para aproximadamente 25,91 em 2022. Essa tendência sugere uma capacidade de pagamento de juros que diminuiu significativamente em 2020, possivelmente devido a fatores temporários de mercado ou operacional, mas mostrou melhora subsequente.

Índice de cobertura de encargos fixos

Apresentou variação semelhante, de 25,01 em 2018, atingindo o valor mais baixo de 16,43 em 2020, que pode indicar uma redução na capacidade de cobrir encargos fixos nesse período, porém, houve recuperação ao longo do período, chegando a 20,3 em 2022.

De modo geral, os principais indicadores financeiros evidenciam uma tendência de crescimento na alavancagem financeira da empresa, com aumento na proporção de dívidas em relação ao patrimônio, capital e ativos. A capacidade de cobertura de juros e encargos fixos sofreu impacto em 2020, possivelmente relacionado a condições adversas, mas mostrou sinais de recuperação nos anos seguintes. Essas dinâmicas sugerem uma estratégia de maior utilização de financiamento externo, com uma gestão que, apesar de aumentar a alavancagem, apresenta sinais de estabilização na capacidade de pagamento dessas obrigações.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de crescimento no endividamento total ao longo dos anos, passando de US$ 6.334 milhões em 2018 para US$ 14.023 milhões em 2022. Este aumento consistente indica uma ampliação na dívida da empresa, possivelmente para financiamentos de investimentos ou operações. A elevação significativa entre 2019 e 2020 sugere uma estratégia de incremento na captação de recursos, que se manteve de forma relativamente estável em 2021 e 2022, com leves variações.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido demonstra crescimento de 2018 a 2021, passando de US$ 5.395 milhões para US$ 7.312 milhões, refletindo uma ampliação na base de capitais próprios. Entretanto, há uma redução de US$ 7.312 milhões para US$ 6.298 milhões em 2022, indicando possível distribuição de dividendos elevada, recompra de ações ou perdas que impactaram negativamente o patrimônio líquido nesse período final. Ainda assim, o valor do patrimônio líquido permanece em patamar superior ao de 2018, embora o declínio de 2022 apresente uma reversão na tendência de crescimento observada anteriormente.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice registra uma tendência de aumento consistente, partindo de 1,17 em 2018 para 2,23 em 2022. A elevação do rácio indica que a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido está aumentando, o que sugere maior alavancagem financeira ao longo do tempo. A rápida subida entre 2019 e 2020 demonstra uma intensificação no uso do endividamento para sustentar operações ou investimento, embora o índice apresente alguma estabilidade entre 2021 e 2022, ainda assim mostrando um patamar elevado de endividamento em relação ao patrimônio.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento contínuo na dívida total ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 6,3 bilhões em 2018 para cerca de US$ 14,8 bilhões em 2022. Este crescimento evidencia uma expansão significativa na alavancagem financeira da empresa, especialmente entre 2019 e 2020, quando houve um aumento substancial. Apesar disso, a dívida manteve-se relativamente estável na última fase, indicando possível estabilização neste indicador.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento de 2018 para 2021, alcançando US$ 7,3 bilhões, após o que houve uma retração para aproximadamente US$ 6,3 bilhões em 2022. Essa tendência sugere que, embora a empresa tenha aumentado seu valor patrimonial nos primeiros anos, enfrentou uma redução no patrimônio líquido mais recentemente, o que pode refletir variações nos resultados acumulados ou ajustes contabilísticos.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou incremento ao longo do período, saindo de 1,17 em 2018 para 2,35 em 2022. Este aumento indica uma maior proporção de endividamento em relação ao patrimônio líquido, reforçando a tendência de maior alavancagem financeira. A elevação desse rácio ao longo do tempo evidencia uma maior dependência do financiamento externo em comparação aos recursos próprios da empresa, o que pode influenciar na gestão de risco financeiro.

Endividamento Total

Observa-se um aumento contínuo no endividamento total ao longo do período analisado, passando de US$ 6.334 milhões em 2018 para US$ 14.023 milhões em 2022. Este crescimento expressivo indica uma ampliação na força de endividamento da empresa, sugerindo uma possível estratégia de financiamento por meio de dívida para sustentar operações ou investimentos de maior escala.

Capital Total

O capital total da organização também apresentou crescimento ao longo dos anos, passando de US$ 11.729 milhões em 2018 para US$ 20.321 milhões em 2022. Apesar de haver variações entre os anos, o aumento geral demonstra ampliação no patrimônio da empresa, possivelmente relacionada a lucros acumulados, emissão de ações ou reinvestimentos.

