Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores financeiros ao longo do período avaliado. Observa-se uma trajetória ascendente no índice de margem de lucro bruto, com um crescimento consistente de aproximadamente 30% para 34% entre o final de 2018 e o final de 2023, apresentando ligeiras flutuações ao longo do período.

O índice de margem de lucro operacional demonstra maior volatilidade. Após um declínio significativo de cerca de 9,5% para 5% entre o final de 2018 e o final de 2019, houve uma recuperação parcial, atingindo aproximadamente 10,8% no final de 2021, seguida de uma nova queda para cerca de 5,3% no final de 2023.

O índice de margem de lucro líquido exibe um padrão de alta variabilidade. Apresenta um pico notável em 2019, ultrapassando 22%, seguido de um declínio acentuado para cerca de 3,5% no final de 2020. A partir daí, observa-se uma recuperação gradual, atingindo aproximadamente 7,85% no final de 2023.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) acompanha a tendência do lucro líquido, com um aumento expressivo em 2019, chegando a quase 29%, seguido de uma queda para cerca de 4,5% no final de 2020. Houve uma recuperação subsequente, atingindo 12,63% no final de 2023.

O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresenta um comportamento similar ao ROE, com um pico em 2019 em torno de 13,5%, uma queda para aproximadamente 1,94% no final de 2020 e uma recuperação gradual para cerca de 4,79% no final de 2023.

Tendências Gerais

Observa-se uma correlação entre os indicadores de lucratividade, com o lucro bruto impulsionando o lucro operacional e, consequentemente, o lucro líquido. A volatilidade nos lucros operacionais e líquidos impacta diretamente o ROE e o ROA.

Ponto de Inflexão

O final de 2020 representa um ponto de inflexão, com os indicadores de lucratividade atingindo seus valores mais baixos no período analisado, possivelmente refletindo o impacto de eventos externos.

Recuperação

A partir do final de 2020, os indicadores demonstram uma tendência de recuperação, embora com flutuações, indicando uma melhora no desempenho financeiro.

A análise dos dados revela tendências distintas em três indicadores financeiros ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação no lucro bruto, com um crescimento inicial seguido de períodos de estabilização e declínio, e posterior recuperação. As vendas líquidas demonstram um padrão semelhante, com expansão, retração e subsequente crescimento, embora em magnitudes diferentes.

O índice de margem de lucro bruto apresenta uma trajetória ascendente consistente, com ligeiras variações, indicando uma melhoria contínua na rentabilidade das vendas ao longo do tempo. Essa melhora na margem pode ser atribuída a uma gestão eficiente de custos ou a um aumento no poder de precificação.

Lucro Bruto

O lucro bruto apresentou um aumento de 1725 para 1844 entre o final de 2018 e o final de março de 2019. Alcançou o pico de 2144 no final de junho de 2019, seguido por uma queda para 1803 no final de 2019. Houve uma recuperação para 1975 no final de setembro de 2020, mas diminuiu novamente para 1728 no final de 2020. O lucro bruto continuou a flutuar, atingindo 2200 no final de junho de 2022 e 2431 no final de junho de 2023, antes de diminuir para 2181 no final de dezembro de 2023.

Vendas Líquidas

As vendas líquidas cresceram de 5464 para 5779 no primeiro trimestre de 2019, atingindo 6451 no segundo trimestre. Após uma queda para 5576 no final de 2019, as vendas aumentaram para 5954 no final de setembro de 2020. Observou-se um novo declínio para 5341 no final de 2020, seguido por um aumento constante para 6686 no final de setembro de 2022 e 7133 no final de dezembro de 2023, antes de recuar para 6699 no final de março de 2024.

Índice de Margem de Lucro Bruto

O índice de margem de lucro bruto aumentou de 30.36% para 30.87% no primeiro trimestre de 2019 e continuou a subir, atingindo 34.05% no final de março de 2021. Apesar de algumas flutuações, a margem manteve-se acima de 32% ao longo do período, com um pico de 34.04% no final de dezembro de 2023, e uma ligeira diminuição para 32.84% no final de março de 2024.

Em resumo, a entidade demonstra capacidade de aumentar as vendas, embora com alguma volatilidade. A melhoria consistente na margem de lucro bruto sugere uma gestão eficaz da rentabilidade, mesmo em períodos de flutuação nas vendas e no lucro bruto.

