Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Arista Networks Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
O padrão observado indica uma variação no percentual de contas a pagar em relação ao passivo total e patrimônio líquido ao longo do período analisado. Houve uma oscilação de aproximadamente 2% a 4%, sendo que em alguns trimestres, como março de 2020, esse índice situava-se em torno de 2,06%, enquanto em dezembro de 2022 atingiu cerca de 4,52%. Essa mudança sugere uma possível alteração na composição do passivo, com incremento na proporção de contas a pagar nesses períodos mais recentes.
Os passivos acumulados apresentaram uma tendência de crescimento relativa, passando de aproximadamente 2,44% em março de 2020 para cerca de 4,66% em dezembro de 2021, embora posteriormente tenham exibido uma redução no final de 2022, retornando a níveis próximos de 2,3%. Essa movimentação indica uma elevação temporária, possivelmente relacionada ao aumento de obrigações acumuladas, mas que posteriormente foi repassada ou estabilizada.
A receita diferida, como proporção do passivo total e patrimônio líquido, demonstrou uma tendência de aumento consistente, especialmente a partir de setembro de 2021, onde passou de aproximadamente 5,48% para uma máxima de 16,86% em dezembro de 2023. Essa evolução sugere uma crescente acumulação de receitas diferidas de longo prazo, o que pode refletir a expansão de contratos ou acordos que geram receitas parceladas ao longo do tempo.
Na categoria de passivos de curto prazo, o passivo circulante experimentou aumento gradativo ao longo do período, de cerca de 13,94% em março de 2020 para 24,5% em dezembro de 2023. Essa elevação indica uma maior fatia de obrigações no curto prazo, possivelmente devido ao aumento em contas a pagar ou outras dívidas de curto prazo. O aumento do passivo circulante sugere a necessidade de atenção à liquidez e gestão de caixa da empresa.
Por outro lado, os passivos de longo prazo apresentaram uma diminuição proporcional, de aproximadamente 16,78% em março de 2020 para cerca de 9,56% em dezembro de 2023. Essa redução reflete a diminuição relativa de obrigações de longo prazo, o que pode indicar pagamento de dívidas ou uma reestruturação da composição do passivo de longo prazo, reduzindo sua participação relativa.
O total do passivo, enquanto isso, permaneceu relativamente estável até o final de 2022, variando entre aproximadamente 28% a 32% do passivo total e patrimônio líquido. A partir de 2023, houve uma elevação significativa, chegando a 34,07% em março de 2025, indicando um aumento no grau de endividamento ou obrigações assumidas, levando a uma maior fatia do passivo na composição do passivo e patrimônio líquido.
No que concerne ao patrimônio líquido, destaca-se um crescimento progressivo em sua participação, passando de aproximadamente 69,28% em março de 2020 para cerca de 72,58% em dezembro de 2023. Os lucros não distribuídos representam uma parcela significativa, com tendência de aumento até atingirem mais de 53% em meio ao período, contribuindo para a robustez do patrimônio líquido ao longo do tempo.
Adicionalmente, as demais receitas abrangentes acumuladas, embora apresentem variações menores, mostram uma ligeira tendência de depreciação ou estabilidade, permanecendo próximas de zero ou apresentando pequenas oscilações ao longo do período, o que sugere estabilidade ou ausência de eventos extraordinários relevantes nesta linha de contas.
De modo geral, observa-se que a estrutura de passivos da empresa passou por ajustes que representam tanto aumentos em obrigações de curto prazo quanto uma redução relativa nas obrigações de longo prazo, concomitantes ao fortalecimento do patrimônio líquido, impulsionado pelo crescimento de lucros não distribuídos. Essas mudanças indicam uma possível estratégia de gestão financeira voltada para ampliar o endividamento de curto prazo em detrimento do de longo prazo, ao mesmo tempo em que reforça a solidez patrimonial.