Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-02-02), 10-K (Data do relatório: 2023-02-03), 10-K (Data do relatório: 2022-01-28), 10-K (Data do relatório: 2021-01-29), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma variação significativa nos lucros líquidos, evidenciando certo crescimento no período mais recente. O lucro líquido apresenta um aumento de aproximadamente 65,6% entre 3 de fevereiro de 2023 e 31 de janeiro de 2025, indicando uma recuperação após um período de diminuição em 2021.
Os itens relacionados à depreciação e amortização mostram uma tendência de redução ao longo dos anos, o que possivelmente reflete uma diminuição de ativos depreciáveis ou amortizáveis, contribuindo para melhorias na margem operacional, embora o impacto direto seja limitado devido à sua natureza não caixa.
A despesa de compensação baseada em ações apresenta variações, porém sem uma tendência clara de aumento ou diminuição definitiva, o que sugere estabilidade nos planos de incentivos de ações ao longo do período.
O imposto de renda diferido alterna sinais de valores negativos e positivos, indicando diferenças temporárias relacionadas ao reconhecimento de impostos diferidos e às variações na legislação tributária ou na estrutura da empresa.
O componente "Outros, líquidos" evidencia uma involução significativa em 2022, passando de valores positivos em anos anteriores para valores altamente negativos, o que pode refletir mudanças no reconhecimento de itens não recorrentes ou ajustes contábeis extraordinários.
Em relação às contas a receber, há uma tendência de alta nos períodos mais recentes, com aumento expressivo em 2024, seguido por uma redução em 2025, indicando possíveis oscilações na gestão de créditos ou na política de vendas a crédito.
O financiamento de recebíveis mostra comportamento defensivamente inverso ao de contas a receber, com uma redução significativa em 2022 e recuperação em 2024, refletindo possíveis ações na gestão de liquidez ou na estrutura de financiamento de ativos.
Inventários apresentam um aumento considerável em 2022, seguido por uma redução abrupta em 2025, o que pode indicar estratégias de otimização de estoque ou mudanças na demanda de mercado.
Outros ativos e passivos mostram variações de acordo com os anos, sem uma tendência linear definida, refletindo possíveis ajustes em posições patrimoniais existentes ou aquisição e alienação de ativos.
As contas a pagar exibem altas variáveis, com picos em 2022 e valores negativos em 2023, o que pode indicar mudanças na política de pagamento a fornecedores ou mudanças nas condições de negociação.
Receita diferida segue uma tendência de queda acentuada a partir de 2022, chegando a valores negativos em 2024 e 2025, possivelmente sinalizando o reconhecimento de receitas anteriormente acumuladas ou mudanças na política de reconhecimento de receita.
Variações de ativos e passivos também apresentam oscilações consideráveis, refletindo revisões nas demonstrações financeiras e ajuste nos balanços de ativos e passivos circulantes.
No âmbito das atividades operacionais, há uma dinâmica de variações de caixa que reforça a ideia de períodos de forte geração de caixa, como entre 2020 e 2021, e períodos de pressão financeira, como em 2022 e 2023, quando os valores negativos indicam saídas de caixa expressivas.
Investimentos de capital e aquisição de ativos evidenciam um nível relativamente constante de gastos ao longo do tempo, embora com possível redução nos últimos anos, sugerindo uma estratégia de manutenção de investimentos ou de ajustes na política de expansão.
A receita com emissão de ações demonstra uma tendência de redução ao longo do período, enquanto as recompras de ações apresentam valores negativos constantes, indicando uma estratégia de recompra de ações ao longo do tempo.
Sob o aspecto de financiamento, o produto de emissão de dívida diminui de forma significativa ao longo dos anos, acompanhado por reembolsos contínuos, refletindo uma redução do endividamento em relação ao início do período analisado. Os custos relacionados à dívida permanecem relativamente baixos e estáveis, sugerindo uma estrutura de financiamento com custos controlados.
As variações de caixa oriundas de atividades de financiamento indicam saídas líquidas recorrentes, consequência de pagamento de dívidas e recompra de ações, com impactos menores na dívida total após reembolsos contínuos.
O efeito das variações cambiais sobre a caixa é relativamente estável, apresentando pequenas oscilações ao longo dos anos, sem impacto expressivo na liquidez consolidada.
Por fim, o saldo final de caixa, ao longo do período, demonstra uma redução consistente, especialmente a partir de 2022, quando há uma diminuição mais acentuada, resultando em uma posição de liquidez bastante inferior ao início do período de análise.