A análise dos dados trimestrais revela tendências distintas em três indicadores-chave. O resultado operacional demonstra uma volatilidade considerável ao longo do período analisado. Observa-se um pico no final de 2018 e início de 2019, seguido por uma queda acentuada no segundo semestre de 2019, culminando em um prejuízo significativo no primeiro trimestre de 2020. A partir daí, há uma recuperação gradual, atingindo valores positivos no final de 2020 e ao longo de 2021, com um novo pico no final de 2021. Contudo, o último trimestre de 2023 apresenta um prejuízo expressivo, indicando uma nova reversão na performance operacional.

As vendas líquidas exibem um padrão de crescimento geral, embora com flutuações sazonais. A partir de 2019, as vendas líquidas apresentam um crescimento constante até o final de 2021, com um valor máximo registrado no quarto trimestre de 2021. Em 2022, observa-se uma leve retração, seguida por um novo período de crescimento em 2023, embora com uma desaceleração no último trimestre. O primeiro trimestre de 2024 demonstra uma redução nas vendas líquidas em comparação com o trimestre anterior.

O índice de margem de lucro operacional acompanha a dinâmica do resultado operacional, apresentando variações significativas. A margem de lucro operacional diminui consistentemente de 2018 a 2020, atingindo o ponto mais baixo no primeiro trimestre de 2020. A partir desse período, a margem de lucro operacional demonstra uma recuperação notável, atingindo valores elevados no final de 2021. No entanto, a margem de lucro operacional apresenta uma queda acentuada no último trimestre de 2023, refletindo o prejuízo operacional observado no mesmo período.

Resultado (prejuízo) operacional

Apresenta alta volatilidade, com picos e quedas significativas ao longo do período, incluindo um prejuízo considerável no primeiro trimestre de 2020 e no último trimestre de 2023.

Vendas líquidas

Demonstram um crescimento geral, com flutuações sazonais e um pico no final de 2021, seguido por uma leve retração em 2022 e um crescimento mais lento em 2023.

Índice de margem de lucro operacional

Segue a tendência do resultado operacional, com uma diminuição consistente até 2020, uma recuperação subsequente até o final de 2021 e uma queda acentuada no último trimestre de 2023.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas ao longo do período avaliado. O lucro líquido atribuível apresentou flutuações significativas. Observa-se um valor positivo consistente até o final de 2019, atingindo um pico no terceiro trimestre de 2019. No entanto, o último trimestre de 2019 registrou um prejuízo substancial, seguido por uma recuperação parcial no início de 2020. O segundo trimestre de 2020 apresentou um novo prejuízo, com uma recuperação subsequente e valores positivos até o final de 2021. Em 2022, o lucro líquido demonstra uma tendência de crescimento, culminando em um valor elevado no quarto trimestre. Em 2023, observa-se uma diminuição no lucro líquido, com um prejuízo no último trimestre. A tendência de queda continua no primeiro trimestre de 2024.

As vendas líquidas demonstram uma trajetória geralmente ascendente, com algumas variações sazonais. A partir de 2018, as vendas líquidas apresentaram um crescimento constante até o final de 2021, atingindo o valor mais alto no segundo trimestre de 2021. Em 2022, as vendas líquidas continuaram a crescer, atingindo um novo pico no quarto trimestre. No entanto, em 2023, as vendas líquidas apresentaram uma queda, com uma recuperação parcial no último trimestre. A tendência de queda persiste no primeiro trimestre de 2024.

O índice de margem de lucro líquido exibiu uma volatilidade considerável. Inicialmente, a margem de lucro líquido apresentou um aumento gradual de 2018 para 2019, atingindo um pico no terceiro trimestre de 2019. Em 2020, a margem de lucro líquido diminuiu significativamente, refletindo os prejuízos registrados. A partir de 2021, a margem de lucro líquido apresentou uma recuperação, com valores positivos consistentes. Em 2022, a margem de lucro líquido se estabilizou em torno de 5%, com um aumento no último trimestre. Em 2023, a margem de lucro líquido apresentou flutuações, com um valor negativo no último trimestre. A tendência de queda continua no primeiro trimestre de 2024.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível à Johnson Controls

Apresenta uma volatilidade significativa, com períodos de lucro e prejuízo, indicando sensibilidade a fatores externos ou internos.

