Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se uma tendência de diminuição dessa métrica de 10,57 em 2017 para 7,94 em 2019, indicando uma possível redução na avaliação do mercado em relação ao lucro líquido. Entretanto, no ano de 2021, ocorre um aumento expressivo para 96,74, sugerindo uma potencial mudança de percepção pelo mercado, possivelmente devido a eventos extraordinários ou mudanças na margem de lucro.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Essa relação mantém uma variação relativamente estável entre 6,18 e 6,59 de 2017 a 2018 e 2019, apresentando uma leve alta em 2018. O dado de 2020 está ausente, mas há um aumento expressivo em 2021, chegando a 14,36, o que pode refletir uma reavaliação do mercado diante de mudanças operacionais ou momentos de incerteza econômica.

Relação preço/receita (P/S)

Apresenta uma tendência de queda de 0,92 em 2017 para 0,78 em 2018, e uma estabilidade em 2019. Em 2020, há um aumento expressivo para 1,62, possivelmente relacionado a um impacto financeiro ou a uma recuperação parcial, seguido de uma estabilização em 2021 com o valor de 0,91, retornando próximo ao nível de 2017. Essa métrica indica uma relação variável entre o valor de mercado e a receita gerada pela empresa.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Mostra uma redução gradual de 2,72 em 2017 para 2,46 em 2019, indicando uma leve desaceleração na avaliação de mercado em relação ao valor contábil. Em 2020, há um aumento marcante de 18,01, sugerindo uma forte reavaliação ou expectativa elevada de mercado, seguida por uma redução significativa para 6,97 em 2021, o que pode indicar ajuste de mercado ou uma recuperação na avaliação da empresa em relação ao seu patrimônio.

Preço das ações

Observa-se uma estabilidade relativa no preço das ações entre 2017 e 2018, com valores próximos de US$ 53.46 e US$ 51.08, respectivamente, seguido por um aumento em 2019 para US$ 59.13. Em 2020, ocorreu uma queda significativa para US$ 43.29, provavelmente refletindo o impacto da pandemia de COVID-19 no setor de aviação. Em 2021, o preço diminuiu ligeiramente para US$ 42.33, mantendo-se abaixo do nível de 2017-2019.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou crescimento contínuo de 2017 até 2019, passando de US$ 5.06 para US$ 7.45. Em 2020, houve uma forte queda para -US$ 19.41, indicando prejuízo significativo, possivelmente devido à crise sanitária global. Em 2021, houve uma reversão parcial, com um EPS de US$ 0.44, ainda abaixo do nível pré-pandemia, mas mostrando sinais de recuperação.

P/E (Rácio preço/lucro)

O índice P/E sofreu redução de 10.57 em 2017 para 7.94 em 2019, refletindo uma possível valorização das ações ou uma redução nos lucros. Em 2020, o dado do P/E não está disponível, provavelmente devido ao prejuízo registrado naquele ano. Em 2021, o índice dispara para 96.74, indicando que as ações passaram a estar altamente valorizadas em relação ao lucro atual, refletindo expectativas de recuperação ou de valor de mercado elevado devido ao cenário de pandemia e recuperação subsequente.

Preço das ações

Observa-se uma leve diminuição no preço das ações de 2017 para 2018, seguido por um aumento em 2019. No entanto, houve uma queda significativa em 2020, possivelmente relacionada ao impacto da pandemia de COVID-19, com uma leve recuperação em 2021, porém ainda abaixo do nível iniciado em 2017.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou crescimento de 2017 a 2019, atingindo o seu ponto mais alto nesse período. Em 2020, ocorre uma forte queda negativa, indicando prejuízo operacional, possivelmente devido aos efeitos adversos do cenário pandêmico. Em 2021, há uma recuperação parcial, mas ainda situada em níveis inferiores ao período pré-pandemia.

P/OP (Rácio financeiro)

O rácio mostrou estabilidade ao longo de 2017 a 2018, com uma leve redução em 2019, refletindo possivelmente uma melhora na relação entre preço e lucro operacional. Em 2020, não há dado disponível, provavelmente devido a prejuízos ou volatilidade elevada. Em 2021, o valor aumenta expressivamente, indicando que o mercado valoriza a ação de forma mais agressiva para o período, o que pode refletir expectativas de recuperação ou melhora nos resultados futuros.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória impactada pela pandemia de COVID-19, com deterioração dos resultados em 2020 e sinais de recuperação parcial em 2021. O comportamento do preço das ações e do lucro operacional por ação sugere que, apesar dos prejuízos pontuais, há uma expectativa de recuperação de mercado no curto prazo. A variação no P/OP reforça essa percepção, com uma valorização mais acentuada em 2021.

