HP Inc. (NYSE:HPQ)

Índice de giro líquido do ativo fixo

- Houve uma estabilidade na relação entre receita e ativo fixo entre os anos de 2013 e 2014, com valores próximos a 9.8 e 9.83, indicando uma eficiência consistente na utilização do ativo fixo.

- A partir de 2015, houve uma queda significativa nesse índice, atingindo 9.32, possivelmente refletindo uma redução na eficiência na geração de receita a partir do ativo fixo ou uma mudança na estrutura de ativos.

- Entre 2016 e 2018, o índice apresentou uma tendência de aumento expressivo até 27.79 em 2016, mantendo valores elevados nas seguintes avaliações (27.72 em 2017 e 26.6 em 2018), sugerindo uma melhora acentuada na eficiência na utilização do ativo fixo para gerar receita, possivelmente devido a melhorias operacionais ou mudanças estratégicas na alocação de ativos.

Índice de giro total dos ativos

- Este índice manteve uma leve estabilidade entre 2013 e 2014, variando de 1.06 a 1.08, indicando uma utilização consistente dos ativos totais na geração de receita.

- Em 2015, apresentou uma redução para 0.97, o que pode indicar uma menor eficiência na utilização dos ativos totais naquele período.

- A partir de 2016, observou-se um aumento relevante, atingindo 1.66, e mantendo patamares elevados em 2017 e 2018 (1.58 e 1.69, respectivamente). Essa tendência sugere uma melhora significativa na eficiência geral de utilização dos ativos da empresa ao longo do período analisado.

Índice de giro do patrimônio líquido

- Os dados mostram uma estabilidade nos anos de 2013 e 2014, com valores próximos de 4.12 e 4.17, indicando uma relação relativamente constante na geração de receita pelo patrimônio líquido.

- De 2015 em diante, há ausência de dados, o que impede uma análise conclusiva sobre sua evolução nesta fase.

Receita líquida

A receita líquida apresentou uma tendência de queda ao longo do período analisado. Entre 2013 e 2015, houve uma diminuição gradual, de aproximadamente 112,3 bilhões de dólares para cerca de 103,3 bilhões de dólares. Em 2016, a receita caiu significativamente para aproximadamente 48,2 bilhões de dólares, representando uma redução substancial em relação aos anos anteriores. Nos anos subsequentes, houve uma recuperação, com os valores voltando a crescer, atingindo cerca de 58,5 bilhões de dólares em 2018, indicando uma tentativa de estabilização após o impacto da forte queda em 2016.

Imobilizado

O imobilizado também evidenciou uma redução ao longo do período. De aproximadamente 11,5 bilhões de dólares em 2013, houve uma leve queda até 2015, chegando a cerca de 11 bilhões de dólares. Após esse ponto, os valores diminuíram drasticamente, chegando a aproximadamente 1,7 bilhões de dólares em 2016. Nos anos seguintes, houve uma recuperação lenta, com o valor subindo para cerca de 1,9 bilhões de dólares em 2018, mas permanecendo abaixo do nível de 2013 a 2015.

Índice de giro líquido do ativo fixo

O índice de giro líquido do ativo fixo apresentou uma estabilidade latente de aproximadamente 9,8 a 9,83 até 2015. Em 2016, percebe-se um aumento expressivo para 27,79, indicando uma melhoria significativa na utilização do ativo fixo para gerar receita. Essa alta se manteve estável em torno de 27,7 até 2018. Essa mudança sugere uma otimização na utilização do ativo fixo após 2015, apesar do declínio na receita líquida e no imobilizado, fortalecendo a relação entre o ativo fixo e a receita gerada.

Ao analisar os dados referentes ao período de 2013 a 2018, observa-se que a receita líquida apresentou uma tendência de diminuição significativa entre 2015 e 2016, passando de aproximadamente US$ 103,4 bilhões em 2015 para aproximadamente US$ 48,2 bilhões em 2016. Nos anos seguintes, a receita mostrou sinais de recuperação, atingindo aproximadamente US$ 52,1 bilhões em 2017 e US$ 58,5 bilhões em 2018.

