Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
EMC Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos períodos considerados, verifica-se uma tendência de aumento na participação do passivo total e do patrimônio líquido no total do passivo e do patrimônio líquido, com destaque para o crescimento no percentual do passivo, que passou de aproximadamente 41,22% em março de 2011 para cerca de 51,26% em junho de 2016. Essa elevação indica uma maior alavancagem financeira ao longo do tempo.
Observa-se que o componente de contas a pagar, expressa como porcentagem do passivo e do patrimônio líquido, apresentou variações pequenas, mantendo-se relativamente estável entre aproximadamente 2,3% e 3,5%, com ligeiras oscilações. Sua participação não demonstra mudanças significativas durante o período analisado.
As despesas acumuladas também mantiveram uma participação estável, situando-se entre aproximadamente 6% e 7%, sinalizando que essa categoria de passivo permaneceu relativamente constante proporcionalmente ao passivo e patrimônio líquido total.
A nota convertida e pagável, inicialmente ausente, aparece em alguns trimestres, atingindo valores até cerca de 4,96%, antes de desaparecer nos últimos períodos, indicando possível mudança na classificação ou na estruturação dessa obrigação.
O imposto de renda a pagar apresentou uma tendência de aumento, elevando-se de níveis inferiores a 1% até cerca de 1,86%, refletindo possível crescimento nas obrigações fiscais a curto prazo ao longo dos períodos considerados.
Quanto à dívida de curto prazo, houve confirmação de sua existência a partir do segundo trimestre de 2012, atingindo picos próximos a 4,34% no segundo trimestre de 2016. Sua participação sugere uma maior concentração no passivo circulante, embora com oscilações que indicam alguma reversão de tendência em determinados períodos.
Indicadores de receita diferida apresentaram crescimento constante, passando de aproximadamente 10% para mais de 14%, o que aponta aumento na arrecadação de receitas diferidas ao longo do período, possivelmente decorrente de mudanças nos acordos contratuais ou reconhecimento de receitas.
O passivo circulante, por sua vez, apresentou altas oscilatórias, porém, mostrando uma tendência de aumento a partir de meados de 2014, atingindo porcentagens superiores a 27%. Esse comportamento sugere uma maior necessidade de recursos de curto prazo, reforçando a interpretação do aumento da alavancagem e da dependência de obrigações de curto prazo.
O passivo não circulante, que já iniciou em valores superiores a 11%, permaneceu relativamente estável, em torno de 11% a 12,5%, indicando uma estrutura de passivos de longo prazo consistente ao longo do período analisado.
A dívida de longo prazo permaneceu como uma parcela significativa, entre aproximadamente 11,7% a 12,7%, mostrando constância na sua participação, o que aponta para uma estratégia de financiamento de longo prazo sem mudanças drásticas na composição dessa obrigação.
O patrimônio líquido, representando a maior parte do financiamento da empresa, oscila por volta de 44,75% a 59%, com picos mais elevados em certos períodos, refletindo variações na retenção de lucros, na emissão de ações ou outras componentes de patrimônio. Destaca-se a estabilidade relativa ao longo dos anos, com alguns períodos de redução, especialmente no começo de 2014, possivelmente devido a distribuições de lucros ou perdas acumuladas.
Os lucros não distribuídos tiveram participação variando entre 45% e 50%, consolidando sua relevância no patrimônio líquido, enquanto as participações não controladoras também mostraram aumento ao longo do período, passando de pouco mais de 2,5% para acima de 4%, indicando uma possível expansão de operações ou aquisição de participações de terceiros.
Por fim, elementos como outras perdas abrangentes acumuladas, líquidas, apresentaram valores negativos cuja magnitude aumentou ao longo do período, indicando maior reporte de perdas acumuladas ao patrimônio, o que pode impactar na avaliação de solvência e na composição do patrimônio líquido.
Em síntese, há uma trajetória de aumento no endividamento total, com maior concentração de passivos circulantes ao longo do tempo, juntamente com crescimento de obrigações de receita diferida. O patrimônio líquido, embora relativamente estável em sua participação total, demonstra variações que refletem as estratégias de gestão de lucros e participação de acionistas. Tais movimentos indicam uma maior alavancagem financeira, com provável impacto na estrutura de capital e no risco financeiro da entidade ao longo do período avaliado.