Ao analisar os preços das ações ao longo do período, observa-se uma leve redução de 2017 para 2018, seguida por aumento em 2019, chegando a um pico de 59,13 dólares. Contudo, a partir de 2019, houve uma queda significativa em 2020, quando o preço caiu para 43,29 dólares, refletindo possivelmente o impacto de eventos macroeconômicos ou setoriais, e uma stableização na redução até 2021, com o preço em 42,33 dólares.

Quanto às vendas por ação, houve um crescimento contínuo de 2017 até 2019, atingindo 73,44 dólares em 2019, o que indica um aumento na eficiência operacional ou na valorização dos ativos. Entretanto, em 2020, houve uma forte queda para 26,79 dólares, possivelmente reflexo de uma crise ou fatores que afetaram o volume de vendas. Em 2021, houve recuperação parcial, elevando-se para 46,72 dólares, embora ainda distante do pico de 2019.

O índice P/S apresentou variações que acompanham as mudanças nas vendas por ação. Entre 2017 e 2018, houve uma redução do valor de 0,92 para 0,78, indicando uma valorização das ações ou uma redução nos preços de venda relativa à receita gerada. Em 2019, houve aumento para 0,81, alinhado ao crescimento nas vendas por ação naquele período. A partir de 2019, o índice sobe significativamente para 1,62, refletindo uma possível valorização do mercado ou uma redução nos valores de mercado em relação às vendas, coincidente com o aumento nas vendas por ação até esse ano. Em 2020, o índice despenca para 0,91, acompanhando a forte queda nas vendas por ação, e em 2021, retoma para 0,91, indicando uma estabilização relativa do múltiplo, ainda que próximo dos níveis de 2018.

De modo geral, o período apresenta um padrão de crescimento até 2019, seguido por uma forte queda em 2020 e uma recuperação parcial em 2021, coincidindo com períodos de volatilidade e possível impacto de eventos adversos econômicos ou globais. Essas tendências sugerem uma tentativa de recuperação após um período de crise, com indicadores que ainda não retornaram aos níveis pré-crise, refletindo o contexto desafiador enfrentado no cenário financeiro analisado.

A análise dos dados revela diversas tendências ao longo do período de cinco anos. Em relação ao preço das ações, observa-se estabilidade moderada de 2017 até 2019, com flutuações que variaram entre aproximadamente US$ 51 e US$ 59. A partir de 2020, há uma significativa redução no valor, chegando a US$ 43,29, e uma leve diminuição em 2021, para US$ 42,33, indicando uma possível pressão de mercado ou impacto de eventos adversos nesse intervalo.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou crescimento consistente de 2017 até 2019, passando de US$ 19,68 para US$ 23,99, refletindo uma melhoria na posição patrimonial por ação. Entretanto, houve uma brusca queda em 2020, chegando a US$ 2,40, o que sugere forte impacto de perdas ou reestruturações, possivelmente relacionados às condições econômicas globais ou específicas do setor. Apesar disso, em 2021, há uma recuperação parcial do BVPS, atingindo US$ 6,07, embora ainda distante do patamar de 2019.

O rácio P/BV acompanha as variações do BVPS e do preço das ações, indicando como o mercado avalia a empresa em relação ao seu valor contábil. Entre 2017 e 2019, esse rácio permaneceu relativamente estável, entre 2,46 e 2,72, sugerindo uma avaliação consistente pelo mercado. Em 2020, contudo, o P/BV dispara para 18,01, refletindo uma discrepância significativa entre o valor de mercado e o valor contábil, possivelmente devido a expectativas de recuperação ou outros fatores de mercado que elevam a percepção de valor, apesar da baixa do BVPS. Em 2021, o rácio diminui para 6,97, indicando uma convergência, porém ainda acima dos níveis pré-2020, sugerindo uma retomada gradual na avaliação de mercado após o impacto negativo de 2020.