Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
HP Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-01-31), 10-K (Data do relatório: 2018-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-01-31), 10-K (Data do relatório: 2017-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-01-31), 10-K (Data do relatório: 2016-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-01-31), 10-K (Data do relatório: 2015-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-01-31), 10-K (Data do relatório: 2014-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-01-31), 10-K (Data do relatório: 2013-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-01-31).
Ao analisar a evolução do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos trimestres, observa-se uma tendência de redução na porcentagem do passivo circulante, que variou de aproximadamente 41,6% a 45,81% até o início de 2016, atingindo posteriormente valores em torno de 66% a 75% no período subsequente. Essa mudança indica uma maior proporção de passivos de longo prazo versus passivos de curto prazo, refletindo uma possível estratégia de alongamento da dívida e maior foco em estabilidade financeira a longo prazo.
O percentual de dívidas de longo prazo, excluindo parcela corrente, apresentou uma redução consistente de cerca de 20,4% em 2013 para valores abaixo de 15% a partir de 2015, sinalizando uma diminuição na dependência de dívidas de longo prazo no decorrer do período.
Os outros passivos não circulantes também mostraram evolução; inicialmente representando aproximadamente 16,2% a 16,7%, esses valores caíram para cerca de 16% ou menos a partir de 2015, indicando uma redução na composição de passivos não circulantes não atrelados especificamente à dívida. A soma do passivo total como porcentagem do passivo e patrimônio líquido cresceu ao longo do tempo, chegando a valores superiores a 105%, o que sugere o aumento do endividamento total em relação ao patrimônio, possivelmente devido ao crescimento de passivos acumulados ou reestruturações financeiras.
Os componentes do patrimônio líquido demonstraram variados comportamentos. Os lucros acumulados apresentaram uma crescente perda até atingir aproximadamente -19,7% do total de passivos e patrimônio líquido no início de 2016, revertendo parcialmente para valores negativos baixos na sequência, o que indica prejuízos persistentes ou ganhos reduzidos acumulados. As perdas abrangentes acumuladas também permaneceram negativas, indicando que o resultado de variações de valor e outros itens de abrangência não foi suficiente para reverter o saldo negativo do patrimônio líquido.
O patrimônio líquido total, expresso como porcentagem do total de passivos e patrimônio, passou de aproximadamente 21,46% em 2013 para valores negativos na casa de -19,24% a partir de 2016, refletindo um déficit patrimonial crescente e, provavelmente, uma deterioração da solvência da entidade. Este movimento sinaliza uma situação financeira desafiadora, com acumulação de prejuízos e diminuição do valor residual do patrimônio.
Quanto à composição acionária, até o início de 2013, não havia emissão de ações preferenciais, sendo que as ações ordinárias representaram uma parcela insignificante do passivo e patrimônio líquido. A participação de capital adicional realizado decresceu ao longo do período, passando de aproximadamente 5,9% em 2013 para cerca de 2% a partir de 2015, refletindo possível redução na captação de recursos adicionais de acionistas ou reestruturações de capital.
Em relação à segmentação do passivo, as notas a pagar e empréstimos de curto prazo mantiveram uma proporção relativamente estável, porém com sinais de aumento a partir de 2014, chegando a representar cerca de 45,2% do total em 2018, sinalizando uma maior dependência de financiamento de curto prazo. Durante o mesmo período, a participação de passivos não circulantes permaneceu relativamente constante, porém com leve aumento na parcela de passivo não circulante, reforçando a tendência de maior apalancamento de longo prazo.
Esses comportamentos indicam uma estratégia de alongamento do endividamento, possivelmente para melhorar a liquidez de curto prazo ou financiar operações de longo prazo, embora a deterioração contínua do patrimônio líquido sugira dificuldades financeiras globais. A combinação desses fatores aponta para uma estrutura de passivos mais concentrada em dívidas de longo prazo e uma diminuição relativa do patrimônio líquido ao longo do período analisado.