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FedEx Corp. (NYSE:FDX)

Demonstração dos fluxos de caixa 

A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.

A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.

FedEx Corp., demonstração consolidada do fluxo de caixa

US$ em milhões

Microsoft Excel
12 meses encerrados 31 de mai. de 2025 31 de mai. de 2024 31 de mai. de 2023 31 de mai. de 2022 31 de mai. de 2021 31 de mai. de 2020
Lucro líquido 4,092 4,331 3,972 3,826 5,231 1,286
Depreciação e amortização 4,264 4,287 4,176 3,970 3,793 3,615
Provisão para contas não cobráveis 521 421 696 403 577 442
Outros itens não monetários, incluindo arrendamentos e impostos de renda diferidos 3,156 2,919 3,472 2,931 2,887 2,449
Remuneração baseada em ações 154 163 182 190 200 168
Ajustes de marcação a mercado de planos de aposentadoria (515) (561) (650) 1,578 (1,176) 794
Perda na extinção da dívida 393
Goodwill e outros encargos de imparidade de ativos 21 157 117 435
Custos de otimização e realinhamento das empresas, líquidos de pagamentos 43 26 23 53 102
Recebíveis (1,780) (270) 782 (310) (1,389) (1,331)
Outros ativos circulantes 90 (43) 48 (158) (40) (59)
Ativos e passivos de pensões e pós-reforma em matéria de cuidados de saúde, líquidos (553) (522) (623) (697) (317) (908)
Contas a pagar e outros passivos (2,445) (2,553) (3,331) (1,861) 71 (1,787)
Outros, líquidos (12) (43) (16) (93) (197) (7)
Variações de ativos e passivos (4,700) (3,431) (3,140) (3,119) (1,872) (4,092)
Ajustes para conciliar o lucro líquido com o caixa fornecido pelas atividades operacionais 2,944 3,981 4,876 6,006 4,904 3,811
Caixa fornecido pelas atividades operacionais 7,036 8,312 8,848 9,832 10,135 5,097
Investimentos (4,055) (5,176) (6,174) (6,763) (5,884) (5,868)
Aquisições de empresas, líquidas de caixa adquirido (228)
Compra de investimentos (262) (176) (84) (147)
Produto da venda de investimentos 110 38
Proventos provenientes de alienações de activos e outras actividades de investimento, líquidas 115 114 84 94 102 22
Caixa utilizado nas atividades de investimento (4,092) (5,200) (6,174) (6,816) (6,010) (5,846)
Pagamentos de capital da dívida (157) (147) (152) (161) (6,318) (2,548)
Produto da emissão de dívidas 4,212 6,556
Produto da emissão de ações 524 491 231 184 740 64
Dividendos pagos (1,339) (1,259) (1,177) (793) (686) (679)
Compra de ações ordinárias (3,017) (2,500) (1,500) (2,248) (3)
Outros, líquidos (30) (11) 1 (1) (38) (9)
Caixa fornecido por (utilizado em) atividades de financiamento (4,019) (3,426) (2,597) (3,019) (2,090) 3,381
Efeito das variações cambiais sobre o caixa 76 (41) (118) (187) 171 (70)
Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (999) (355) (41) (190) 2,206 2,562
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 6,501 6,856 6,897 7,087 4,881 2,319
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 5,502 6,501 6,856 6,897 7,087 4,881

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31).


Ao longo do período analisado, observa-se uma significativa variação no lucro líquido, que apresentou um crescimento expressivo de 2020 até 2021, atingindo picos em torno de US$ 5.231 milhões, seguido por uma estabilização e uma leve retração em 2023 e 2025, situando-se em torno de US$ 4.092 milhões. Essa tendência sugere um crescimento inicial robusto que posteriormente se estabilizou.

Nos itens relacionados às despesas não monetárias, a depreciação e amortização apresentou crescimento praticamente estável, mantendo-se acima de US$ 3.900 milhões ao longo dos anos, contribuindo para o ajuste de liquidez sem impacto direto na geração de caixa. A provisão para contas não cobráveis variou de forma moderada, indicando mudanças na qualidade da carteira de contas a receber.

As variações nos itens de ajustes ao lucro líquido, como outros itens não monetários, incluindo arrendamentos e impostos diferidos, apresentaram oscilações, com picos em 2023, e ajustes nas variações de marcação a mercado de planos de aposentadoria, que alternaram entre valores positivos e negativos, indicando volatilidade nesses componentes de encargos e provisões.

Observa-se a ocorrência de perdas na extinção de dívidas em 2021, com valores de US$ 393 milhões, influenciando eventuais resultados financeiros. Além disso, gastos relacionados a imparidades de ativos apresentaram declínio progressivo, chegando a valores bastante baixos em 2025, o que pode indicar melhorias na avaliação de ativos ou menor necessidade de provisões por imparidade.

O gerenciamento de ativos e passivos demonstrou forte impacto na liquidez, evidenciado pela variação negativa nas contas a pagar e outros passivos, que se multiplicaram em magnitude em determinados anos, especialmente em 2023, contribuindo para a diminuição do caixa e alavancando o fluxo de caixa operacional.

A composição do caixa fornecido pelas atividades operacionais indicou uma tendência de declínio ao longo do período, caindo de US$ 10.135 milhões em 2021 para US$ 7.036 milhões em 2025, refletindo uma redução na geração de caixa operacional em valores absolutos.

Nos investimentos, o fluxo de caixa líquido permaneceu negativo, indicando contínuas saídas de recursos para aquisição de ativos, investimentos e aquisições de empresas, apesar de uma leve redução nas saídas ao longo do tempo. A venda de investimentos resultou em entradas mensuráveis, elevando parcialmente os recursos disponíveis.

Na área de financiamento, o produto proveniente da emissão de dívidas diminuiu ao longo do período, enquanto a emissão de ações aumentou, fortalecendo a estrutura de capital. Os pagamentos de capital de dívidas mantiveram-se elevados, afetando o fluxo de caixa financeiro negativo, que se intensificou especialmente em 2023 e 2024.

Dividendos pagos e recompra de ações ordinárias contribuíram para o consumo de caixa, com valores crescentes ao longo do tempo, sinalizando política de distribuição de valor aos acionistas apesar do impacto no caixa.

O caixa final ao final de cada período diminuiu de US$ 7.087 milhões em 2021 para US$ 5.502 milhões em 2025, refletindo uma redução cumulativa de liquidez, influenciada pelos fluxos descontínuos de caixa operacional, de investimento e financiamento, além de variações cambiais moderadas.