Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
O análise dos dados revela uma mudança significativa na composição do ativo ao longo dos anos, evidenciando estratégias de gestão de recursos e ajustes nas operações da empresa.
Observa-se um aumento relevante no percentual de caixa e equivalentes de caixa, que passou de 3,4% em 2017 para aproximadamente 10,95% em 2021, indicando uma maior liquidez disponível para a empresa nas últimas referências temporais.
Investimentos de curto prazo também apresentaram variações expressivas, saindo de 1,55% em 2017 para um pico de 8,04% em 2020, seguido de uma redução para aproximadamente 4,67% em 2021, o que pode refletir ajustes na alocação de recursos de curto prazo.
Por outro lado, o percentual de contas a receber líquidas de provisões diminuiu de 4,46% em 2017 para 1,94% em 2020, e retomou para 3,32% em 2021, possivelmente indicando melhorias no gerenciamento de recebíveis ou mudanças na política de concessão de crédito.
Inventários mantiveram uma participação relativamente estável, com ligeira diminuição até 2020, seguido de um aumento para 1,52% em 2021, refletindo possíveis ajustes nos estoques ou na demanda do segmento operacional.
As despesas pré-pagas e outros ativos de natureza semelhante apresentaram uma leve redução, indicando uma possível otimização na utilização desses ativos.
O ativo circulante teve uma forte expansão em 2020, atingindo 24,17%, antes de diminuir para 22% em 2021, o que pode estar associado a estratégias de aumento de liquidez no período crítico da pandemia.
Já o ativo não circulante, que inclui componentes como imobilizado líquido, ativos de direito de uso de arrendamento operacional, boa vontade, intangíveis e participações societárias, piorou sua composição de 85,28% em 2017 para 78% em 2021, indicando uma tendência de aumento na presença de ativos não circulantes na estrutura patrimonial.
O imobilizado líquido depreciação e amortização acumulada diminuiu sua fatia do ativo total ao passar de quase 50% (49,84% em 2017) para aproximadamente 39,68% em 2021, possivelmente sinalizando uma política de renovação ou desvalorização do ativo imobilizado.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional emergiram na composição do ativo a partir de 2018, com participação de cerca de 8-10%, refletindo a adoção de novos critérios contábeis relacionados a arrendamentos.
A boa vontade teve redução na participação, de 18,38% em 2017 para aproximadamente 13,46% em 2021, sugerindo uma depreciação ou realização de ativos relacionados a aquisições anteriores.
Ativos intangíveis identificáveis permaneceram relativamente constantes, com ligeiras variações em torno de 8%, o que indica estabilidade na valorização desses ativos ao longo do período.
Regarding ativos específicos de restrições relacionadas a construção de aeroportos, houve diminuição dessa participação ao longo do tempo, de 1,88% em 2018 para 0,65% em 2021, o que pode indicar liberação gradual de restrições ou liberação de recursos vinculados a esses projetos.
Participações societárias apresentaram uma leve redução na sua participação, de 3,98% em 2019 para aproximadamente 2,36% em 2021, refletindo possíveis vendas ou reestruturações de investimentos societários.
Imposto de renda diferido, líquido, teve uma evolução variada, com redução de 1,75% em 2017 para 0,19% em 2019, seguido de aumento para 2,76% em 2020 e posterior redução a 1,79% em 2021, indicando mudanças nos efeitos fiscais diferidos e projeções de lucros futuros.
Outros ativos não correntes tiveram redução significativa de sua participação, consolidando uma tendência de concentração em ativos mais líquidos ou de maior giro.
De modo geral, observa-se uma movimentação de recursos de ativos não circulantes para uma maior liquidez e uma gestão mais conservadora na manutenção de ativos de maior liquidez, especialmente durante o período de 2020 e 2021, possivelmente como resposta às condições econômicas adversas do período.