Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-10-31), 10-K (Data do relatório: 2017-10-31), 10-K (Data do relatório: 2016-10-31), 10-K (Data do relatório: 2015-10-31), 10-K (Data do relatório: 2014-10-31), 10-K (Data do relatório: 2013-10-31).
Ao analisar as tendências ao longo dos períodos, observa-se que o lucro líquido apresentou uma variação significativa, atingindo um pico em 2013 (US$ 5.113 milhões) e apresentando uma queda em 2016 (US$ 2.496 milhões), seguida por uma recuperação em 2018 (US$ 5.327 milhões). Essa oscilação evidencia possíveis impactos de fatores operacionais, fiscais ou eventos extraordinários ao longo dos anos.
Nos itens relacionados à depreciação e amortização, houve uma redução notável de 2013 (US$ 4.611 milhões) até 2016 (US$ 332 milhões), seguido de um aumento em 2018 (US$ 528 milhões). Essa tendência pode refletir mudanças na base de ativos ou na política de depreciação.
As despesas de compensação baseada em ações vêm apresentando crescimento contínuo ao longo do período, de US$ 500 milhões em 2013 para US$ 709 milhões em 2015, depois mantendo níveis relativamente estáveis, chegando a US$ 268 milhões em 2018. Essa evolução pode indicar estratégias de remuneração variáveis vinculadas ao desempenho ou ações da companhia.
Quanto às provisões para créditos de liquidação duvidosa e estoque, houve uma redução nas provisões de créditos em 2014 (US$ 55 milhões) e 2015 (US$ 71 milhões), embora com ausência de dados posteriores. Para estoques, houve diminuição em 2016 e 2018 na provisão, indicando possível melhora na gestão de inventário ou mudanças nos níveis de estoque.
Os encargos de reestruturação e outros encargos variaram significativamente, com picos em 2014 e 2015 (US$ 1.619 e US$ 1.017 milhões, respectivamente), sugerindo períodos de ajustes estratégicos ou reorganizações corporativas. Em 2018, esses encargos reduziram para US$ 132 milhões.
Os impostos diferidos sobre o lucro apresentaram forte volatilidade, com valores negativos elevados em 2015 (-US$ 700 milhões) e um grande ajuste negativo em 2018 (-US$ 3.653 milhões), indicando possivelmente a realização de créditos fiscais diferenciais acumulados ou ajustes relacionados à legislação tributária.
O fluxo de caixa operacional demonstra uma melhora geral da geração de caixa líquida, partindo de US$ 11.608 milhões em 2013 para US$ 4.528 milhões em 2018, apesar de uma redução marcada em 2016. Essa redução em 2016 pode estar relacionada a mudanças na operação ou investimentos de capital.
Os investimentos em imobilizado reduziram-se ao longo do período, refletindo uma possível desaceleração no crescimento de ativos físicos ou uma mudança na estratégia de investimento. A venda de bens do ativo fixo apresentou valores positivos, aumento em 2018, indicando atividades de alienação de ativos.
Na área de financiamento, houve uma diminuição consistente na recompra de ações, de US$ 1.532 milhões em 2013 para US$ 2.557 milhões em 2018, além de uma redução nos dividendos pagos, o que sugere uma estratégia de retorno aos acionistas em diferentes períodos.
O montante de caixa no início do período foi elevado, chegando a US$ 15.133 milhões em 2014, e posteriormente apresentou uma diminuição em 2018, terminando em US$ 5.166 milhões. Essa redução, associada ao aumento de compromissos de recompra de ações e pagamentos de dividendos, reflete uma política de utilização de caixa para remuneração de acionistas e estratégias de ajuste de caixa disponível.