HP Inc. (NYSE:HPQ)

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que a caixa líquida fornecida pelas atividades operacionais apresentou um crescimento consistente entre 2013 e 2014, passando de US$ 11.608 milhões para US$ 12.333 milhões. Após esse pico, houve uma significativa retração em 2015, chegando a US$ 6.490 milhões, o que indica uma possível redução na geração de caixa operacional naquele período. Contudo, a partir de 2016, a quantidade de caixa gerada retomou uma tendência de recuperação, embora sem atingir os níveis de 2013 e 2014, fechando em US$ 4.528 milhões em 2018.

Por outro lado, o fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE) apresentou uma trajetória de aumento até 2015, evoluindo de US$ 3.466 milhões em 2013 para US$ 8.276 milhões em 2015. Este crescimento sugere uma melhora na capacidade de geração de caixa após o investimento e despesas relacionados às atividades operacionais. Entre 2015 e 2016, houve uma forte queda neste indicador, passando para US$ 716 milhões, indicando uma possível redução na disponibilidade de caixa para acionistas após despesas financeiras, investimentos ou outros fatores. A partir de 2016, o FCFE voltou a crescer, atingindo US$ 4.351 milhões em 2017, mas posteriormente sofreu uma nova redução para US$ 1.915 milhões em 2018.

De modo geral, ambos os indicadores demonstram uma certa volatilidade ao longo dos anos analisados, refletindo possíveis desafios na geração de caixa operacional consistente ou mudanças nas estratégias de investimento e financiamento da empresa. A recuperação dos fluxos de caixa após períodos de queda sugere certa resiliência, embora os valores mais baixos nos anos finais indicam que o nível de liquidez disponível para os acionistas não retornou aos picos anteriores, demandando atenção às variáveis que afetam a liquidez operacional e financeira.

O preço das ações apresentou variações ao longo do período analisado, com um pico em 2014, quando atingiu aproximadamente US$ 39,82, seguido de uma queda significativa em 2015, para cerca de US$ 12,26. Após esse ponto, houve uma recuperação gradual, alcançando aproximadamente US$ 22,29 em 2018, sinalizando potencialmente uma melhora nas percepções do mercado ou resultados financeiros da empresa.

O fluxo de caixa livre por ação (FCFE por ação) demonstrou aumento de 2013 para 2015, passando de US$ 1,82 para US$ 4,62, indicando uma melhora na geração de caixa disponível para os acionistas. Contudo, em 2016, houve uma redução acentuada, para cerca de US$ 0,42. A partir desse ponto, o FCFE voltou a subir em 2017, atingindo aproximadamente US$ 2,64, antes de diminuir novamente em 2018 para cerca de US$ 1,23. Esses movimentos sugerem variações na capacidade de geração de caixa da empresa ao longo do período.

O índice P/FCFE revela a percepção do mercado em relação ao valor do fluxo de caixa livre por ação. Entre 2013 e 2015, esse índice mostrou uma tendência de redução, chegando ao seu valor mais baixo de 2,65 em 2015, indicando uma possível valorização do fluxo de caixa ou uma maior confiança do mercado na capacidade da empresa de gerar caixa no futuro. Em 2016, observou-se uma reversão, com um aumento expressivo para 36,94, indicando uma percepção de menor valor relativo do FCFE ou expectativas de crescimento muito elevados. Nos anos seguintes, houve uma redução para 7,84 em 2017, seguido de um aumento para 18,08 em 2018, o que demonstra uma certa instabilidade na avaliação do mercado em relação ao fluxo de caixa da empresa.