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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar as tendências ao longo dos anos, observa-se que a receita operacional total, representada pelo percentual de 100% em todos os períodos, evidencia uma variação significativa na composição de suas fontes e nos custos relacionados à operação.
O percentual da receita proveniente do transporte de passageiros apresentou uma estabilidade relativa, permanecendo em torno de aproximadamente 84% a 90% até 2019, mas sofreu uma redução expressiva no ano de 2020, atingindo 75,36%, e mantendo-se em níveis similares ao de 2021 (75,32%). Essa mudança reflete um impacto potencial de fatores de mercado ou eventos externos que afetaram a demanda por transporte de passageiros, principalmente no ano de 2020.
O segmento de carga mostrou crescimento no período, passando de aproximadamente 1,77% em 2017 para cerca de 3,45% em 2021, indicando uma diversificação de fontes de receita, com maior ênfase na carga a partir de 2020.
Os outros itens de receita, que compreendem diversas fontes não operacionais, também aumentaram sua participação, de 13,81% em 2017 para cerca de 21,23% em 2021. Essa elevação sugere uma diversificação de receitas, possivelmente por meio de negócios auxiliares ou receitas extraordinárias.
Os principais custos operacionais, como combustível e impostos relacionados, apresentaram uma tendência de redução percentual na proporção da receita, de aproximadamente -13,9% em 2017 para cerca de -18,84% em 2021, indicando aumento nos custos absolutos ou mudanças na estrutura de custos. Outros custos relevantes, como serviços contratados (que passam de cerca de -5,3% para -8,09%), taxas de aterrissagem (de -3,7% para -6,75%) e despesas de transporte regional também aumentaram em participação relativa ao longo do período, sugerindo aumento na complexidade operacional ou pressões de custos adicionais.
O custo da receita operacional permaneceu elevado, variando de aproximadamente -42% a -43% em 2017 e 2018, crescendo significativamente em 2020 para -62,56% e reduzindo para -48,15% em 2021. Essa oscilação reflete aumento nos custos relativos à operação, especialmente em 2020, possivelmente devido a impactos da pandemia ou de ajustes operacionais.
O lucro bruto apresentou estabilidade em torno de 57%, até sofrer uma redução expressiva em 2020, atingindo 37,44%, antes de recuperar-se em 2021 para aproximadamente 51,85%, indicando uma recuperação na margem de lucro na fase pós-pandêmica.
As despesas com salários e custos relacionados tiveram aumento expressivo em 2020, alcançando aproximadamente -51,21%, e reduziram-se em 2021 para -32,54%. Como consequência, as despesas operacionais e de reestruturação tiveram impacto também relevante, refletindo ajustes na estrutura de custos frente ao ambiente adverso de 2020.
A participação de despesas não operacionais, como juros líquidos e outras perdas relacionadas a ativos ou investimentos, aumentou significativamente em 2020, contribuindo para um resultado operacional altamente negativo (-72,94%). Em 2021, houve melhora, com retorno para resultado operacional positivo de 6,31%.
O resultado antes do imposto de renda apresentou grande volatilidade, atingindo um prejuízo de -91,18% em 2020, mas melhorando consideravelmente em 2021, chegando a 1,33%. Similarmente, o lucro líquido refletiu esse padrão, sendo negativo em 2020 e recuperando-se parcialmente em 2021, embora ainda em patamar bastante reduzido, de 0,94%.
Em resumo, a análise revela um período de dificuldades acentuadas em 2020, com impacto severo sobre os resultados operacionais e líquidos, atribuído possivelmente a efeitos de eventos globais ou setoriais. Após esse período, há sinais evidentes de recuperação na estrutura de receitas, custos e lucros, indicando uma fase de normalização e ajuste operacional.