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Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Esta empresa foi movida para o arquivo! Os dados financeiros não são atualizados desde 13 de julho de 2022.

Demonstração dos fluxos de caixa 

A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.

A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.

Delta Air Lines Inc., demonstração consolidada do fluxo de caixa

US$ em milhões

Microsoft Excel
12 meses encerrados 31 de dez. de 2021 31 de dez. de 2020 31 de dez. de 2019 31 de dez. de 2018 31 de dez. de 2017
Lucro (prejuízo) líquido 280 (12,385) 4,767 3,935 3,577
Encargos de reestruturação 5 4,111
Depreciação e amortização 1,998 2,312 2,581 2,329 2,235
Imposto de renda diferido 115 (3,110) 1,473 1,364 2,071
Pagamentos de pensão, pós-reforma e pós-emprego (superiores) inferiores à despesa (2,038) 898 (922) (790) (3,302)
Imparidades e perdas pelo método da equivalência patrimonial 337 2,432 62 60
Recebíveis (981) 1,168 (775) 108 (328)
Inventário de combustível (318) 354 (139) 324 (397)
Ativo não circulante (76) 210 111 (221)
Responsabilidade do tráfego aéreo 1,814 (572) 454 297 262
Receita diferida do programa de fidelidade 376 455 87 319 192
Participação nos lucros 108 (1,650) 354 233 (51)
Outras contas a pagar, receitas diferidas e passivos acumulados 1,986 240 144 (418) 992
Passivo não circulante (399) 1,185 (16) 47
Variações de certos activos e passivos 2,510 1,390 220 689 670
Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido com o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais (utilizadas em) 2,927 8,033 3,414 3,652 1,674
Outros, líquidos 57 559 244 (573) (103)
Caixa líquido fornecido por (usado em) atividades operacionais 3,264 (3,793) 8,425 7,014 5,148
Equipamento de voo, incluindo pagamentos antecipados (1,596) (896) (3,344) (3,704) (2,704)
Bens e equipamentos terrestres, incluindo tecnologia (1,651) (1,003) (1,592) (1,464) (1,187)
Adições de bens e equipamentos (3,247) (1,899) (4,936) (5,168) (3,891)
Produto de operações de sale-leaseback 465
Compra de participações societárias (2,099) (170) (1,245)
Venda de participações societárias 279 28
Compra de investimentos de curto prazo (12,655) (13,400) (145) (925)
Resgate de investimentos de curto prazo 15,036 7,608 206 766 584
Outros, líquidos (32) 87 58 126 111
Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (898) (9,238) (4,563) (4,393) (5,366)
Produto de obrigações de curto prazo 3,261 1,750
Produto de obrigações de longo prazo 1,902 22,790 2,057 3,745 2,454
Produto de operações de sale-leaseback 2,306
Pagamentos de dívidas e obrigações de locação financeira (5,834) (8,559) (3,320) (3,052) (1,258)
Recompra de ações ordinárias (344) (2,027) (1,575) (1,677)
Dividendos em dinheiro (260) (980) (909) (731)
Obrigação de cartão de combustível 364 (339) 7 636
Outros, líquidos 80 (202) (21) 58 (154)
Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em) (3,852) 19,356 (2,880) (1,726) (730)
Aumento (redução) líquido de caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito (1,486) 6,325 982 895 (948)
Caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito no início do período 10,055 3,730 2,748 1,853 2,762
Caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito no final do período 8,569 10,055 3,730 2,748 1,814

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).