Além disso, há uma redução contínua nos ativos totais até 2016, quando atingiram aproximadamente US$ 29 bilhões, indicando uma possível reestruturação ou ajuste nos ativos possivelmente devido a desinvestimentos ou redução de operações. Nos anos seguintes, os ativos totais tenderam a aumentar, chegando a aproximadamente US$ 34,6 bilhões em 2018, sugerindo uma retomada de investimentos ou aquisição de ativos.

O índice de giro total dos ativos apresentou variações ao longo do período, inicialmente estável por volta de 1,06 a 1,08 até 2014, seguido por uma queda no ano de 2015, atingindo aproximadamente 0,97, o que indica uma menor eficiência na utilização dos ativos na geração de receita. Em 2016, houve um aumento significativo para 1,66, e posteriormente, uma estabilização próxima de 1,58 a 1,69 nos anos seguintes. Este comportamento sugere uma eficiência variável na utilização dos ativos ao longo do período, com picos no índice de giro em 2016, fator que pode estar relacionado às mudanças na estrutura operacional ou estratégicas da empresa.

De modo geral, a análise revela que, apesar de uma queda substancial na receita e nos ativos em 2016, a empresa conseguiu recuperar sua capacidade de geração de receita e a eficiência na utilização de seus ativos nos anos posteriores, retornando a níveis mais elevados de receita e de giro total dos ativos. Esses padrões podem indicar um processo de ajuste e reestruturação da organização, seguido de fases de recuperação operacional.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se que a receita líquida da empresa apresentou uma leve estabilidade entre 2013 e 2014, situando-se na faixa de aproximadamente US$ 111,4 milhões a US$ 112,3 milhões, seguida de uma queda significativa em 2015, atingindo cerca de US$ 103,4 milhões. Essa redução representa uma diminuição de aproximadamente 7,7% em relação ao ano anterior. A partir de 2016, há uma forte redução na receita, com valores abaixo da metade do pico de 2013-2014, chegando a US$ 48,2 milhões, indicando uma retração expressiva na geração de receita ao longo do período subsequente. Apesar de uma ligeira recuperação em 2017 e 2018, os valores permanecem abaixo de US$ 60 milhões, evidenciando que a recuperação parcial não foi suficiente para retornar aos níveis anteriores.

Quanto ao patrimônio líquido da empresa, houve uma estabilidade relativa entre 2013 e 2015, com valores próximos de US$ 27 milhões a US$ 28 milhões. Em 2016, há um colapso desse patrimônio, que se tornou negativo, atingindo aproximadamente -US$ 3,9 milhões, sinalizando um déficit patrimonial. Essa situação se mantém em 2017 e 2018, embora com uma ligeira melhora, ainda incluindo déficits na ordem de US$ 3,4 milhões a US$ 639 mil. Esses dados indicam uma deterioração significativa da posição patrimonial da empresa a partir de 2016, refletindo possivelmente dificuldades financeiras, perdas acumuladas e impacto na solvência.

O índice de giro do patrimônio líquido mostra uma leve elevação de 4,12 em 2013 para 4,17 em 2014, indicando que a eficiência na geração de receita relativa ao patrimônio líquido permaneceu estável nesse período. Contudo, em 2015, há uma redução para 3,72, o que pode sugerir uma diminuição na eficiência de utilização do patrimônio. Como os dados para os anos posteriores não estão disponíveis, não é possível determinar se essa tendência de diminuição continuou, mas a redução em 2015 reforça o impacto de uma provável deterioração na saúde financeira da empresa nesse período.

De modo geral, a análise revela uma trajetória de estabilização inicial seguida por uma severa deterioração financeira, marcada por queda na receita, negatividade no patrimônio líquido e redução na eficiência operacional, fatores que podem indicar dificuldades financeiras e risco de solvência a partir de 2016. Os indicadores sugerem a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre os fatores internos e externos que contribuíram para esses resultados adversos.