Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Dell Technologies Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2025-05-02), 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-03), 10-K (Data do relatório: 2024-02-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-05), 10-K (Data do relatório: 2023-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-29), 10-K (Data do relatório: 2022-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-01), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-03).
Ao analisar as tendências financeiras observadas em diversos períodos, destaca-se uma evolução significativa na composição do passivo da empresa ao longo do tempo. O percentual de dívida de curto prazo, que inicialmente variava em torno de 4,44% em maio de 2019, apresenta uma certa oscilação, atingindo máximas de aproximadamente 12% em julho de 2020, antes de estabilizar em níveis mais altos, próximos de 8% em períodos mais recentes. Essa variação indica uma mudança na estrutura de liquidez de curto prazo, possivelmente refletindo uma maior necessidade de financiamento de operações de curto prazo ou uma mudança na estratégia de gestão de passivos circulantes.
O passivo circulante como um todo revela uma tendência de aumento em seu peso relativo. De aproximadamente 39,57% em maio de 2019, esse índice sobe para mais de 61,52% em períodos recentes, sinalizando maior concentração de obrigações de curto prazo na estrutura do passivo. Tal padrão sugere maior dependência de financiamentos de curto prazo, o que pode implicar em maior pressão sobre a liquidez operacional ou uma estratégia de alongamento de prazos de endividamento.
Por outro lado, a dívida de longo prazo demonstra uma tendência de redução relativa, passando de cerca de 44,26% em maio de 2019 para aproximadamente 21,54% em novembro de 2024. Isso indica uma possível estratégia de redução do endividamento de longo prazo ou um alongamento do prazo de pagamento de dívidas já existentes, refletindo uma gestão de passivos mais conservadora ou uma busca por maior flexibilidade financeira.
O componente de receita diferida de curto prazo apresenta uma tendência de incremento percentual, passando de aproximadamente 11,87% em maio de 2019 para valores superiores a 18% nos períodos mais recentes, o que pode indicar a entrada de receitas postergadas ou recebíveis diferidos, contribuindo para a liquidez de curto prazo.
Os estoques de tesouraria, por sua vez, mostra uma trajetória de depreciação, com valores negativos crescentes, chegando a uma taxa de -12,81% em novembro de 2024. Este movimento indica uma redução significativa na quantidade de ações resgatáveis ou ações em tesouraria, podendo refletir uma estratégia de recompra de ações ou diminuição de reservas em ações, o que também pode afetar a estrutura de receita de capital e o patrimônio líquido.
Relative ao patrimônio líquido, há uma forte oscilação no tempo, com períodos de déficit acumulado até maio de 2023, seguido de uma recuperação parcial. O déficit patrimonial diminui e, em certos períodos recentes, inclusive apresenta valores positivos, o que sugere melhorias na solvência e na saúde financeira geral da entidade. Entretanto, esse indicador ainda mantém níveis negativos, refletindo que o patrimônio líquido é insuficiente para cobrir todas as obrigações ou que há uma história de perdas acumuladas.
Outro aspecto relevante é a participação das ações ordinárias e de capital, que mantêm-se relativamente constantes ao longo do tempo, tornando-se uma parcela relativamente estável do passivo, com variações pequenas em sua participação percentual. Os resgates de ações e patrimônio não controladores mostram uma redução próxima de zero na sua participação, consolidando uma postura de gestão de capitais mais conservadora.
De maneira geral, a estrutura do passivo demonstra uma mudança progressiva na composição, com aumento relativo de obrigações de curto prazo e diminuição de dívidas de longo prazo, refletindo uma possível estratégia de gestão de passivos com foco em maior liquidez de curto prazo ou redução de riscos associados a financiamentos de longo prazo. Simultaneamente, o patrimônio líquido mantém-se com sinais de oscilações, indicando uma fase de recuperação ou ajustes na estrutura de capital, embora ainda mantenha uma condição de déficit em determinados períodos. Estes movimentos sugerem uma estratégia de reequilíbrio financeiro, alinhada aos objetivos de maximização de liquidez e minimização de riscos de solvência a médio prazo.