Ao analisar os dados financeiros referente ao período de 2017 a 2021, observa-se uma evolução significativa no resultado líquido, que apresentou crescimento até 2019, atingindo um pico de 4.767 milhões de dólares. Contudo, em 2020, devido ao impacto da pandemia de COVID-19, o resultado líquido sofreu uma forte retração, registrando um prejuízo de 12.385 milhões de dólares, sendo um dos principais indicativos da crise enfrentada no setor de aviação neste período. Em 2021, houve uma recuperação parcial, com o lucro líquido de aproximadamente 280 milhões de dólares, sinalizando alguma reversão na tendência de perdas. Na composição dos encargos de reestruturação, há um aumento em 2020, refletindo os esforços de ajuste diante da crise, com um valor de 4.111 milhões de dólares e uma redução subsequente em 2021 para 5 milhões de dólares, indicando conclusão ou ajuste nos processos de reestruturação. A depreciação e amortização permaneceram relativamente estáveis ao longo dos anos, com leves variações, mantendo-se na faixa de aproximadamente 2.000 a 2.600 milhões de dólares. Essas despesas continuam sendo relevantes na composição do resultado operacional. Os impostos de renda diferidos apresentaram uma trajetória marcada por oscilações, atingindo valores negativos expressivos em 2020 (-3.110 milhões de dólares), compatível com o prejuízo do período, e uma recuperação em 2021, chegando a 115 milhões de dólares, refletindo ajustes fiscais e provisionamentos. As contas relacionadas a pagamentos de pensão mostram um padrão de variações tanto positivas quanto negativas, sendo que em 2020 houve uma receita de 898 milhões de dólares, indicando um efeito positivo na liquidez, enquanto em 2021 houve um uso de recursos na ordem de aproximadamente 2.038 milhões de dólares. Indicadores de imparidades e perdas pelo método da equivalência patrimonial apresentaram crescimento expressivo em 2020, atingindo 2.432 milhões de dólares, indicando uma recognizedão de perdas relacionadas a ativos ou investimentos naquele ano, e uma redução em 2021 para 337 milhões de dólares. Os recebíveis apresentaram uma tendência de oscilação, com valores negativos em 2019 (-775 milhões de dólares) e 2021 (-981 milhões de dólares), indicando dificuldades na recuperação de créditos ou alterações na gestão de contas a receber. A movimentação de inventário de combustível mostrou instabilidade, com valores negativos em 2017, 2019 e 2021, possivelmente refletindo ajustes de estoque ou variações de preços do combustível. Em relação ao ativo e passivo não circulante, há oscilações de valores, com aumento em 2018 e 2019, seguido por redução ou retração em 2020 e 2021. Particular destaque merece a responsabilidade pelo tráfego aéreo, que sofreu uma grande redução em 2020 (-572 milhões de dólares), mas apresentou forte recuperação em 2021 para 1.814 milhões de dólares. A receita diferida do programa de fidelidade variou ao longo do período, indicando ajustes na estimativa de obrigações futuras relacionadas ao programa de fidelidade dos clientes. Os itens relacionados a participações nos lucros e outras contas a pagar apresentam comportamentos diversos, com aumento em 2018 e 2019, seguido de grande impacto em 2020, como a participação nos lucros (-1.650 milhões de dólares) e outras contas (-1.986 milhões de dólares). No âmbito do caixa e atividades operacionais, houve uma oscilaridade marcada por um forte aumento na geração de caixa em 2020, apesar do prejuízo líquido, resultado atribuído a ajustes de conciliação e às atividades de desinvestimento e financiamento. Em 2021, o caixa líquido operacional manteve-se positivo, porém com redução em relação ao ano anterior. Os investimentos em bens de voo e equipamentos terrestres mostraram uma tendência de redução de aquisições ao longo dos anos, refletindo uma estratégia de contenção de investimentos ou ajuste de capex, enquanto a recompra de ações ocorreu de forma constante, porém com valores decrescentes, indicando uma possível pausa ou ajuste na política de recompra. No que concerne às dívidas, no período de 2017 a 2021, observa-se forte variação nos pagamentos de dívidas e obrigações de locação financeira, com picos em 2019 e 2020, indicando maior atividade de refinanciamento ou pagamento de obrigações. A emissão de obrigações de longo prazo teve incremento expressivo em 2020, chegando a um pico de 22.790 milhões de dólares, refletindo captação de recursos em uma fase de recuperação de liquidez, enquanto a emissão de obrigações de curto prazo também apresentou aumento. A política de dividendos manteve-se relativamente estável até 2019, enquanto em 2020 houve uma redução, acompanhando o impacto da crise. As operações de recompra de ações e pagamento de dividendos tiveram valores modestos ou negativos, refletindo uma postura mais conservadora. No âmbito financeiro, o resultado da atividade de financiamento indicou forte entrada de recursos em 2021 (19.356 milhões de dólares), enquanto em 2020 houve forte saída, sinalizando alterações na gestão de endividamento ou captação de recursos em função do momento econômico. Por fim, o aumento ou redução do caixa ao final de cada período demonstra a influência das operações de financiamento e investimento, com destaque para o aumento de caixa em 2020 devido à emissão de obrigações e outros instrumentos financeiros, seguido por redução em 2021, tendo o caixa no final do período de 8.569 milhões de dólares, uma diminuição em relação ao início daquele ano.