Rácio Dívida/Capital Total

O rácio dívida/capital total aumentou de 0,54 em 2018 para 0,69 em 2022. Este incremento indica uma tendência de alavancagem financeira mais elevada, refletindo que uma proporção maior do financiamento da empresa está sendo apoiada por endividamento, o que pode envolver maior risco financeiro, mas também potencial para maior retorno sobre o patrimônio.

De modo geral, os dados demonstram uma organização que tem expandido seus recursos através de aumento de capital e dívida, com uma proporção crescente de endividamento em relação ao patrimônio, evidenciando uma estratégia de alavancagem crescente ao longo do período avaliado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um crescimento contínuo na dívida total ao longo do período analisado. O valor aumentou de 6.334 milhões de dólares em 2018 para 14.793 milhões em 2022, representando aproximadamente um crescimento de 133%.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou uma tendência de alta ao longo dos anos, crescendo de 11.729 milhões de dólares em 2018 para 21.091 milhões em 2022. Isso reflete um aumento de aproximadamente 80%, indicando expansão de recursos ou de valor patrimonial ao longo do período.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O índice de endividamento, representado pelo rácio dívida/capital total, mostra uma elevação gradual de 0,54 em 2018 para 0,70 em 2022. Isso indica uma maior proporção de dívida em relação ao capital total, sugerindo uma estratégia de financiamento que vem aumentando a alavancagem financeira da empresa ao longo do tempo.

Endividamento total

Observa-se um crescimento contínuo no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2018, o valor era de aproximadamente US$ 6,33 bilhões, aumentando para cerca de US$ 14,02 bilhões em 2022. O incremento é consistente, indicando uma ampliação no nível de obrigações financeiras da empresa ao longo dos anos.

Ativos totais

Os ativos totais também demonstraram uma tendência de crescimento constante, saindo de US$ 24,86 bilhões em 2018 para cerca de US$ 38,72 bilhões em 2022. Essa expansão sugere uma estratégia de investimento ou de crescimento de porte, acompanhada de maior liquidez ou recursos disponíveis ao longo do período.

Relação dívida/ativos

O rácio de dívida em relação aos ativos apresentou um aumento de 0,25 em 2018 para 0,38 em 2020, indicando uma maior alavancagem financeira nesse período. Após atingir esse pico, o rácio estabilizou em torno de 0,36-0,37, demonstrando uma possível estabilização da estrutura de capital com uma proporção significativa de ativos financiados por dívida, embora sem aumentos adicionais no endividamento em relação aos ativos após 2020.

De modo geral, os dados refletem uma expansão do tamanho e do endividamento da empresa ao longo dos anos, com uma consolidação na relação dívida/ativos após 2020, indicando uma possível estratégia de manutenção da alavancagem financeira em níveis mais controlados. A crescente proporção de ativos também aponta para uma expansão dos recursos sob gestão ou operação, sustentada por um aumento proporcional de dívida, porém de forma mais equilibrada nos últimos anos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se um aumento consistente na dívida total da empresa, que saltou de US$ 6.334 milhões em 2018 para US$ 14.793 milhões em 2022. Esse crescimento representa mais do que o dobro do valor inicial, indicando uma ampliação nas obrigações financeiras da organização durante o período analisado.

Os ativos totais também apresentaram uma trajetória de crescimento contínuo, passando de US$ 24.860 milhões em 2018 para US$ 38.724 milhões em 2022. O aumento dos ativos sugere uma expansão dos recursos e investimentos da empresa ao longo do tempo, possivelmente refletindo crescimento operacional ou aquisições de ativos.

A relação dívida/ativos, que mede a proporção dos ativos financiados por dívida, começou em 0,25 em 2018 e subiu para 0,40 em 2020, permanecendo próxima de 0,39 em 2021 e 0,38 em 2022. Esses números indicam que, embora a dívida tenha crescido em valor absoluto, sua proporção em relação aos ativos totais manteve-se relativamente estável após um aumento inicial, sugerindo uma gestão equilibrada entre financiamento de dívida e recursos próprios ao longo do período.

Em síntese, a análise demonstra uma estratégia de expansão financeira que envolveu aumento de ativos e endividamento, com uma relação dívida/ativos que se estabilizou após um período de crescimento. Essa tendência sugere uma gestão de capital que busca sustentar o crescimento com um nível consistente de alavancagem financeira.

