HP Inc. (NYSE:HPQ)

Variação do Lucro Líquido

O lucro líquido apresentou uma ligeira redução de 2013 para 2014, mantendo-se relativamente estável até 2015. A partir de então, observou-se uma queda significativa em 2016, atingindo um pico em 2013, com uma diminuição de aproximadamente 56%. Nos anos seguintes, houve recuperação, com elevação até atingir novamente um valor elevado em 2018, chegando a US$ 5.327 milhões, superando o nível de 2014 e 2015, indicando uma recuperação de lucros após o período de queda.

Variação do Lucro Antes de Impostos (EBT)

O EBT seguiu uma tendência semelhante ao lucro líquido, apresentando estabilidade entre 2013 e 2014, seguida de uma redução acentuada em 2015 e 2016, refletindo uma queda de aproximadamente 27% em relação a 2013. Após isso, houve uma diminuição contínua, atingindo seu ponto mais baixo em 2017, antes de uma leve recuperação em 2018, mas sem recuperar totalmente os valores iniciais de 2013.

Variação dos Resultados Antes de Juros e Impostos (EBIT)

O EBIT mostrou um padrão de decréscimo ao longo do período, com uma redução gradual de 2013 até 2017, resultando em aproximadamente 52% a menos que o valor de 2013. Em 2018, uma pequena recuperação foi observada, mas sem recuperar os níveis anteriores, indicando uma redução geral na eficiência operacional da empresa ao longo do período analisado.

Variação dos Resultados Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBITDA)

O EBITDA apresentou uma tendência de declínio mais acentuada do que os outros indicadores, começando em US$ 11.547 milhões em 2013 e caindo drasticamente até 2016, com uma redução de cerca de 66%. Nos anos seguintes, a métrica permanece relativamente estável em torno de US$ 3.900 milhões, com leve tendência de estabilização, indicando uma significativa deterioração na geração de caixa operacional ao longo do período inicial, seguida por estabilização mais recente.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o valor da empresa (EV) apresentou variações expressivas no período considerado. De 2013 a 2014, houve um crescimento significativo de aproximadamente 20,8%, passando de US$ 64.390 milhões para US$ 77.821 milhões. Contudo, em 2015, houve uma forte redução de cerca de 61,9%, com o EV caindo para US$ 29.583 milhões. Nos anos seguintes, o valor da empresa retomou uma trajetória de crescimento, atingindo US$ 34.944 milhões em 2017 e US$ 35.448 milhões em 2018, consolidando uma recuperação parcial da avaliação de mercado.

Os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) apontam para uma tendência de declínio ao longo do período. Em 2013, o EBITDA foi de US$ 11.547 milhões, praticamente estável em 2014, com uma ligeira diminuição para US$ 11.235 milhões. A partir de 2015, houve uma redução mais acentuada, atingindo US$ 9.120 milhões, e subsequentemente caindo para valores em torno de US$ 4.366 milhões em 2016. Nos anos seguintes, o EBITDA estabilizou em torno de US$ 3.853 milhões em 2018, demonstrando uma deterioração contínua na geração de lucro operacional antes de depreciação, juros e impostos.

O rácio EV/EBITDA, que relaciona o valor da empresa com o EBITDA, apresentou variações relevantes ao longo do período. Em 2013, esse índice era de 5,58, indicando um valor de mercado relativamente moderado em relação à geração de lucros operacionais. Em 2014, houve uma elevação para 6,93, refletindo uma maior valorização do mercado frente ao EBITDA. A partir de 2015, o rácio caiu significativamente para 3,24, possivelmente indicando uma avaliação de mercado mais conservadora ou queda na expectativa de crescimento. Em 2016, o índice voltou a subir para 6,18, e em 2017 e 2018, aumentou ainda mais para cerca de 8,87 e 9,2, respectivamente, sugerindo que, apesar da queda de EBITDA, o mercado valorizou a empresa de forma relativamente mais elevada, elevando o índice de relação.

Em resumo, embora o valor da empresa tenha se recuperado parcialmente nos últimos anos, o declínio no EBITDA sugere que a capacidade de geração de lucro operacional diminuiu ao longo do tempo. A elevação do rácio EV/EBITDA em períodos recentes indica uma possível expansão na avaliação de mercado, mesmo diante de resultados operacionais mais baixos. Essa combinação de fatores pode refletir expectativas de crescimento futuro ou uma maior confiança do mercado na estratégia da empresa, apesar da deterioração operacional observada.