Vendas líquidas

Demonstram uma tendência geral de crescimento, embora com flutuações sazonais e uma queda recente.

Índice de margem de lucro líquido

Reflete a rentabilidade das vendas, apresentando uma correlação com o lucro líquido e uma volatilidade considerável.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. O lucro líquido apresentou flutuações significativas, com um valor positivo consistente até o final de 2019. Observa-se uma inversão para um resultado negativo no final de 2020, seguido por uma recuperação gradual nos trimestres subsequentes, embora com variações. No último trimestre analisado, o lucro líquido demonstra um novo declínio.

O patrimônio líquido exibiu uma trajetória geral de declínio ao longo do período, com uma redução mais acentuada a partir do final de 2020. Apesar de algumas oscilações trimestrais, a tendência predominante é de diminuição do valor do patrimônio líquido.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível

Inicialmente positivo e crescente, o indicador demonstra uma queda acentuada em 2020, com recuperação parcial nos anos seguintes, mas com nova queda no último período.

Patrimônio líquido atribuível

Apresenta uma tendência de declínio contínuo, com maior intensidade a partir de 2020, indicando uma redução na base de capital da entidade.

ROE

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) apresentou valores elevados e relativamente estáveis até o final de 2019, com uma queda expressiva em 2020, refletindo o impacto do resultado negativo no lucro líquido. Houve uma recuperação gradual nos anos seguintes, com flutuações trimestrais, mas com um novo aumento no último período.

A relação entre o lucro líquido e o patrimônio líquido impacta diretamente o ROE. A queda no lucro líquido em 2020 resultou em uma diminuição significativa do ROE, enquanto a recuperação subsequente do lucro contribuiu para uma melhora no indicador. A diminuição do patrimônio líquido também influencia negativamente o ROE, uma vez que o ROE é calculado como o lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido.

Em resumo, os dados indicam um período de instabilidade, com flutuações significativas no lucro líquido e uma tendência de declínio no patrimônio líquido. O ROE reflete essas variações, apresentando uma queda acentuada em 2020, seguida por uma recuperação parcial e, novamente, uma mudança de tendência no último período analisado.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. O lucro líquido apresentou flutuações significativas, com um valor positivo consistente até o final de 2019, atingindo um pico no terceiro trimestre de 2019. No entanto, o último trimestre de 2019 registrou um prejuízo substancial, seguido por uma recuperação parcial no início de 2020. O segundo trimestre de 2020 demonstrou um novo aumento, mas o desempenho subsequente foi marcado por instabilidade, culminando em um prejuízo considerável no último trimestre de 2023. O primeiro trimestre de 2024 apresentou um retorno aos valores positivos, embora em um patamar inferior aos observados em períodos anteriores.

Em relação aos ativos totais, observa-se uma trajetória geralmente estável, com valores que oscilaram entre US$ 40 bilhões e US$ 48 bilhões. Houve um aumento gradual nos ativos totais de 2018 a 2022, seguido por uma leve diminuição no final de 2022 e início de 2023. O último trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024 mostraram um aumento nos ativos totais.

ROA (Retorno sobre Ativos)

O ROA apresentou uma variação considerável ao longo do período. Inicialmente, manteve-se em torno de 4% a 5% em 2018 e 2019, com um aumento notável no segundo e terceiro trimestres de 2019, ultrapassando 13%. Em 2020, o ROA diminuiu significativamente, atingindo valores inferiores a 2%. Observou-se uma recuperação gradual a partir de 2021, com o ROA voltando a ultrapassar 4% no primeiro trimestre de 2024. A correlação entre o ROA e o lucro líquido é evidente, com quedas no lucro refletidas em reduções no ROA e vice-versa.

Em resumo, o período analisado foi caracterizado por volatilidade no lucro líquido e estabilidade relativa nos ativos totais. O ROA, por sua vez, apresentou uma sensibilidade maior às flutuações do lucro líquido, refletindo a capacidade da entidade em gerar retorno sobre seus ativos. A análise sugere a existência de fatores externos ou internos que impactaram significativamente o desempenho financeiro, especialmente no que diz respeito à lucratividade.