Ao analisar a evolução dos ativos totais ao longo do período, observa-se um crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 24,86 bilhões em 2018 para cerca de US$ 38,72 bilhões em 2022. Esse aumento reflete uma expansão consistente no valor de seus ativos ao longo dos anos, indicando potencialmente uma ampliação de operações ou investimentos estratégicos.

O patrimônio líquido da empresa também apresenta crescimento favorável de 2018 a 2021, passando de aproximadamente US$ 5,39 bilhões para US$ 7,31 bilhões, em uma trajetória de incremento. Contudo, em 2022, há uma redução para aproximadamente US$ 6,30 bilhões, o que pode indicar a realização de perdas, distribuição de dividendos superiores ao lucro ou outros fatores que impactaram negativamente o patrimônio no referido ano.

Em relação ao índice de alavancagem financeira, observa-se uma tendência de aumento ao longo do período, crescendo de 4,61 em 2018 para 6,15 em 2022. Esse aumento sugere maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio próprio, indicando uma estratégia de maior alavancagem financeira. Tal incremento deve ser monitorado, pois pode aumentar o risco financeiro da organização, embora também possa indicar esforços para alavancar crescimento ou financiar investimentos.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Houve uma tendência geral de crescimento no EBIT ao longo do período analisado, passando de US$ 7.390 milhões em 2018 para US$ 12.203 milhões em 2022. Apesar de um aumento significativo de 2018 para 2019, houve uma redução em 2020, atingindo US$ 8.140 milhões, possivelmente refletindo impactos econômicos globais ou internos. Contudo, os anos seguintes revelam uma recuperação e expansões consecutivas, indicando uma melhora na rentabilidade operacional.

Despesa com juros

A despesa com juros apresentou um aumento constante ao longo do período, de US$ 186 milhões em 2018 para US$ 471 milhões em 2022. Esse incremento poderia estar relacionado ao aumento no endividamento ou a maiores custos de financiamento, refletindo uma política de captação de recursos ou alterações nas condições de mercado.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros permaneceu relativamente alto e estável em torno de 40 vezes em 2018 e 2019, indicando uma sólida capacidade de cobrir despesas com juros com os resultados operacionais. Entretanto, houve uma redução significativa em 2020 para 21,42, possivelmente impactada por receitas operacionais mais baixas ou aumentos nas despesas financeiras. Nos anos seguintes, o índice recuperou-se parcialmente, atingindo quase 26 em 2022, sugerindo melhoria na capacidade de pagamento de juros, embora ainda em patamar inferior ao de 2018 e 2019.

De modo geral, os dados indicam um crescimento no lucro operacional ao longo do período, acompanhando uma expansão na receita ou na eficiência operacional, apesar de um aumento nas despesas de juros. A recuperação do índice de cobertura de juros após 2020 demonstra uma melhora na saúde financeira da empresa, embora a intensidade da despesa com juros seja considerada relativamente elevada em relação ao desempenho operacional.

Ao analisar os dados financeiros ao longo de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento no lucro antes de encargos fixos e impostos, que aumentou de US$ 7.504 milhões em 2018 para US$ 12.340 milhões em 2022. Esse crescimento indica uma melhora na rentabilidade operacional da empresa, embora a alta de 2020, de US$ 8.263 milhões, represente uma pequena queda em relação ao ano anterior, possivelmente influenciada por fatores econômicos globais ou específicos do mercado.

Quanto aos encargos fixos, há uma elevação contínua ao longo do período, passando de US$ 300 milhões em 2018 para US$ 608 milhões em 2022. Embora esse aumento seja esperado devido à expansão das operações ou ao aumento de custos fixos, a proporção de encargos fixos em relação ao lucro antes de encargos fixos e impostos também apresenta variações importantes.

O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade de pagar esses encargos com o lucro operacional, variou significativamente: iniciou-se em 25,01 em 2018, atingiu o pico em 2019 com 31,13, apresentou uma queda acentuada para 16,43 em 2020, recuperando-se posteriormente para 19,64 em 2021 e alcançando 20,3 em 2022. A queda em 2020 pode refletir um impacto adverso no lucro operacional, dificultando a cobertura dos encargos fixos, enquanto a recuperação subsequente indica uma melhora na capacidade de pagamento e na estabilidade financeira da empresa.

De modo geral, a análise revela uma progressão positiva no lucro operacional, com impacto de aumentos nos encargos fixos sendo parcialmente compensado pelo incremento nos lucros, refletindo uma gestão eficiente na manutenção da capacidade de cobertura dos encargos ao longo dos anos.