Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma redução significativa neste indicador de 2017 até 2018, passando de 0,42 para 0,34, indicando uma diminuição na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo com os ativos circulantes. Em 2019, houve uma leve recuperação para 0,41. Contudo, na transição para 2020, um aumento expressivo ocorreu, atingindo 1,09, possivelmente refletindo uma melhora na liquidez ou uma modificação na composição dos ativos circulantes. Em 2021, houve uma queda para 0,76, embora ainda superior aos níveis anteriores a 2020.

Índice de liquidez rápida

Similar ao índice de liquidez corrente, esse índice apresentou uma tendência de diminuição de 2017 (0,27) para 2018 (0,22). Em 2019, voltou a subir para 0,28, sugerindo uma melhora na qualidade dos ativos líquidos. Houve um aumento expressivo em 2020, atingindo 0,97, indicando uma elevada capacidade de cumprir obrigações de curto prazo sem depender de estoques. Em 2021, esse índice reduziu para 0,65, o que, embora seja uma melhora em relação a 2018 e 2019, ainda representa uma diminuição em relação ao pico de 2020.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresenta uma trajetória similar às demais métricas de liquidez, com redução de 0,14 em 2017 para 0,1 em 2018. Em 2019, voltou a registrar 0,14, mantendo-se relativamente constante. Em 2020, ocorreu um aumento substancial para 0,89, refletindo uma grande elevação na disponibilidade de caixa ou equivalente de caixa para cobrir obrigações de curto prazo. No ano seguinte, 2021, houve uma redução para 0,54, indicando uma diminuição na liquidez imediata, ainda que permaneça superior aos níveis pré-pandemia.

Ativo circulante

Observa-se uma variação significativa no ativo circulante ao longo dos anos. Houve uma queda de 2017 para 2018, seguida por um aumento em 2019. Contudo, em 2020, houve um incremento notável, atingindo o pico de US$ 17.404 milhões, possivelmente relacionado a estratégias de liquidez para enfrentar desafios econômicos. Em 2021, houve uma ligeira redução, porém o valor permaneceu elevado em comparação aos anos anteriores, indicando uma manutenção de ativos de curto prazo em níveis elevados.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou estabilidade relativamente constante entre 2017 e 2019, com valores próximos a US$ 18.573 milhões e US$ 20.204 milhões, respectivamente. Em 2020, houve uma diminuição significativa para US$ 15.927 milhões, possivelmente refletindo pagamento de dívidas ou reestruturação financeira. No entanto, em 2021, o passivo circulante retomou um valor elevado, chegando a US$ 20.966 milhões, o que pode indicar aumento de obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresentou declínio de 2017 até 2018, passando de 0,42 para 0,34, indicando uma redução na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. Em 2019, houve leve recuperação para 0,41. A partir de 2020, o índice melhorou significativamente, atingindo 1,09, sugerindo uma melhora na liquidez e maior capacidade de honrar dívidas de curto prazo. Em 2021, o índice apresentou uma redução para 0,76, ainda mantendo-se acima de 1,0, o que denota uma melhora geral na posição de liquidez em relação aos anos anteriores, embora tenha ocorrido uma leve deterioração após 2020.

Ao analisar as tendências dos ativos rápidos ao longo dos anos, observa-se um aumento expressivo de 2019 para 2020, passando de US$ 5.736 milhões para US$ 15.492 milhões, seguido por uma redução parcial em 2021 para US$ 13.723 milhões. Essa variação sugere uma mudança significativa na composição dos ativos líquidos de curto prazo, possivelmente devido a investimentos ou alterações na liquidez da companhia.

O passivo circulante apresentou uma estabilidade relativamente constante entre 2017 e 2019, atingindo aproximadamente US$ 20.204 milhões, antes de experimentar uma redução de 2020 para 2020, chegando a US$ 15.927 milhões. Contudo, em 2021, houve um aumento expressivo para US$ 20.966 milhões, indicando uma elevação nas obrigações de curto prazo da empresa nesse período.

O índice de liquidez rápida demonstrou variações relevantes: de um valor bastante baixo, 0,27 em 2017, caiu para 0,22 em 2018, antes de subir moderadamente para 0,28 em 2019. A partir de 2020, houve uma melhora significativa, atingindo 0,97, refletindo uma melhora na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis. Em 2021, esse índice caiu para 0,65, indicando uma deterioração relativa na liquidez rápida, embora ainda acima do nível inicial de 2017.

Em síntese, os dados indicam uma evolução significativa na liquidez de curto prazo em 2020, possivelmente relacionada a esforços de gestão de ativos ou a mudanças operacionais decorrentes do contexto econômico dessa época. Entretanto, a recuperação parcial da liquidez em 2021 sugere ajustes ou reequipamentos na estrutura financeira, enquanto o aumento no passivo circulante pode apontar para maior necessidade de financiamento de curto prazo ou aumento nas obrigações de pagamento imediato.

O total de ativos de caixa apresentou uma forte variação ao longo do período analisado. Entre 2017 e 2019, houve uma oscilação moderada, com valores variando aproximadamente entre US$ 1,77 milhões e US$ 2,88 milhões. Em 2020, ocorreu um incremento significativo, atingindo US$ 14,1 milhões, possivelmente resultado de estratégias para reforçar a liquidez diante de condições adversas. No ano seguinte, houve uma diminuição, retornando a níveis inferiores a US$ 12 milhões, o que indica uma redução na disponibilidade de caixa.

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 18,6 bilhões em 2017 e 2018 para US$ 20,2 bilhões em 2019. Em 2020, houve redução para cerca de US$ 15,9 bilhões, seguida de uma retomada para aproximadamente US$ 20,97 bilhões em 2021. Essa variação sugere que a empresa ajustou seu passivo de curto prazo de forma a refletir mudanças na sua estratégia financeira ou impacto de condições de mercado.

O índice de liquidez de caixa apresentou uma evolução significativa ao longo do período. Em 2017, 2018 e 2019, manteve-se bastante baixo, de aproximadamente 0,10 a 0,14, indicando uma baixa capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com ativos de caixa. Entretanto, em 2020, esse índice aumentou consideravelmente para 0,89, sugerindo que a empresa fortaleceu sua liquidez, possivelmente através de aumento de caixa ou redução de dívidas de curto prazo. Em 2021, houve uma redução desse índice para 0,54, indicando uma diminuição da liquidez de caixa em relação às obrigações de curto prazo, porém ainda mantendo uma posição relativamente mais confortável do que nos anos anteriores.